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Bovespa Mais ajuda Private Equity só na hora de sair

Segmento para empresas de médio porte no mercado não deve atrair fundos como investidores

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2012 às 15h24.

São Paulo – O empresário Alexandre Souza de Azambuja sonha em registrar cerca de 24 empresas pré-operacionais como companhias abertas. Em entrevista para Exame.com, o executivo disse que a ideia é levar essas companhias para o Bovespa Mais, segmento da bolsa para captação de empresas de médio porte.

Azambuja aposta que fundos de private equity e venture capital seriam investidores naturais para essas companhias dentro do mercado de balcão. “Com as empresas listadas no Bovespa Mais, esses fundos podem comprar ações em leilões e não vão precisar gastar tanto tempo e dinheiro avaliando o mercado e auditando as companhias”, disse. Aparentemente, ele é o único que faz essa aposta.

Quando um fundo de investimentos compra participação numa empresa, ele tem a ideia de atuar nessa companhia, melhorando processos e operações até ver resultado no balanço – e colher os frutos de sua aplicação. “Os fundos de private equity investem em empresas para que elas cresçam e se organizem e por isso não compram ações em leilão”, afirma Clovis Meurer, presidente da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP).

O consórcio de dez corretoras formado para levar empresas de médio porte para o Bovespa Mais também não vê empresas startups como potenciais clientes. “Os próprios fundos de private equity teriam uma resistência a isso, já que não querem apenas aplicar em ações das empresas”, afirma Ricardo Penna de Azevedo, diretor da Planner, uma das corretoras envolvidas no projeto.

O segmento poderia até ser benéfico para a indústria de private equity, mas na via contrária. Uma das portas de saída de uma empresa para o fundo é o IPO. “O segmento poderia ser um instrumento muito eficiente de desinvestimento, pois permitiria o IPO para empresas menores, que não teriam essa oportunidade”, diz Meurer.

Além do mercado de capitais, outras vias comuns para a saída dos fundos de uma companhia investida é a venda da participação para outras empresas, sócios ou fundos.
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Azambuja aposta que fundos de private equity e venture capital seriam investidores naturais para essas companhias dentro do mercado de balcão. “Com as empresas listadas no Bovespa Mais, esses fundos podem comprar ações em leilões e não vão precisar gastar tanto tempo e dinheiro avaliando o mercado e auditando as companhias”, disse. Aparentemente, ele é o único que faz essa aposta.

Quando um fundo de investimentos compra participação numa empresa, ele tem a ideia de atuar nessa companhia, melhorando processos e operações até ver resultado no balanço – e colher os frutos de sua aplicação. “Os fundos de private equity investem em empresas para que elas cresçam e se organizem e por isso não compram ações em leilão”, afirma Clovis Meurer, presidente da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP).

O consórcio de dez corretoras formado para levar empresas de médio porte para o Bovespa Mais também não vê empresas startups como potenciais clientes. “Os próprios fundos de private equity teriam uma resistência a isso, já que não querem apenas aplicar em ações das empresas”, afirma Ricardo Penna de Azevedo, diretor da Planner, uma das corretoras envolvidas no projeto.

O segmento poderia até ser benéfico para a indústria de private equity, mas na via contrária. Uma das portas de saída de uma empresa para o fundo é o IPO. “O segmento poderia ser um instrumento muito eficiente de desinvestimento, pois permitiria o IPO para empresas menores, que não teriam essa oportunidade”, diz Meurer.

Além do mercado de capitais, outras vias comuns para a saída dos fundos de uma companhia investida é a venda da participação para outras empresas, sócios ou fundos.
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