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Bolsas europeias recuam pelo 3º dia consecutivo

As ações de telecomunicações tiveram, no entanto, um desempenho acima da média auxiliadas por especulações sobre fusões e aquisições

Ações: o FTSE-100 fechou em queda de 0,35%, a 1.385 pontos, recuando da máxima atingida na quinta-feira (REUTERS/Paul Hackett)
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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2014 às 14h52.

Londres - As ações europeias caíram pela terceira sessão consecutiva nesta terça-feira, com companhias que negociam commodities denominadas em dólares, como petróleo , sendo impactadas após investidores aumentarem as apostas em que a alta dos juros dos Estados unidos virá mais cedo que o esperado.

Uma pesquisa de economistas do Federal Reserve, banco central dos EUA, publicada na segunda-feira, mostrou que membros do Fed esperam uma trajetória mais alta para os juros do que investidores, impulsionando os rendimentos dos bônus e levando o dólar a uma máxima de 14 meses contra o euro.

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O índice FTSE urofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, fechou em queda de 0,35 por cento, a 1.385 pontos, recuando ainda mais da máxima de seis anos e meio atingida na quinta-feira no auge de um rali de quatro semanas.

O petróleo e outras commodities que dependem de crescimento econômico caíram após o relatório do Fed, pressionando papéis de petroleiras como a Royal Dutch Shell, que amargou recuo em suas duas classes de ações de 1 e 1,5 por cento.

As ações de telecomunicações tiveram, no entanto, um desempenho acima da média auxiliadas por especulações sobre fusões e aquisições.

A Telecom Italia subiu 3 por cento após a mexicana América Móvil afirmar que irá negociar com a brasileira Oi uma oferta conjunta para comprar a unidade brasileira do grupo italiano, a TIM Participações.

Marco Fossati, investidor da companhia italiana, disse na semana passada que qualquer oferta pela TIM deve atribuir um valor para a companhia de telefonia móvel brasileira de cerca de 11 vezes o lucro.

"Espera-se que a oferta seja generosa", disse um analista baseado em Milão, destacando que a oferta recente da espanhola Telefónica pela GVT avaliou o grupo em 12 vezes o lucro.

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