Bovespa fecha em leve alta após sessão volátil
A Bovespa fechou com o seu principal índice em leve alta, após sessão volátil
Da Redação
Publicado em 6 de outubro de 2015 às 17h57.
São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice em leve alta nesta terça-feira, após sessão volátil, com as ações da Petrobras em destaque na ponta positiva diante da disparada do preço do petróleo e após anúncio de corte de gastos e investimentos pela estatal.
O Ibovespa subiu 0,29 por cento, a 47.735 pontos, no sexto pregão consecutivo no azul, maior sequência de altas desde agosto de 2014.
O giro financeiro totalizou 6,4 bilhões de reais. A falta de um rumo definido em Wall Street, com o S&P 500 fechando em queda após cinco altas e o Dow Jones em leve alta, e as perspectivas desfavoráveis do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia global contribuíram para a falta de tendência na Bovespa.
A pauta política local não trouxe eventos relevantes, com a análise pelo Congresso Nacional de vetos da presidente Dilma Rousseff sendo adiada para quarta-feira, quando o Tribunal de Contas da União (TCU) também deve julgar as contas do Executivo em 2014.
DESTAQUES =PETROBRAS fechou com alta de 5,21 por cento nas ordinárias e de 4,73 por cento nas preferenciais, em meio à forte alta dos preços do petróleo. A estatal anunciou na véspera redução de 16 por cento na previsão de gastos operacionais e investimentos para 2015 e 2016, devido à queda nos preços de petróleo e à desvalorização do real frente ao dólar. Ainda repercutiu notícia de que a holandesa SBM vai pagar 1 bilhão de reais à estatal como parte de um acordo de leniência a ser assinado nos próximos dias, conforme informou o jornal O Globo.
=BRF cedeu 3,39 por cento, mesmo após a avaliação favorável de analistas sobre acordo vinculante para compra de parte do negócio de distribuição de congelados da Qatar National Import and Export (QNIE), no Catar. "A compra vem em linha com a estratégia da companhia (BRF) de fortalecer suas operações internacionais e verticalizar as operações no Oriente Médio", disse a corretora Brasil Plural, em nota a clientes. =JBS caiu 3,57 por cento e exerceu um das maiores pressões de baixa no Ibovespa, em meio ao declínio do dólar frente ao real. O câmbio também repercutiu nas ações da fabricante de celulose FIBRIA, que recuaram 3,7 por cento.
=CSN saltou 8,56 por cento, na maior alta entre as ações que compõem o Ibovespa. Para analistas do BTG Pactual, a alta recente dos papéis da siderúrgica se deve a um movimento de cobertura de posições vendidas, já que esperam que os resultados do terceiro trimestre do setor sejam bem fracos, com o câmbio elevando muito os níveis de alavancagem e sem espaço para repasse de preços. "Seríamos vendedores desse rali", disse a equipe do BTG em nota a clientes.
=GOL subiu 4,8 por cento, em meio a movimento de cobertura de posições vendidas amparado na trégua do fortalecimento do dólar.
São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice em leve alta nesta terça-feira, após sessão volátil, com as ações da Petrobras em destaque na ponta positiva diante da disparada do preço do petróleo e após anúncio de corte de gastos e investimentos pela estatal.
O Ibovespa subiu 0,29 por cento, a 47.735 pontos, no sexto pregão consecutivo no azul, maior sequência de altas desde agosto de 2014.
O giro financeiro totalizou 6,4 bilhões de reais. A falta de um rumo definido em Wall Street, com o S&P 500 fechando em queda após cinco altas e o Dow Jones em leve alta, e as perspectivas desfavoráveis do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia global contribuíram para a falta de tendência na Bovespa.
A pauta política local não trouxe eventos relevantes, com a análise pelo Congresso Nacional de vetos da presidente Dilma Rousseff sendo adiada para quarta-feira, quando o Tribunal de Contas da União (TCU) também deve julgar as contas do Executivo em 2014.
DESTAQUES =PETROBRAS fechou com alta de 5,21 por cento nas ordinárias e de 4,73 por cento nas preferenciais, em meio à forte alta dos preços do petróleo. A estatal anunciou na véspera redução de 16 por cento na previsão de gastos operacionais e investimentos para 2015 e 2016, devido à queda nos preços de petróleo e à desvalorização do real frente ao dólar. Ainda repercutiu notícia de que a holandesa SBM vai pagar 1 bilhão de reais à estatal como parte de um acordo de leniência a ser assinado nos próximos dias, conforme informou o jornal O Globo.
=BRF cedeu 3,39 por cento, mesmo após a avaliação favorável de analistas sobre acordo vinculante para compra de parte do negócio de distribuição de congelados da Qatar National Import and Export (QNIE), no Catar. "A compra vem em linha com a estratégia da companhia (BRF) de fortalecer suas operações internacionais e verticalizar as operações no Oriente Médio", disse a corretora Brasil Plural, em nota a clientes. =JBS caiu 3,57 por cento e exerceu um das maiores pressões de baixa no Ibovespa, em meio ao declínio do dólar frente ao real. O câmbio também repercutiu nas ações da fabricante de celulose FIBRIA, que recuaram 3,7 por cento.
=CSN saltou 8,56 por cento, na maior alta entre as ações que compõem o Ibovespa. Para analistas do BTG Pactual, a alta recente dos papéis da siderúrgica se deve a um movimento de cobertura de posições vendidas, já que esperam que os resultados do terceiro trimestre do setor sejam bem fracos, com o câmbio elevando muito os níveis de alavancagem e sem espaço para repasse de preços. "Seríamos vendedores desse rali", disse a equipe do BTG em nota a clientes.
=GOL subiu 4,8 por cento, em meio a movimento de cobertura de posições vendidas amparado na trégua do fortalecimento do dólar.