Mercados

BOVESPA-Ambiente ameno abre espaço para recuperação da bolsa

(Texto atualizado com comentários e dados do fechamento oficial) Por Rodolfo Barbosa SÃO PAULO, 20 de outubro (Reuters) - A bolsa de valores brasileira encerrou a quarta-feira com valorização, sem notícias negativas que acabassem com o clima mais ameno da sessão tanto no Brasil quanto lá fora, com o mercado aguardando um Copom sem surpresas. […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2010 às 17h44.

(Texto atualizado com comentários e dados do fechamento
oficial)

Por Rodolfo Barbosa

SÃO PAULO, 20 de outubro (Reuters) - A bolsa de valores
brasileira encerrou a quarta-feira com valorização, sem
notícias negativas que acabassem com o clima mais ameno da
sessão tanto no Brasil quanto lá fora, com o mercado aguardando
um Copom sem surpresas.

O Ibovespa , principal índice de ações do país,
encerrou com valorização de 0,77 por cento, a 70.404 pontos,
depois de cair 2,6 por cento na véspera. O giro financeiro foi
de 6,69 bilhões de reais.

Após cair nas duas sessões anteriores, a ausência de
notícias mais decisivas abriu espaço para uma recuperação do
Ibovespa, que seguiu de perto neste pregão o movimento em Wall
Street.

Na parte da tarde a divulgação do Livro Bege pelo Federal
Reserve nos Estados Unidos não mudou o rumo dos negócios em
Nova York, que desde a abertura analisava bons balanços
corporativos e os movimentos do dólar.

"Amanhã (quinta-feira) os dados chineses devem ser a
notícia forte para dar um rumo mais definido aos negócios, algo
que não tivemos hoje", afirmou o analista Pedro Galdi, da
corretora SLW.

Segundo a Banif Securities, o principal evento doméstico
nesta quarta-feira, a decisão do Copom, não teve influência
relevante, "à medida em que o consenso é quase unânime sobre a
manutenção" da taxa de juros em 10,75 por cento ao ano.

No Ibovespa, as principais blue chips tiveram um dia
divergente. As ações preferenciais da Vale
terminaram com alta de 2,54 por cento, a 49,30 reais, ao passo
que suas ordinárias subiram 2,97 por cento, para 54,78 reais.

Enquanto isso, as preferenciais da Petrobras
fecharam em queda de 1,15 por cento, a 24,99 reais, e as
ordinárias perderam 0,54 por cento, a 27,50 reais.

O destaque negativo do dia ficou por conta do setor
siderúrgico, com as produtoras de aço figurando entre as
maiores perdas do Ibovespa.

As ações Usiminas lideraram as quedas, com recuo
de 4,29 por cento para as ordinárias e de 3,61 por cento para
as preferenciais, para 22,78 e 20,03 reais, respectivamente. As
ordinárias da CSN mostraram desvalorização de 2,16
por cento, saindo a 27,69 reais.

O Instituto Aço Brasil (IABr) divulgou que a produção de
aço bruto no país caiu 7 por cento em setembro na comparação
com o mês anterior. "Consideramos os dados de setembro
novamente negativos", afirmou a corretora Brascan em relatório,
destacando, entre outras coisas, o aumento das importações.

(Edição de Cesar Bianconi)

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Mercados

Hapvida (HAPV3) vai investir até R$ 600 milhões em novos hospitais em SP e RJ

"O mundo está passando por um processo grande de transformação", diz André Leite, CIO da TAG

Ibovespa fecha em leve alta de olho em relatório bimestral de despesas; dólar cai a R$ 5,57

Ações da Ryanair caem quase 15% após lucro da empresa desabar

Mais na Exame