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Bovespa cai em meio à expectativa da reforma ministerial

Às 10h19, o Ibovespa caía 0,04% aos 45.295,34 pontos. As PNs e ONs da Petrobras também caíam, a despeito da alta do preço do petróleo no exterior

Expectativa: às 10h19, o Ibovespa caía 0,04% aos 45.295,34 pontos. As PNs e ONs da Petrobras também caíam, a despeito da alta do preço do petróleo no exterior (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2015 às 11h23.

São Paulo - A queda das bolsas em Nova York e na Europa pesam sobre a Bovespa nesta sexta-feira, 2. A bolsa paulista abriu em queda, oscilou para o campo positivo, e voltou a cair.

No exterior, pesa o resultado ruim sobre a atividade econômica nos Estados Unidos e a baixa geração de empregos. O giro financeiro na Bovespa é baixo mesmo para o horário, em que a bolsas em Manhattan acabaram de iniciar as negociações.

Na agenda doméstica, os agentes aguardam o anúncio da reforma ministerial pela presidente Dilma Rousseff, marcado para as 10h30 e que já está atrasado.

A expectativa é de que, ao dar mais espaço para o PMDB, Dilma consiga barrar pedidos de impeachment no Congresso e aprovar o pacote de ajuste fiscal.

Isso, entretanto, está longe de ser uma certeza. Analistas entendem que, apesar de o PMDB receber mais ministérios na reforma a ser anunciada daqui a pouco, o partido do vice-presidente vem se manifestando contra a recriação da CPMF, que permitiria o ajuste fiscal mais importante para o Pais pensar a voltar a crescer só a partir de 2017.

No cenário corporativo, a Petrobras segue no foco dos investidores após ser questionada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para explicar uma operação de renegociação de dívidas com a Amazonas Energia e que foi realizada em abril.

Às 10h19, o Ibovespa caía 0,04% aos 45.295,34 pontos. As PNs e ONs da Petrobras também caíam, a despeito da alta do preço do petróleo no exterior.

Os papeis da Vale e de grandes bancos também perdiam valor. Como pano de fundo, pesa a confirmação da retração da produção industrial em setembro, apesar de o resultado ter vindo um pouco melhor que a mediana calculada pelo AE Projeções.

O risco do Brasil percebido pelos estrangeiros voltou a subir, de acordo com o CDS (Credit Default Swap, na sigla em inglês). Apesar da alta, o CDS segue abaixo dos 500 pontos. Na manhã desta sexta-feira, o CDS de cinco anos estava em 465 pontos-base, vindo de 463 no fechamento de quinta-feira, segundo fonte do mercado.

A leve alta no contrato de proteção a risco de calotes do Brasil foi igualmente observada nos CDSs de outros emergentes, que permanecem abaixo do patamar dos 400 pontos. O CDS de cinco anos da Rússia estava em 372; o da Turquia, em 315; o da África do Sul, 294; e da Indonésia, 266.

Em destaque no exterior: a economia dos EUA criou 142 mil empregos em setembro, bem menos que os 200 mil postos de trabalho previstos por analistas numa pesquisa da Dow Jones Newswires, sugerindo que a recente turbulência econômica global comprometeu a recuperação do país.

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São Paulo - A queda das bolsas em Nova York e na Europa pesam sobre a Bovespa nesta sexta-feira, 2. A bolsa paulista abriu em queda, oscilou para o campo positivo, e voltou a cair.

No exterior, pesa o resultado ruim sobre a atividade econômica nos Estados Unidos e a baixa geração de empregos. O giro financeiro na Bovespa é baixo mesmo para o horário, em que a bolsas em Manhattan acabaram de iniciar as negociações.

Na agenda doméstica, os agentes aguardam o anúncio da reforma ministerial pela presidente Dilma Rousseff, marcado para as 10h30 e que já está atrasado.

A expectativa é de que, ao dar mais espaço para o PMDB, Dilma consiga barrar pedidos de impeachment no Congresso e aprovar o pacote de ajuste fiscal.

Isso, entretanto, está longe de ser uma certeza. Analistas entendem que, apesar de o PMDB receber mais ministérios na reforma a ser anunciada daqui a pouco, o partido do vice-presidente vem se manifestando contra a recriação da CPMF, que permitiria o ajuste fiscal mais importante para o Pais pensar a voltar a crescer só a partir de 2017.

No cenário corporativo, a Petrobras segue no foco dos investidores após ser questionada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para explicar uma operação de renegociação de dívidas com a Amazonas Energia e que foi realizada em abril.

Às 10h19, o Ibovespa caía 0,04% aos 45.295,34 pontos. As PNs e ONs da Petrobras também caíam, a despeito da alta do preço do petróleo no exterior.

Os papeis da Vale e de grandes bancos também perdiam valor. Como pano de fundo, pesa a confirmação da retração da produção industrial em setembro, apesar de o resultado ter vindo um pouco melhor que a mediana calculada pelo AE Projeções.

O risco do Brasil percebido pelos estrangeiros voltou a subir, de acordo com o CDS (Credit Default Swap, na sigla em inglês). Apesar da alta, o CDS segue abaixo dos 500 pontos. Na manhã desta sexta-feira, o CDS de cinco anos estava em 465 pontos-base, vindo de 463 no fechamento de quinta-feira, segundo fonte do mercado.

A leve alta no contrato de proteção a risco de calotes do Brasil foi igualmente observada nos CDSs de outros emergentes, que permanecem abaixo do patamar dos 400 pontos. O CDS de cinco anos da Rússia estava em 372; o da Turquia, em 315; o da África do Sul, 294; e da Indonésia, 266.

Em destaque no exterior: a economia dos EUA criou 142 mil empregos em setembro, bem menos que os 200 mil postos de trabalho previstos por analistas numa pesquisa da Dow Jones Newswires, sugerindo que a recente turbulência econômica global comprometeu a recuperação do país.

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