Bovespa cai 2% e anula ganhos da semana
O Ibovespa operou no terreno negativo durante todo o dia, acompanhando os mercados internacionais
Da Redação
Publicado em 1 de junho de 2012 às 18h07.
São Paulo - O mês de junho começou com notícias ruins vindas de todos os lados, o que fez a Bovespa seguir na trajetória de queda que levou o principal índice da Bolsa a encerrar maio com perda de 11,86%. O Ibovespa operou no terreno negativo durante todo o dia, acompanhando os mercados internacionais.
O índice registrou perda de 2,00% no pregão desta sexta-feira, aos 53.402,90 pontos. Na semana, o índice acumula desvalorização de 1,95%, e no ano, declínio de 5,90%. Na máxima do dia, o indicador ficou estável, aos 54.488 pontos e, mínima, caiu 2,58%, aos 53.087 pontos, próximo de perder o patamar dos 53 mil pontos, um importante suporte para a Bolsa. O giro alcançou R$ 6,216 bilhões.
O mês é novo mas as notícias são velhas. O pessimismo reinou diante do bombardeio de indicadores que apontam um cenário de desaceleração das economias da China, zona do euro e Estados Unidos, além do PIB igualmente fraco aqui no Brasil.
"A gente já vinha se arrastando nos últimos dias e, hoje, com esse noticiário nada favorável, vamos terminar a semana em queda mesmo", disse o operador da mesa institucional da Renascença Corretora, Luiz Roberto Monteiro. Na avaliação do profissional, caso o cenário externo continue nesse ritmo, com China e EUA mostrando desaquecimento, a Bovespa deve cair rumo aos 50 mil pontos.
A Bolsa só não recuou mais por conta do cenário corporativo, que ajudou a garantir alguma força compradora, apesar de tratar-se de investidores que procuram ganhos no intraday, e, portanto, não representam uma tendência consistente para os próximos pregões.
Entre os destaques de alta do dia aparece a JBS (+1,10%), que intensificou os ganhos após a notícia de que a J&F, holding que controla a empresa de alimentos, desistiu oficialmente da compra da Delta Construções. Também configuram no ranking TIM (+2,46%), Redecard (+1,61%), Companhia de Transmissão Paulista (+1,51%) e Usiminas (+1,09%).
Entre as blue chips, as ações ON da Petrobras marcaram declínio de 0,51%, e as PN recuaram 1,73%. Já a Vale viu seus papéis ON perderem 1,57%, e os PNA caírem 1,63%.
Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones registrou desvalorização de 2,22%, o S&P caiu 2,46% e o Nasdaq perdeu 2,82%.
São Paulo - O mês de junho começou com notícias ruins vindas de todos os lados, o que fez a Bovespa seguir na trajetória de queda que levou o principal índice da Bolsa a encerrar maio com perda de 11,86%. O Ibovespa operou no terreno negativo durante todo o dia, acompanhando os mercados internacionais.
O índice registrou perda de 2,00% no pregão desta sexta-feira, aos 53.402,90 pontos. Na semana, o índice acumula desvalorização de 1,95%, e no ano, declínio de 5,90%. Na máxima do dia, o indicador ficou estável, aos 54.488 pontos e, mínima, caiu 2,58%, aos 53.087 pontos, próximo de perder o patamar dos 53 mil pontos, um importante suporte para a Bolsa. O giro alcançou R$ 6,216 bilhões.
O mês é novo mas as notícias são velhas. O pessimismo reinou diante do bombardeio de indicadores que apontam um cenário de desaceleração das economias da China, zona do euro e Estados Unidos, além do PIB igualmente fraco aqui no Brasil.
"A gente já vinha se arrastando nos últimos dias e, hoje, com esse noticiário nada favorável, vamos terminar a semana em queda mesmo", disse o operador da mesa institucional da Renascença Corretora, Luiz Roberto Monteiro. Na avaliação do profissional, caso o cenário externo continue nesse ritmo, com China e EUA mostrando desaquecimento, a Bovespa deve cair rumo aos 50 mil pontos.
A Bolsa só não recuou mais por conta do cenário corporativo, que ajudou a garantir alguma força compradora, apesar de tratar-se de investidores que procuram ganhos no intraday, e, portanto, não representam uma tendência consistente para os próximos pregões.
Entre os destaques de alta do dia aparece a JBS (+1,10%), que intensificou os ganhos após a notícia de que a J&F, holding que controla a empresa de alimentos, desistiu oficialmente da compra da Delta Construções. Também configuram no ranking TIM (+2,46%), Redecard (+1,61%), Companhia de Transmissão Paulista (+1,51%) e Usiminas (+1,09%).
Entre as blue chips, as ações ON da Petrobras marcaram declínio de 0,51%, e as PN recuaram 1,73%. Já a Vale viu seus papéis ON perderem 1,57%, e os PNA caírem 1,63%.
Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones registrou desvalorização de 2,22%, o S&P caiu 2,46% e o Nasdaq perdeu 2,82%.