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Bolsas fecham em leve queda em NY em dia de volatilidade

Operadores afirmam esperar movimentos bruscos nos mercados em 2015, em meio à contínua queda dos preços do petróleo e à expectativa de aumento dos juros nos EUA


	NYSE: agentes do mercado ficaram hesitantes quanto à perspectiva de estímulos por parte do BCE
 (Mario Tama/ Getty Images)

NYSE: agentes do mercado ficaram hesitantes quanto à perspectiva de estímulos por parte do BCE (Mario Tama/ Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 19h25.

Nova York - As bolsas de Nova York fecharam em leve queda nesta terça-feira, 13, depois de um dia marcado por grande volatilidade.

Após começarem o dia com alta de mais de 1%, os principais indicadores acionários americanos se voltaram para o terreno negativo, influenciados pela persistente queda nos preços do petróleo - que aumenta os temores de deflação - e pelos questionamentos da Alemanha quanto à legalidade do programa de compras de bônus soberanos do Banco Central Europeu (BCE).

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,15% aos 17.613,68 pontos, enquanto o Nasdaq recuou 0,07%, aos 4.661,50 pontos. O S&P 500 terminou em baixa de 0,26%, aos 2.023,03 pontos.

Operadores afirmam esperar mais movimentos bruscos nos mercados em 2015, em meio à contínua queda dos preços do petróleo e à expectativa de aumento dos juros nos Estados Unidos.

"Se você olhar para a volatilidade que tivemos nos últimos meses, verá que ela é bastante grande", afirmou Joe Spinelli, do Deutsche Bank.

"A volatilidade crescente é algo que devemos nos conformar (...) não apenas com ações específicas, mas também com moedas e commodities."

Nesta terça-feira, agentes do mercado ficaram hesitantes quanto à perspectiva de estímulos por parte do BCE.

"Neste momento, o BCE é tão importante para as bolsas norte-americanas quanto o Federal Reserve", afirmou o estrategista da Weeden & Co., Michael Purves.

"Muita gente espera que eles anunciem os estímulos na forma da compra de bônus soberanos."

Parte dos investidores também está de olho na temporada de balanços do quarto trimestre, que começou informalmente ontem, com a divulgação dos números da Alcoa.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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