Bolsas na Europa caem com preocupação sobre Ásia e euro
O índice Stoxx 600 teve baixa de 0,67%, fechando o dia aos 348,61 pontos
Da Redação
Publicado em 8 de dezembro de 2014 às 15h40.
Londres - Os dados fracos no mercado asiático e preocupações sobre o desempenho econômico da zona do euro após o rebaixamento do rating da Itália pela agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) pesaram sobre as ações europeias nesta segunda-feira, 8, e fizeram as bolsas de Londres, Frankfurt, Paris e Madri fecharem o pregão nas mínimas do dia.
O índice Stoxx 600 teve baixa de 0,67%, fechando o dia aos 348,61 pontos.
Durante o dia, os investidores ponderaram os dados da balança comercial da China, que indicaram um aumento nas exportações menor do que o previsto pelos analistas.
As vendas externas em novembro avançaram 4,7% na comparação anual, ante a expectativa de alta de 8%. Já as importações caíram 6,7%, quando o previsto era um crescimento de 4,9%.
O mercado acionário europeu também foi impactado pela revisão do Produto Interno Bruto (PIB) japonês para -1,9% no terceiro trimestre, ante estimativa anterior de -1,6%.
Além disso, o rebaixamento da nota BBB da Itália para BBB- pela S&P e dados industriais fracos na Alemanha, divulgados hoje, levantaram novas dúvidas sobre a saúde financeira da zona do euro.
Em Londres, o FTSE 100 caiu 1,05%, para os 6.672,15 pontos, impactado pelo noticiário na Ásia e na Europa, mas também pelo recuo nos preços do petróleo.
A composição do índice apresenta uma proporção grande de empresas dependentes da commodity e cujos papéis são afetados negativamente pela desvalorização do produto.
O discurso de Ewald Nowotny, do Banco Central Europeu (BCE), repercutiu negativamente em Frankfurt. A ideia de que a região passa por um "enfraquecimento massivo" levou a bolsa a cair 0,72%, para os 10.805,20 pontos.
As ações negociadas em Paris também seguiram a tendência pessimista ante o desempenho econômico da China e do Japão, levando o índice CAC-40 a cair 1%, aos 4.375,48 pontos.
O destaque foram os papéis da Saint-Gobain, que recuaram 6,2% no pregão devido às considerações de analistas de que o preço oferecido para a compra de uma porção controladora na empresa Sika, especializada em químicos para a indústria e a construção civil, é elevado demais.
Além disso, os diretores da companhia suíça afirmaram que deixarão seus cargos caso a negociação vá adiante.
Em Milão, o FTSEMIB recuou 0,68%, aos 19.951 pontos, com os juros dos títulos da dívida de vencimento em 10 anos subindo para pouco mais de 2%, refletindo a queda na demanda pelo ativo após a ação da S&P.
Em Madri, o Ibex 35 teve variação negativa de 0,88%, para a mínima do dia a 10.805,20 pontos.
O PSI 20, de Lisboa, também fechou o dia no vermelho, com recuo de 1,12%, aos 5.202,46 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.
Londres - Os dados fracos no mercado asiático e preocupações sobre o desempenho econômico da zona do euro após o rebaixamento do rating da Itália pela agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) pesaram sobre as ações europeias nesta segunda-feira, 8, e fizeram as bolsas de Londres, Frankfurt, Paris e Madri fecharem o pregão nas mínimas do dia.
O índice Stoxx 600 teve baixa de 0,67%, fechando o dia aos 348,61 pontos.
Durante o dia, os investidores ponderaram os dados da balança comercial da China, que indicaram um aumento nas exportações menor do que o previsto pelos analistas.
As vendas externas em novembro avançaram 4,7% na comparação anual, ante a expectativa de alta de 8%. Já as importações caíram 6,7%, quando o previsto era um crescimento de 4,9%.
O mercado acionário europeu também foi impactado pela revisão do Produto Interno Bruto (PIB) japonês para -1,9% no terceiro trimestre, ante estimativa anterior de -1,6%.
Além disso, o rebaixamento da nota BBB da Itália para BBB- pela S&P e dados industriais fracos na Alemanha, divulgados hoje, levantaram novas dúvidas sobre a saúde financeira da zona do euro.
Em Londres, o FTSE 100 caiu 1,05%, para os 6.672,15 pontos, impactado pelo noticiário na Ásia e na Europa, mas também pelo recuo nos preços do petróleo.
A composição do índice apresenta uma proporção grande de empresas dependentes da commodity e cujos papéis são afetados negativamente pela desvalorização do produto.
O discurso de Ewald Nowotny, do Banco Central Europeu (BCE), repercutiu negativamente em Frankfurt. A ideia de que a região passa por um "enfraquecimento massivo" levou a bolsa a cair 0,72%, para os 10.805,20 pontos.
As ações negociadas em Paris também seguiram a tendência pessimista ante o desempenho econômico da China e do Japão, levando o índice CAC-40 a cair 1%, aos 4.375,48 pontos.
O destaque foram os papéis da Saint-Gobain, que recuaram 6,2% no pregão devido às considerações de analistas de que o preço oferecido para a compra de uma porção controladora na empresa Sika, especializada em químicos para a indústria e a construção civil, é elevado demais.
Além disso, os diretores da companhia suíça afirmaram que deixarão seus cargos caso a negociação vá adiante.
Em Milão, o FTSEMIB recuou 0,68%, aos 19.951 pontos, com os juros dos títulos da dívida de vencimento em 10 anos subindo para pouco mais de 2%, refletindo a queda na demanda pelo ativo após a ação da S&P.
Em Madri, o Ibex 35 teve variação negativa de 0,88%, para a mínima do dia a 10.805,20 pontos.
O PSI 20, de Lisboa, também fechou o dia no vermelho, com recuo de 1,12%, aos 5.202,46 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.