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Bolsas na Europa sobem em meio a temor de conflito entre Irã e Israel

Investidores ainda estão cautelosos sobre como será a resposta israelense aos ataques vindos de Teerã

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 15 de abril de 2024 às 07h55.

Os mercados europeus tiveram alta nesta segunda-feira em meio ao aumento das tensões geopolíticas após o ataque maciço de drones e mísseis do Irã contra Israel na noite de sábado.

O índice regional Stoxx 600 subia 0,24% às 10h15, horário de Londres, com os setores negociando em território misto. As ações industriais lideraram os ganhos, subindo 1,1%, enquanto o setor de petróleo e gás caiu 1,7% devido ao aumento dos riscos no Oriente Médio.

O FTSE 100 de Londres era o único dos principais índices europeus que caía nesta segunda-feira - baixa de 0,47%. Já o alemão DAX subia 0,81%. E o francês CAC 40 crescia 0,67%.

Uma notícia que ganhou destaque nesta segunda no mercado europeu foi a valorização das ações da empresa de software bancário Temenos, que saltaram 18% nas primeiras negociações do dia. Isso aconteceu porque a companhia disse que uma investigação independente sobre as alegações feitas pela Hindenburg Research, uma empresa de pesquisa de investimentos dos EUA com foco em vendas a descoberto, foi considerada "imprecisa e enganosa".

A Hindenburg havia alegado que "grandes irregularidades contábeis" ocorreram na empresa suíça em fevereiro, fazendo com que as ações despencassem. Mas a revisão descobriu que as alegações feitas pela Hindenburg sobre a empresa foram "distorcidas ou fora de contexto", segundo a Temenos em comunicado.

Ataques do Irã no final de semana

Um dia após ataque, o Conselho de Segurança da ONU pediu cautela a todos os lados. O secretário-geral Antonio Guterres, afirmou que Oriente Médio está 'na beira do abismo', e que um conflito de grande porte traria grandes impactos para a população civil.

O Irã lançou mais de 300 drones e mísseis contra alvos militares em Israel no sábado, em um ataque que o presidente dos EUA, Joe Biden, descreveu como "sem precedentes", mas a Casa Branca adiantou que não iria participar de retaliações contra o Irã.

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