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Bovespa interrompe quedas e espera dados dos EUA

Entretanto, o comportamento das ações de Petrobras pode pesar nos negócios locais

Bovespa: por volta das 10h05, o Ibovespa tinha leve alta de 0,11%, aos 50.470,50 pontos (BM&FBovespa/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2013 às 10h31.

São Paulo - Após o repique de ontem, quando interrompeu uma sequência de quatro quedas consecutivas, a Bovespa abriu o pregão desta sexta-feira sem tendência definida, em linha com a lateralidade dos mercados internacionais.

Porém, o comportamento das ações de Petrobras pode pesar nos negócios locais, após a decisão da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) de impedir que a estatal petrolífera faça operações de comércio exterior.

Já a notícia sobre a elevada dívida em dólar das "empresas X" foi contrabalançada pela informação de que o empresário Eike Batista concluiu a reestruturação das contas do Grupo EBX, o que pode servir de contraponto. Por volta das 10h05, o Ibovespa tinha leve alta de 0,11%, aos 50.470,50 pontos.

O ambiente para os negócios com risco está um pouco mais tranquilo nesta manhã, com os investidores reduzindo o pessimismo sobre a retirada dos estímulos econômicos pelo Federal Reserve após o artigo publicado no Wall Street Journal (WSJ).

O influente colunista Jon Hilsenrath minimizou as preocupações com a estratégia do Fed, ao afirmar que um ajuste no programa não significa que ele vai acabar de uma só vez e tampouco que o Banco Central dos Estados Unidos está perto de aumentar as taxas de juros de curto prazo.

No horário acima, o contrato futuro do S&P 500 para setembro cedia 0,13%, já reagindo aos dados econômicos divulgados nesta manhã, sobre inflação no atacado e as transações correntes nos EUA.


Agora, os investidores aguardam os dados da produção industrial norte-americana em maio (10h15) e a leitura preliminar de junho do índice de sentimento do consumidor (10h55), medido pela Universidade de Michigan.

No noticiário doméstico, as atenções se voltam para as petrolíferas brasileiras listadas na Bolsa. A Petrobras deve ficar no radar dos investidores após a decisão da PGFN, vinculada ao Ministério da Fazenda, de impedir que a empresa faça operações de exportação e de importação. A procuradoria revogou a certidão negativa de débitos da estatal, em meio a uma disputa judicial com a Receita Federal. A decisão pode até atrapalhar a participação da Petrobras nos leilões dos blocos do pré-sal.

Já a OGX deve reagir à notícia, ontem à noite, de que possui 95% da dívida atrelada ao dólar, o equivalente a R$ 7,6 bilhões. A combinação da dívida atrelada à moeda norte-americana de todas as "empresas X" listada na Bolsa corresponde a R$ 24,2 bilhões.

Porém, logo em seguida, o empresário Eike Batista tratou de informar que concluiu a reestruturação da dívida do Gripo EBX e que existem "tão somente dívidas com vencimento de longo prazo". Nas negociações no after market, as ações subiram 1,90% - levemente abaixo do limite de alta, de 2%. É válido lembrar que hoje é o último dia para "zeragem" de posicionamentos do vencimento de opções sobre ações, que acontece na próxima segunda-feira (dia 17).

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São Paulo - Após o repique de ontem, quando interrompeu uma sequência de quatro quedas consecutivas, a Bovespa abriu o pregão desta sexta-feira sem tendência definida, em linha com a lateralidade dos mercados internacionais.

Porém, o comportamento das ações de Petrobras pode pesar nos negócios locais, após a decisão da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) de impedir que a estatal petrolífera faça operações de comércio exterior.

Já a notícia sobre a elevada dívida em dólar das "empresas X" foi contrabalançada pela informação de que o empresário Eike Batista concluiu a reestruturação das contas do Grupo EBX, o que pode servir de contraponto. Por volta das 10h05, o Ibovespa tinha leve alta de 0,11%, aos 50.470,50 pontos.

O ambiente para os negócios com risco está um pouco mais tranquilo nesta manhã, com os investidores reduzindo o pessimismo sobre a retirada dos estímulos econômicos pelo Federal Reserve após o artigo publicado no Wall Street Journal (WSJ).

O influente colunista Jon Hilsenrath minimizou as preocupações com a estratégia do Fed, ao afirmar que um ajuste no programa não significa que ele vai acabar de uma só vez e tampouco que o Banco Central dos Estados Unidos está perto de aumentar as taxas de juros de curto prazo.

No horário acima, o contrato futuro do S&P 500 para setembro cedia 0,13%, já reagindo aos dados econômicos divulgados nesta manhã, sobre inflação no atacado e as transações correntes nos EUA.


Agora, os investidores aguardam os dados da produção industrial norte-americana em maio (10h15) e a leitura preliminar de junho do índice de sentimento do consumidor (10h55), medido pela Universidade de Michigan.

No noticiário doméstico, as atenções se voltam para as petrolíferas brasileiras listadas na Bolsa. A Petrobras deve ficar no radar dos investidores após a decisão da PGFN, vinculada ao Ministério da Fazenda, de impedir que a empresa faça operações de exportação e de importação. A procuradoria revogou a certidão negativa de débitos da estatal, em meio a uma disputa judicial com a Receita Federal. A decisão pode até atrapalhar a participação da Petrobras nos leilões dos blocos do pré-sal.

Já a OGX deve reagir à notícia, ontem à noite, de que possui 95% da dívida atrelada ao dólar, o equivalente a R$ 7,6 bilhões. A combinação da dívida atrelada à moeda norte-americana de todas as "empresas X" listada na Bolsa corresponde a R$ 24,2 bilhões.

Porém, logo em seguida, o empresário Eike Batista tratou de informar que concluiu a reestruturação da dívida do Gripo EBX e que existem "tão somente dívidas com vencimento de longo prazo". Nas negociações no after market, as ações subiram 1,90% - levemente abaixo do limite de alta, de 2%. É válido lembrar que hoje é o último dia para "zeragem" de posicionamentos do vencimento de opções sobre ações, que acontece na próxima segunda-feira (dia 17).

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