Bovespa fecha em leve baixa após Oi perder força
Índice teve variação negativa de 0,15 por cento, a 53.100 pontos, com giro financeiro de 4,66 bilhões de reais
Da Redação
Publicado em 2 de outubro de 2013 às 18h28.
São Paulo - O principal índice da Bovespa encerrou em leve queda nesta quarta-feira, após ter passado a maior parte do dia no azul apoiado nas ações da Oi, que anunciou pela manhã acordo de fusão com a Portugal Telecom.
O Ibovespa recuou 0,15 por cento, a 53.100 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 4,66 bilhões de reais, segundo informações da bolsa.
Cerca de uma hora antes do fim do pregão, o índice inverteu movimento positivo para acompanhar a direção das bolsas dos Estados Unidos, que também fecharam no vermelho com falta de evolução nos debates entre democratas e republicanos para tirar o governo de sua primeira paralisação em 17 anos.
A falha em aprovar um plano orçamentário para o país fazia investidores anteciparem um novo impasse para a elevação do teto da dívida dos EUA, que deve ser aprovada em 15 dias a fim de que a maior economia do mundo evite um calote.
Nesta quarta, o presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que o mercado deve ficar preocupado com o que está acontecendo em Washington, com uma facção de republicanos dispostos a permitir que o país entre em default.
"Não há nenhum sinal de avanço para reverter a decisão de fechamento e os mercados começam a antecipar uma paralisação mais longa que o esperado", afirmou o economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria.
Além da influência externa negativa, por aqui as ações da Oi perderam parte do fôlego do começo do dia.
A preferencial da operadora chegou a subir 12,8 por cento após o anúncio da fusão com a Portugal Telecom, uma de suas principais acionistas, mas perdeu ímpeto e fechou o pregão com alta de 5,21 por cento.
Para analistas do Itaú BBA, apesar de um aumento de capital na Oi previsto no acordo implicar em uma diluição dos acionistas minoritários, "a operação vai não somente levar a um maior alinhamento entre minoritários e controladores como também permitir melhoras operacionais".
As ações da rival Vivo recuaram 2,29 por cento, enquanto a TIM Participações teve leve alta, de 0,56 por cento.
Ajudou ainda a derrubar o índice a ação petroleira OGX, cuja desvalorização se acentuou na parte da tarde. A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou na véspera o rating da petroleira, que decidiu não pagar juros remuneratórios no valor de cerca de 45 milhões de dólares decorrentes de bônus emitidos no exterior.
Os papéis da empresa de logística LLX e mineração MMX também recuaram com força.
Atualizado às 18h28min.
São Paulo - O principal índice da Bovespa encerrou em leve queda nesta quarta-feira, após ter passado a maior parte do dia no azul apoiado nas ações da Oi, que anunciou pela manhã acordo de fusão com a Portugal Telecom.
O Ibovespa recuou 0,15 por cento, a 53.100 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 4,66 bilhões de reais, segundo informações da bolsa.
Cerca de uma hora antes do fim do pregão, o índice inverteu movimento positivo para acompanhar a direção das bolsas dos Estados Unidos, que também fecharam no vermelho com falta de evolução nos debates entre democratas e republicanos para tirar o governo de sua primeira paralisação em 17 anos.
A falha em aprovar um plano orçamentário para o país fazia investidores anteciparem um novo impasse para a elevação do teto da dívida dos EUA, que deve ser aprovada em 15 dias a fim de que a maior economia do mundo evite um calote.
Nesta quarta, o presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que o mercado deve ficar preocupado com o que está acontecendo em Washington, com uma facção de republicanos dispostos a permitir que o país entre em default.
"Não há nenhum sinal de avanço para reverter a decisão de fechamento e os mercados começam a antecipar uma paralisação mais longa que o esperado", afirmou o economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria.
Além da influência externa negativa, por aqui as ações da Oi perderam parte do fôlego do começo do dia.
A preferencial da operadora chegou a subir 12,8 por cento após o anúncio da fusão com a Portugal Telecom, uma de suas principais acionistas, mas perdeu ímpeto e fechou o pregão com alta de 5,21 por cento.
Para analistas do Itaú BBA, apesar de um aumento de capital na Oi previsto no acordo implicar em uma diluição dos acionistas minoritários, "a operação vai não somente levar a um maior alinhamento entre minoritários e controladores como também permitir melhoras operacionais".
As ações da rival Vivo recuaram 2,29 por cento, enquanto a TIM Participações teve leve alta, de 0,56 por cento.
Ajudou ainda a derrubar o índice a ação petroleira OGX, cuja desvalorização se acentuou na parte da tarde. A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou na véspera o rating da petroleira, que decidiu não pagar juros remuneratórios no valor de cerca de 45 milhões de dólares decorrentes de bônus emitidos no exterior.
Os papéis da empresa de logística LLX e mineração MMX também recuaram com força.
Atualizado às 18h28min.