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Bovespa abre em queda, abaixo dos 52 mil pontos

O impasse quanto a uma solução para a crise das dívidas na zona do euro e o crescente temor de recessão no mundo inibem a disposição dos investidores por ativos de risco

Ibovespa cai 1,29% na abertura, aos 51.649 pontos (Marcel Salim/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2011 às 10h29.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em baixa, e o mês de outubro não deve abandonar a volatilidade forte que vem marcando os negócios locais nos últimos tempos. O impasse quanto a uma solução concreta para a crise das dívidas na zona do euro e o crescente temor de recessão no mundo inibem a disposição dos investidores por ativos de risco. Nem mesmo a desvalorização de mais de 24% no acumulado do ano deve estimular os negócios locais nesta reta final de 2011. Às 10h11, o índice Bovespa (Ibovespa) caía 1,29%, aos 51.649 pontos.

"Ainda tem mais espaço para a Bolsa cair, se houver algum fator que pressione os ativos para baixo", avalia o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, apesar da desoladora performance da renda variável brasileira.

E o novo mês começa com os mercados globais ainda sobre a estigma europeia. Durante o fim de semana, a Grécia revelou que não cumprirá as metas de déficit orçamentário em 2011 e em 2012, determinadas pelo plano de resgate da União Europeia (UE), Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI). "Mas isso não impede que a ajuda financeira seja liberada ao país", avalia Galdi, acreditando que não se tem mais muito o que fazer com a Grécia. "A decisão é se ela vai quebrar agora ou depois", completa.

Ao mesmo tempo, crescem as preocupações quanto à dinâmica da economia global, cuja sinais de desaceleração podem ser traduzidos em uma recessão no mundo, em breve.

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"Ainda tem mais espaço para a Bolsa cair, se houver algum fator que pressione os ativos para baixo", avalia o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, apesar da desoladora performance da renda variável brasileira.

E o novo mês começa com os mercados globais ainda sobre a estigma europeia. Durante o fim de semana, a Grécia revelou que não cumprirá as metas de déficit orçamentário em 2011 e em 2012, determinadas pelo plano de resgate da União Europeia (UE), Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI). "Mas isso não impede que a ajuda financeira seja liberada ao país", avalia Galdi, acreditando que não se tem mais muito o que fazer com a Grécia. "A decisão é se ela vai quebrar agora ou depois", completa.

Ao mesmo tempo, crescem as preocupações quanto à dinâmica da economia global, cuja sinais de desaceleração podem ser traduzidos em uma recessão no mundo, em breve.

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