BOVESPA-Com Wall St, índice sobe e levanta-se do piso em 3 meses
SÃO PAULO, 21 de dezembro (Reuters) - O clima mais leve dos mercados internacionais influenciava a Bovespa, cujo principal índice recuperava-se após ter caído à mínima em três meses. Às 12h46, o Ibovespa marcava alta de 0,98 por cento, aos 67.925 pontos. O giro financeiro da sessão era de 1,22 bilhão de reais. Ações de […]
Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2010 às 11h49.
SÃO PAULO, 21 de dezembro (Reuters) - O clima mais leve dos
mercados internacionais influenciava a Bovespa, cujo principal
índice recuperava-se após ter caído à mínima em três meses.
Às 12h46, o Ibovespa marcava alta de 0,98 por
cento, aos 67.925 pontos. O giro financeiro da sessão era de
1,22 bilhão de reais.
Ações de siderúrgicas, as que mais pesaram sobre o índice
na véspera, invertiam a mão. Em destaque, MMX subia
1,75 por cento, a 10,48 reais. Pouco atrás, Gerdau
ganhava 1,97 por cento, a 22,73 reais.
As blue chips contribuíam com a tendência. O papel
preferencial da Petrobras tinha ganho de 0,98 por
cento, saindo a 25,82 reais, enquanto a da Vale saía
a 50,18 reais, com avanço de 0,76 por cento.
"O mercado está um pouco mais leve por causa da China",
disse Luiz Roberto Monteiro, assessor de investimentos da
corretora Souza Barros.
Nesta manhã, a China declarou apoio às medidas adotadas
pelas autoridades da Europa para lidar com os problemas de
dívida da região. Com isso, o alerta feito pela Moody's, de que
pode reduzir o rating de Portugal, ficou em segundo plano.
Ações de empresas ligadas ao mercado doméstico também se
recuperavam. Lojas Renner , a melhor do índice, subia
3,82 por cento a 56,27 reais. Dentre as construtoras, o
destaque era Cyrela , com incremento de 3,07 por
cento, a 19,12 reais.
Balizando-se entre relatórios de analistas prevendo alta de
25 a 30 por cento do Ibovespa em 2011 e o temor de um repique
na crise de dívida soberana da Europa, os investidores evitavam
posições mais agressivas.
Em relatório com análise grafista, a Itaú Corretora afirmou
que o índice chegou próximo do piso da média móvel de 200 dias,
ponto que, se rompido, poderia levar a novas mínimas. Por outro
lado, uma recuperação viria apenas se o índice se conservar
acima dos 68.200 pontos.
Já com base em análise fundamentalista, o Goldman Sachs
previu que o índice chegará aos 85.500 pontos daqui a doze
meses, enquanto o Santander estabeleceu como meta que o
indicador chegue aos 89 mil pontos no fim de 2011.
ESTRANGEIROS
De acordo com a bolsa paulista, o saldo da movimentação dos
investidores estrangeiros em dezembro apontou a saída líquida
de 177 milhões de reais até o dia 17. No período, o Ibovespa
caiu 0,65 por cento.
(Reportagem de Aluísio Alves; edição de Nathália Ferreira)
SÃO PAULO, 21 de dezembro (Reuters) - O clima mais leve dos
mercados internacionais influenciava a Bovespa, cujo principal
índice recuperava-se após ter caído à mínima em três meses.
Às 12h46, o Ibovespa marcava alta de 0,98 por
cento, aos 67.925 pontos. O giro financeiro da sessão era de
1,22 bilhão de reais.
Ações de siderúrgicas, as que mais pesaram sobre o índice
na véspera, invertiam a mão. Em destaque, MMX subia
1,75 por cento, a 10,48 reais. Pouco atrás, Gerdau
ganhava 1,97 por cento, a 22,73 reais.
As blue chips contribuíam com a tendência. O papel
preferencial da Petrobras tinha ganho de 0,98 por
cento, saindo a 25,82 reais, enquanto a da Vale saía
a 50,18 reais, com avanço de 0,76 por cento.
"O mercado está um pouco mais leve por causa da China",
disse Luiz Roberto Monteiro, assessor de investimentos da
corretora Souza Barros.
Nesta manhã, a China declarou apoio às medidas adotadas
pelas autoridades da Europa para lidar com os problemas de
dívida da região. Com isso, o alerta feito pela Moody's, de que
pode reduzir o rating de Portugal, ficou em segundo plano.
Ações de empresas ligadas ao mercado doméstico também se
recuperavam. Lojas Renner , a melhor do índice, subia
3,82 por cento a 56,27 reais. Dentre as construtoras, o
destaque era Cyrela , com incremento de 3,07 por
cento, a 19,12 reais.
Balizando-se entre relatórios de analistas prevendo alta de
25 a 30 por cento do Ibovespa em 2011 e o temor de um repique
na crise de dívida soberana da Europa, os investidores evitavam
posições mais agressivas.
Em relatório com análise grafista, a Itaú Corretora afirmou
que o índice chegou próximo do piso da média móvel de 200 dias,
ponto que, se rompido, poderia levar a novas mínimas. Por outro
lado, uma recuperação viria apenas se o índice se conservar
acima dos 68.200 pontos.
Já com base em análise fundamentalista, o Goldman Sachs
previu que o índice chegará aos 85.500 pontos daqui a doze
meses, enquanto o Santander estabeleceu como meta que o
indicador chegue aos 89 mil pontos no fim de 2011.
ESTRANGEIROS
De acordo com a bolsa paulista, o saldo da movimentação dos
investidores estrangeiros em dezembro apontou a saída líquida
de 177 milhões de reais até o dia 17. No período, o Ibovespa
caiu 0,65 por cento.
(Reportagem de Aluísio Alves; edição de Nathália Ferreira)