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Bovespa abre em baixa em meio a temor de recessão

Apesar do feriado nos EUA, o que reduz a liquidez dos negócios locais, o nervosismo toma conta dos mercados internacionais, recheados de dúvidas sobre a dinâmica global

A perda dos 58 mil pontos pelo Ibovespa, ao final da semana passada, reforça as apostas de que o ambiente ainda não é favorável para os negócios com risco (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2011 às 10h32.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em queda, propensa a entregar mais uma parcela da alta verificada na semana passada, comprometendo a performance deste início de setembro. Apesar do feriado nos Estados Unidos, o que deve reduzir a liquidez dos negócios locais, o nervosismo toma conta dos mercados internacionais, recheados de dúvidas sobre a dinâmica econômica global. Às 10h09, o índice Bovespa (Ibovespa) tinha queda de 1,73%, aos 55.550 pontos.

O efeito calendário e a inesperada redução na Selic (taxa básica de juros) camuflaram o desempenho da Bolsa desde os últimos dias de agosto, mas especialistas afirmam que é hora de voltar à realidade. Para esses profissionais, a tendência de alta no curto prazo evaporou-se diante das incertezas vindas do cenário externo, principalmente após a decepção com o relatório oficial sobre o mercado de trabalho (payroll) dos EUA no mês passado.

A perda dos 58 mil pontos pelo Ibovespa, ao final da semana passada, reforça as apostas de que o ambiente ainda não é favorável para os negócios com risco. Porém, a defesa dos 55 mil pontos é fundamental para que a Bolsa não engate uma nova onda vendedora mais acentuada.

Nesta manhã, ao menos no exterior, o sentimento de aversão ao risco agrava o comportamento dos mercados, com uma fuga dos investidores em busca de proteção. Além do saldo zero no mercado de trabalho norte-americano no mês passado, também pesam nos negócios a desaceleração do crescimento econômico na zona do euro para a mínima em dois anos em agosto; a derrota do partido de Angela Merkel nas eleições regionais, em pleno estado natal da chanceler alemã; e ações judiciais contra 17 grandes bancos nos EUA por causa de empréstimos arriscados relacionados a hipotecas.

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O efeito calendário e a inesperada redução na Selic (taxa básica de juros) camuflaram o desempenho da Bolsa desde os últimos dias de agosto, mas especialistas afirmam que é hora de voltar à realidade. Para esses profissionais, a tendência de alta no curto prazo evaporou-se diante das incertezas vindas do cenário externo, principalmente após a decepção com o relatório oficial sobre o mercado de trabalho (payroll) dos EUA no mês passado.

A perda dos 58 mil pontos pelo Ibovespa, ao final da semana passada, reforça as apostas de que o ambiente ainda não é favorável para os negócios com risco. Porém, a defesa dos 55 mil pontos é fundamental para que a Bolsa não engate uma nova onda vendedora mais acentuada.

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