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Bovespa acompanha cautela externa e abre em baixa

A carregada agenda econômica norte-americana do dia pode trazer volatilidade aos negócios locais


	Bovespa: por volta das 10h, o Ibovespa caía 0,27%, aos 61.561,63 pontos, na mínima
 (Gustavo Kahil/EXAME.com)

Bovespa: por volta das 10h, o Ibovespa caía 0,27%, aos 61.561,63 pontos, na mínima (Gustavo Kahil/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - A Bovespa volta a adotar um comportamento lateral nesta quarta-feira, com viés negativo, em meio à cautela renovada nos mercados internacionais diante das incertezas sobre a questão fiscal nos Estados Unidos.

A carregada agenda econômica norte-americana do dia pode trazer volatilidade aos negócios locais, redobrando as atenções ao fluxo de capital externo nas ações brasileiras. Por volta das 10h, o Ibovespa caía 0,27%, aos 61.561,63 pontos, na mínima.

Operadores das mesas de renda variável identificaram nesta terça-feira (15), pela primeira vez no mês, uma presença mais forte dos investidores estrangeiros na ponta vendedora. Dados da BM&F Bovespa mostram ingressos sucessivos de recursos externos na Bolsa entre 10 de dezembro de 2012 e 11 de janeiro de 2013, ou durante 21 pregões consecutivos, totalizando aportes de mais de R$ 6 bilhões.

Para esses profissionais foi essa posição que provocou um descolamento da Bolsa em relação aos mercados em Nova York, perto do fim da sessão desta terça-feira. Resta saber se os "gringos" estão em vias de iniciar um movimento mais intenso de realização de lucros, o que poderia dificultar a permanência do Ibovespa na faixa dos 61 mil pontos, ou se apenas estão buscando uma acomodação do mercado doméstico no patamar atual.

Por enquanto, as preocupações recorrentes sobre a negociação do novo teto da dívida norte-americana abortam uma tendência mais positiva entre os mercados financeiros globais. Na avaliação do Banco Mundial, a falta de acordo em torno de questões orçamentárias nos EUA está limitando o crescimento econômico de todo o mundo e representa um risco maior do que a crise da zona do euro.

Para o economista-chefe da instituição, Kaushik Basu, os EUA podem entrar em recessão se os cortes no orçamento do país ocorrerem como programado, em março.

No horário acima, em Nova York, o futuro do S&P 500 caía 0,16%. Com a questão do teto da dívida dos EUA no radar, os investidores também aguardam uma série de dados e eventos econômicos relevantes previstos para o dia. Na Europa, as perdas também prevalecem entre as principais bolsas europeias.

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