Exame Logo

Bovespa abre em leve alta, de olho no exterior

As incertezas quanto à condução da política monetária do Fed faz com que a cautela persista nos mercados internacionais nesta manhã

Mulher passa em frente ao logo da Bovespa, em São Paulo: às 10h10, o Ibovespa subia 0,15%, aos 54.682,72 pontos (REUTERS/Nacho Doce)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 10h44.

São Paulo - A Bovespa volta a ser testada no pregão desta terça-feira, 24, podendo colocar novamente em xeque o patamar dos 54 mil pontos. Isso porque a cautela persiste nos mercados internacionais nesta manhã, com uma ligeira tendência negativa para o dia, diante das incertezas quanto à condução da política monetária do Federal Reserve .

A agenda econômica repleta de indicadores e discursos de autoridades, no Brasil e no exterior, pode aguçar a volatilidade entre os ativos de risco. Às 10h10, o Ibovespa subia 0,15%, aos 54.682,72 pontos.

Em Nova York, os índices futuros das bolsas também não encontram uma direção única, com -0,02% para o S&P 500 e +0,11% para o Nasdaq 100, na expectativa pelos índices de preços de moradias em cidades norte-americanas em julho, que saem logo mais, às 10 horas.

Na sequência, às 11 horas, é a vez do índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos em setembro, além do índice regional de atividade em Richmond. Também estão previstos os discursos das presidentes de distritais do Fed, Esther George (Kansas City) e Sandra Pianalto (Cleveland), às 14 horas e às 10h30, respectivamente.

Pela manhã, o presidente do Fed de Nova York e membro votante do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), William Dudley, afirmou, em entrevista à rede de televisão CNBC, que a redução de estímulos monetários por parte do Fed ainda pode ocorrer este ano, mas dependerá dos indicadores do país.

Ele observou que a economia norte-americana tem ficado mais fraca desde a reunião de junho do Fomc. Para Dudley, os investidores precipitaram-se nas conclusões em relação à redução dos estímulos e ressaltou que o Comitê do Fed está tentando ser o mais transparente possível. "O cronograma para redução de estímulos está intacto", disse.

Além das incertezas sobre o Fed, a equipe de analistas da Um Investimentos lembra que os investidores permanecerão atentos às discussões para aprovação do orçamento dos EUA nos próximos dias. "As discussões entre congressistas, com foco no teto do endividamento dos EUA que pode ser atingido no próximo mês, também serão monitoradas", ressaltam.

Internamente, os investidores devem apenas acompanhar as declarações da presidente Dilma Rousseff, na abertura da 68ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), bem como do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

No âmbito corporativo, destaque para o setor de telefonia. As ações da Tim podem reagir à notícia de que a Telefónica e seus parceiros italianos chegaram a um acordo permitindo que a companhia espanhola se torne acionista majoritário da Telco, controladora da Telecom Italia.

Veja também

São Paulo - A Bovespa volta a ser testada no pregão desta terça-feira, 24, podendo colocar novamente em xeque o patamar dos 54 mil pontos. Isso porque a cautela persiste nos mercados internacionais nesta manhã, com uma ligeira tendência negativa para o dia, diante das incertezas quanto à condução da política monetária do Federal Reserve .

A agenda econômica repleta de indicadores e discursos de autoridades, no Brasil e no exterior, pode aguçar a volatilidade entre os ativos de risco. Às 10h10, o Ibovespa subia 0,15%, aos 54.682,72 pontos.

Em Nova York, os índices futuros das bolsas também não encontram uma direção única, com -0,02% para o S&P 500 e +0,11% para o Nasdaq 100, na expectativa pelos índices de preços de moradias em cidades norte-americanas em julho, que saem logo mais, às 10 horas.

Na sequência, às 11 horas, é a vez do índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos em setembro, além do índice regional de atividade em Richmond. Também estão previstos os discursos das presidentes de distritais do Fed, Esther George (Kansas City) e Sandra Pianalto (Cleveland), às 14 horas e às 10h30, respectivamente.

Pela manhã, o presidente do Fed de Nova York e membro votante do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), William Dudley, afirmou, em entrevista à rede de televisão CNBC, que a redução de estímulos monetários por parte do Fed ainda pode ocorrer este ano, mas dependerá dos indicadores do país.

Ele observou que a economia norte-americana tem ficado mais fraca desde a reunião de junho do Fomc. Para Dudley, os investidores precipitaram-se nas conclusões em relação à redução dos estímulos e ressaltou que o Comitê do Fed está tentando ser o mais transparente possível. "O cronograma para redução de estímulos está intacto", disse.

Além das incertezas sobre o Fed, a equipe de analistas da Um Investimentos lembra que os investidores permanecerão atentos às discussões para aprovação do orçamento dos EUA nos próximos dias. "As discussões entre congressistas, com foco no teto do endividamento dos EUA que pode ser atingido no próximo mês, também serão monitoradas", ressaltam.

Internamente, os investidores devem apenas acompanhar as declarações da presidente Dilma Rousseff, na abertura da 68ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), bem como do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

No âmbito corporativo, destaque para o setor de telefonia. As ações da Tim podem reagir à notícia de que a Telefónica e seus parceiros italianos chegaram a um acordo permitindo que a companhia espanhola se torne acionista majoritário da Telco, controladora da Telecom Italia.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame