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Bovespa abre em alta, com Petrobras e Vale no azul

A alta é uma tentativa de dar continuidade aos ganhos registrados na terça-feira


	Operadores na Bovespa: às 10h20, o Ibovespa subia 1,15%, aos 52.661,32 pontos
 (Germano Lüders/EXAME)

Operadores na Bovespa: às 10h20, o Ibovespa subia 1,15%, aos 52.661,32 pontos (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2014 às 10h17.

São Paulo - A Bovespa abriu em alta o pregão desta quarta-feira, 19, véspera de feriado na cidade de São Paulo, tentando dar continuidade aos ganhos registrados na terça-feira, 20.

A abertura no campo positivo ocorre após a melhora dos mercados internacionais, sendo que os índices futuros das bolsas de Nova York firmaram-se no azul.

Porém, não está descartada certa cautela nos negócios locais ao longo do dia, diante das incertezas sobre a equipe econômica no segundo mandato do governo Dilma.

s investidores digerem a estratégia do Planalto de ofuscar os impactos negativos das investigações da Operação Lava Jato, que ainda mantêm a Petrobras nos holofotes, e preparar uma agenda "positiva".

Às 10h20, o Ibovespa subia 1,15%, aos 52.661,32 pontos, na pontuação máxima do dia. Na mínima, o índice à vista oscilou em baixa de 0,06%, aos 52.032 pontos.

Entre as empresas estatais, Petrobras ON subia 1,34% e Petrobras PN avançava 0,72%; Eletrobras ON e PNB figuravam entre os principais destaques de alta de 3,61% e 3,58%, nesta ordem; e Banco do Brasil ON ganhava 1,73%.

Ainda entre as blue chips, Vale ON estava na máxima, com alta de 0,45% e Vale PNA crescia 0,32%.

Em Wall Street, os índices futuros das bolsas de Nova York viraram para o campo positivo, com o S&P 500 exibindo +0,02% e o Dow Jones registrando ganhos de 0,09%.

A melhora vinda dos mercados norte-americanos tenta impulsionar as praças europeias, antes da divulgação das construções de moradias iniciadas em outubro nos Estados Unidos e, principalmente, da publicação da ata da reunião de política monetária do Federal Reserve, às 17 horas.

O foco dos investidores está concentrado, agora, em Brasília, onde o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, iniciou há pouco os trabalhos para elaborar medidas de estímulo ao setor industrial.

Para ele, se o Congresso não construir flexibilização, só restará ao governo federal parar investimentos os investimentos.

Ele se refere à aprovação, ontem à noite, na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do projeto de lei que flexibiliza a meta do superávit primário do governo central.

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