Bolsas europeias recuam sob temos com crescimento global
No meio da manhã, a aversão ao risco ganhou força com indicadores ruins de vendas no varejo e de inflação no atacado dos EUA
Da Redação
Publicado em 15 de outubro de 2014 às 15h43.
São Paulo - As bolsas europeias fecharam em forte baixa nesta quarta-feira, 15, com duas delas nas mínimas da sessão, mais uma vez influenciadas por preocupações com o crescimento econômico mundial após a publicação de dados fracos da China e dos Estados Unidos.
O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 3,16%, a 311,36 pontos.
O mau humor começou desde a abertura, com as ações na Europa reagindo aos últimos números de inflação ao consumidor na China, cuja taxa anual recuou para 1,6% em setembro, de 2,0% em agosto, atingindo o menor nível desde janeiro de 2010.
O resultado reforçou temores de que a demanda doméstica se enfraqueceu, o que favorece a desaceleração vista na segunda maior economia do mundo.
No meio da manhã, a aversão ao risco ganhou força com indicadores ruins de vendas no varejo e de inflação no atacado dos EUA.
No mês passado, o setor varejista norte-americano vendeu 0,3% menos que em agosto, quando a previsão era de uma queda menor, de 0,1%.
Já o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) do país caiu 0,1% em setembro ante o mês anterior, contrariando a estimativa de uma alta de 0,1%.
Além disso, a questão do ebola continua alimentando a cautela na Europa. Hoje, foi confirmado o segundo caso de contágio nos EUA, um dia após um funcionário da Organização das Nações Unidas (ONU) que era tratado da doença ter morrido na Alemanha. No oeste da África, o surto de ebola já deixou mais de 4 mil mortos.
Também pesou nos mercados europeus temores em relação ao futuro da Grécia após o primeiro-ministro Antonis Samaras ter convocado para hoje uma reunião de emergência do gabinete.
Com o pior desempenho na Europa, a Bolsa de Milão despencou 4,44% e o índice FTSE Mib fechou a 18.304,99 pontos, a mínima da sessão.
A perda ocorreu apesar de uma revisão que tirou a Itália da recessão técnica ao mostrar estabilidade no Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre ante o anterior.
Londres também encerrou o pregão na mínima do dia, com o FTSE 100 recuando 2,83%, a 6.211,64 pontos.
No mercado inglês, o destaque negativo foi a farmacêutica irlandesa Shire, cujas ações caíram 22,2% após a norte-americana AbbVie anunciar que está reconsiderando a oferta feita anteriormente para a compra da companhia com sede em Dublin.
Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 3,63%, a 3.939,72 pontos, enquanto em Frankfurt, o DAX cedeu 2,87%, a 8.571,95 pontos, após atingir uma nova mínima em 12 meses durante a sessão.
A Lufthansa foi destaque de baixa na Alemanha, com queda de 1,3% após o anúncio de uma greve na sua unidade Germanwings.
Nas bolsas de países considerados periféricos, a desvalorização foi igualmente acentuada.
Em Madri, o índice Ibex 35 caiu 3,59%, a 9.838,50 pontos, e em Lisboa, o PSI-20 teve perda de 3,21%, a 5.079,57 pontos.
Com informações da Dow Jones Newswires.
São Paulo - As bolsas europeias fecharam em forte baixa nesta quarta-feira, 15, com duas delas nas mínimas da sessão, mais uma vez influenciadas por preocupações com o crescimento econômico mundial após a publicação de dados fracos da China e dos Estados Unidos.
O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 3,16%, a 311,36 pontos.
O mau humor começou desde a abertura, com as ações na Europa reagindo aos últimos números de inflação ao consumidor na China, cuja taxa anual recuou para 1,6% em setembro, de 2,0% em agosto, atingindo o menor nível desde janeiro de 2010.
O resultado reforçou temores de que a demanda doméstica se enfraqueceu, o que favorece a desaceleração vista na segunda maior economia do mundo.
No meio da manhã, a aversão ao risco ganhou força com indicadores ruins de vendas no varejo e de inflação no atacado dos EUA.
No mês passado, o setor varejista norte-americano vendeu 0,3% menos que em agosto, quando a previsão era de uma queda menor, de 0,1%.
Já o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) do país caiu 0,1% em setembro ante o mês anterior, contrariando a estimativa de uma alta de 0,1%.
Além disso, a questão do ebola continua alimentando a cautela na Europa. Hoje, foi confirmado o segundo caso de contágio nos EUA, um dia após um funcionário da Organização das Nações Unidas (ONU) que era tratado da doença ter morrido na Alemanha. No oeste da África, o surto de ebola já deixou mais de 4 mil mortos.
Também pesou nos mercados europeus temores em relação ao futuro da Grécia após o primeiro-ministro Antonis Samaras ter convocado para hoje uma reunião de emergência do gabinete.
Com o pior desempenho na Europa, a Bolsa de Milão despencou 4,44% e o índice FTSE Mib fechou a 18.304,99 pontos, a mínima da sessão.
A perda ocorreu apesar de uma revisão que tirou a Itália da recessão técnica ao mostrar estabilidade no Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre ante o anterior.
Londres também encerrou o pregão na mínima do dia, com o FTSE 100 recuando 2,83%, a 6.211,64 pontos.
No mercado inglês, o destaque negativo foi a farmacêutica irlandesa Shire, cujas ações caíram 22,2% após a norte-americana AbbVie anunciar que está reconsiderando a oferta feita anteriormente para a compra da companhia com sede em Dublin.
Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 3,63%, a 3.939,72 pontos, enquanto em Frankfurt, o DAX cedeu 2,87%, a 8.571,95 pontos, após atingir uma nova mínima em 12 meses durante a sessão.
A Lufthansa foi destaque de baixa na Alemanha, com queda de 1,3% após o anúncio de uma greve na sua unidade Germanwings.
Nas bolsas de países considerados periféricos, a desvalorização foi igualmente acentuada.
Em Madri, o índice Ibex 35 caiu 3,59%, a 9.838,50 pontos, e em Lisboa, o PSI-20 teve perda de 3,21%, a 5.079,57 pontos.
Com informações da Dow Jones Newswires.