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Bovespa abre em alta e já retoma os 57 mil pontos

Ontem, a bolsa brasileira caiu forte, 2,7%, e devolveu tudo e mais um pouco

A aceleração da queda dos negócios locais durante a tarde de ontem não foi corroborada por um cenário externo mais avesso ao risco (Marcel Salim/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2011 às 10h51.

São Paulo - Depois de devolver tudo e mais um pouco na véspera, a Bolsa de Valores de São Paulo ( Bovespa ) abriu hoje novamente ajustando-se aos mercados internacionais. A aceleração da queda dos negócios locais durante a tarde de ontem não foi corroborada por um cenário externo mais avesso ao risco. Ao contrário, apesar de a dinâmica na Europa continuar a mesma nesta manhã - com a alta dos juros dos títulos de países soberanos sendo contida pelo Banco Central Europeu (BCE) - o Congresso dos EUA aprovou, na noite de ontem, a lei orçamentária para o ano fiscal de 2012. Resta saber se esse alívio será capaz de trazer os investidores de volta às compras até o fim do dia. Às 11h18, o Ibovespa subia 0,45%, aos 57.228,19 pontos.

"Hoje o ajuste é para cima", afirmou um operador de uma corretora paulista, lembrando que o início da sessão de ontem foi dedicado a uma correção (para baixo) por causa da defasagem no fechamento da Bolsa no dia anterior em relação ao desempenho nos mercados em Nova York. Para o profissional, a queda de quase 2,7% do Ibovespa ontem, já abaixo dos 57 mil pontos, foi "um pouco exagerada".

No exterior, depois de operarem nas primeiras horas do dia no terreno negativo, os índices futuros das Bolsas de Nova York e as principais bolsas europeias, com exceção de Londres, operavam em alta, perto do horário citado acima.

Nos dois lados do Atlântico, os negócios são sustentados por esperanças de que o BCE esteja planejando aumentar seu arsenal de medidas para conter a crise das dívidas europeias, bem como a aprovação pelo Senado e pela Câmara norte-americanos do projeto de lei que elimina a mais recente ameaça de fechamento do governo Obama, destinando recursos para vários agências governamentais durante o ano fiscal de 2012, iniciado em outubro.

Por aqui, as medidas fiscais rigorosas, as políticas econômicas adotadas pelo governo Dilma e a resposta do Banco Central às pressões inflacionárias levaram a Standard & Poor's a elevar a nota de risco de crédito (rating) do Brasil em um degrau. O rating brasileiro de longo prazo em moeda estrangeira passou de BBB- para BBB, segundo nível do chamado grau de investimento. A perspectiva do Brasil, ainda segundo a S&P, é estável.

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"Hoje o ajuste é para cima", afirmou um operador de uma corretora paulista, lembrando que o início da sessão de ontem foi dedicado a uma correção (para baixo) por causa da defasagem no fechamento da Bolsa no dia anterior em relação ao desempenho nos mercados em Nova York. Para o profissional, a queda de quase 2,7% do Ibovespa ontem, já abaixo dos 57 mil pontos, foi "um pouco exagerada".

No exterior, depois de operarem nas primeiras horas do dia no terreno negativo, os índices futuros das Bolsas de Nova York e as principais bolsas europeias, com exceção de Londres, operavam em alta, perto do horário citado acima.

Nos dois lados do Atlântico, os negócios são sustentados por esperanças de que o BCE esteja planejando aumentar seu arsenal de medidas para conter a crise das dívidas europeias, bem como a aprovação pelo Senado e pela Câmara norte-americanos do projeto de lei que elimina a mais recente ameaça de fechamento do governo Obama, destinando recursos para vários agências governamentais durante o ano fiscal de 2012, iniciado em outubro.

Por aqui, as medidas fiscais rigorosas, as políticas econômicas adotadas pelo governo Dilma e a resposta do Banco Central às pressões inflacionárias levaram a Standard & Poor's a elevar a nota de risco de crédito (rating) do Brasil em um degrau. O rating brasileiro de longo prazo em moeda estrangeira passou de BBB- para BBB, segundo nível do chamado grau de investimento. A perspectiva do Brasil, ainda segundo a S&P, é estável.

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