Bovespa abre em alta, mas volatilidade deve continuar
A fraca agenda econômica do dia deixa os investidores sem bússola, e as ações ficam reféns de giros curtos
Da Redação
Publicado em 28 de setembro de 2011 às 10h36.
São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o pregão de hoje em alta, acompanhando a acomodação dos negócios nos mercados internacionais, após ter seguido com menos ímpeto os dois dias de euforia no exterior. Às 10h11, o índice Bovespa (Ibovespa) subia 0,65%, aos 54.271 pontos.
A fraca agenda econômica do dia deixa os investidores sem bússola, e as ações ficam reféns de giros curtos. Internamente, a falta de vigor das matérias-primas e as preocupações inflacionárias são fatores de pressão.
Desde a tarde de ontem, a disposição para as compras de ativos de risco sofreu um abalo, diante da notícia de que alguns países da zona do euro passaram a discordar dos termos do novo pacote de resgate financeiro à Grécia. Porém, a aprovação da expansão do Fundo de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF) pelo Parlamento da Finlândia, hoje cedo, ainda alimenta esperanças.
"Nada ainda está confirmado, tampouco certo de que os novos empréstimos à Grécia serão capazes de aliviar as preocupações no mercado financeiro em relação ao futuro do país e também da zona do euro", ressalta, em relatório, o analista da Um Investimentos Eduardo Oliveira.
Oliveira acrescenta que, internamente, o cenário para a inflação continua pesando sobre os negócios locais, inibindo uma evolução consistente da Bolsa. Dessa forma, nem mesmo a expectativa de cortes mais intensos na taxa básica de juros, a Selic, já a partir da reunião deste mês, é capaz de estimular o mercado acionário doméstico.
São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o pregão de hoje em alta, acompanhando a acomodação dos negócios nos mercados internacionais, após ter seguido com menos ímpeto os dois dias de euforia no exterior. Às 10h11, o índice Bovespa (Ibovespa) subia 0,65%, aos 54.271 pontos.
A fraca agenda econômica do dia deixa os investidores sem bússola, e as ações ficam reféns de giros curtos. Internamente, a falta de vigor das matérias-primas e as preocupações inflacionárias são fatores de pressão.
Desde a tarde de ontem, a disposição para as compras de ativos de risco sofreu um abalo, diante da notícia de que alguns países da zona do euro passaram a discordar dos termos do novo pacote de resgate financeiro à Grécia. Porém, a aprovação da expansão do Fundo de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF) pelo Parlamento da Finlândia, hoje cedo, ainda alimenta esperanças.
"Nada ainda está confirmado, tampouco certo de que os novos empréstimos à Grécia serão capazes de aliviar as preocupações no mercado financeiro em relação ao futuro do país e também da zona do euro", ressalta, em relatório, o analista da Um Investimentos Eduardo Oliveira.
Oliveira acrescenta que, internamente, o cenário para a inflação continua pesando sobre os negócios locais, inibindo uma evolução consistente da Bolsa. Dessa forma, nem mesmo a expectativa de cortes mais intensos na taxa básica de juros, a Selic, já a partir da reunião deste mês, é capaz de estimular o mercado acionário doméstico.