Mercados

Bovespa abre em alta com foco na OGX

A OGX pode fazer um pedido de recuperação judicial ainda nesta semana


	Prédio da Bovespa, em São Paulo:  às 10h05, o Ibovespa subia 0,35%, aos 54.731,87 pontos, na máxima
 (Nacho Doce/Reuters)

Prédio da Bovespa, em São Paulo:  às 10h05, o Ibovespa subia 0,35%, aos 54.731,87 pontos, na máxima (Nacho Doce/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 09h52.

São Paulo - A iminência de um pedido de recuperação judicial pela OGX, ou mesmo de um decreto de falência da empresa pelos credores externos, mantém as atenções da Bovespa concentradas na petrolífera de Eike Batista.

Contudo, a agenda econômica externa é relevante nesta quarta-feira, 30, com os investidores na expectativa pelo comunicado do Federal Reserve, que será acompanhado da decisão de política monetária, e pelos indicadores norte-americanos do dia. Às 10h05, o Ibovespa subia 0,35%, aos 54.731,87 pontos, na máxima.

Essa abertura em alta da Bolsa brasileira acompanha o viés positivo verificado nos mercados internacionais, onde o futuro do índice S&P 500 ganhava 0,20%, no mesmo horário.

Na terça-feira, 29, na sessão regular, o Dow Jones e o S&P 500 fecharam em novos níveis recordes de alta, em meio às apostas de que os estímulos econômicos nos Estados Unidos permanecerão intactos, por ora, diante do recente impasse fiscal e dos dados econômicos mais fracos.

A decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) será conhecida às 16 horas. Antes disso, às 10h15, sai o relatório sobre criação de empregos no setor privado neste mês e, às 10h30, é a vez da inflação ao consumidor (CPI) em setembro. Além disso, o Congresso dos EUA reúne-se em um comitê orçamentário conjunto para tentar elaborar um orçamento até meados de dezembro.

Mas o comportamento dos negócios locais vai depender da pressão em OGX. Segundo apuração do Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, nesta quinta-feira, 31, vence os 30 dias de carência para a empresa pagar aos credores uma dívida de juros vencida dia 1º de outubro.

A partir de sexta-feira, 1º de novembro a companhia estaria inadimplente e os credores poderiam pedir a falência. Por isso, avalia um operador, se não entrar, a qualquer momento, com o pedido de recuperação judicial, a empresa passa a correr o risco. Também no noticiário corporativo, os balanços do terceiro trimestre de Usiminas e TIM podem instigar movimentos pontuais nas ações dessas empresas ou no setor que representam.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresEmpresasGás e combustíveisIndústria do petróleoOGpar (ex-OGX)Petróleo

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa fecha perto da estabilidade após corte de gastos e apagão global

Mais na Exame