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Bolsas europeias fecham mistas com dados positivos

As bolsas foram pressionadas por elevação das tensões no Leste Europeu

Bolsa de Frankfurt: o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, cedeu 0,49%, para 9.556,02 pontos, com ganho semanal de 1,64% (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2014 às 15h04.

São Paulo - Os mercados de ações da Europa fecharam em direções divergentes nesta sexta-feira, 02, após a publicação de indicadores da região e do relatório de emprego dos EUA, que mostraram sinais de recuperação em ambos os lados do Atlântico.

Contudo, as bolsas foram pressionadas por elevação das tensões no Leste Europeu, depois que o governo ucraniano lançou uma operação militar contra ativistas pró-Rússia na cidade de Slovyansk, no leste do país.

O índice Stoxx 600 encerrou em baixa de 0,22%, a 337,76 pontos, limitando o ganho semanal a 1,28%.

Segundo relatos da imprensa russa, duas aeronaves foram abatidas por grupos pró-Moscou durante conflitos, o que causou três mortes e a captura de um dos pilotos ucranianos.

Já o presidente interino da Ucrânia, Oleksandr Turchynov, afirmou que muitos insurgentes simpatizantes do Kremlin foram mortos ou feridos.

O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, cedeu 0,49%, para 9.556,02 pontos, com ganho semanal de 1,64%.

As ações na Alemanha são sensíveis aos acontecimentos na Ucrânia por causa da forte relação comercial e de energia do país com a Europa Oriental e a Rússia.

Em caminho semelhante, o índice CAC 40, de Paris, cedeu 0,65% nesta sexta-feira e ganhou 0,33% na semana, aos 4.458,17 pontos.

Em Milão, o índice FTSE Mib perdeu 0,01%, para 21.782,00 pontos, com avanço semanal de 1,94%.

Por outro lado, foram conhecidos hoje diversos dados que mostraram situação melhor que o esperado na indústria e no emprego na zona do euro.

Calculada para medir o movimento de pedidos e encomendas entre empresas, a pesquisa gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) da zona do euro registrou em abril leitura de 53,4, acima dos 53,0 de março e ligeiramente superior à previsão dos analistas, de 53,3.

O levantamento realizado pela Markit Economics mostra aceleração da expansão da atividade manufatureira, já que leituras acima de 50 mostram crescimento do faturamento.

A recuperação é visível em vários países. O PMI industrial da Irlanda, por exemplo, está no patamar mais elevado em 38 meses. Na Itália, foi registrada a leitura mais elevada em 36 meses.

De acordo com a pesquisa, todos os países analisados pelo estudo registraram crescimento da produção e novos pedidos em abril.

A taxa de desemprego da zona do euro também foi conhecida nesta manhã e ficou inalterada em 11,8% em março, segundo dados divulgados hoje pela Eurostat, a agência oficial de estatísticas da União Europeia. O dado ficou ligeiramente melhor que a aposta dos analistas de indicador em 11,9%.

Para alguns analistas, a recuperação da indústria e o cenário estável do emprego podem fazer com que o Banco Central Europeu (BCE) adie eventuais medidas para tentar afastar o risco de deflação na região.

Vale observar, porém, que a pesquisa Markit do PMI industrial destacou que em abril "tanto os preços de venda como os preços de compra diminuíram de novo". Ou seja, segue a tendência de deflação no atacado.

Do outro lado do Atlântico, os EUA criaram 288 mil empregos em abril, bem mais do que as 215 mil vagas previstas por analistas.

Além disso, os números de geração de postos de março e fevereiro foram revistos para cima e a taxa de desemprego do país recuou a 6,3% no mês passado, de 6,7% em março, atingindo o menor nível desde setembro de 2008 e ficando abaixo da estimativa de 6,6%.

Com isso, o índice PSI 20, de Lisboa, ganhou 0,99% hoje e 2,62% na semana, encerrado o pregão aos 7.530,85 pontos.

O índice IBEX 35, de Madri, avançou 0,15%, para 10.474,50 pontos, com ganho semanal de 1,63%. Em Londres, o índice FTSE 100 terminou o dia aos 6.822,42 pontos, com ganho de 0,20% nesta sexta-feira e de 2,05% na semana. Com informações da Dow Jones.

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São Paulo - Os mercados de ações da Europa fecharam em direções divergentes nesta sexta-feira, 02, após a publicação de indicadores da região e do relatório de emprego dos EUA, que mostraram sinais de recuperação em ambos os lados do Atlântico.

Contudo, as bolsas foram pressionadas por elevação das tensões no Leste Europeu, depois que o governo ucraniano lançou uma operação militar contra ativistas pró-Rússia na cidade de Slovyansk, no leste do país.

O índice Stoxx 600 encerrou em baixa de 0,22%, a 337,76 pontos, limitando o ganho semanal a 1,28%.

Segundo relatos da imprensa russa, duas aeronaves foram abatidas por grupos pró-Moscou durante conflitos, o que causou três mortes e a captura de um dos pilotos ucranianos.

Já o presidente interino da Ucrânia, Oleksandr Turchynov, afirmou que muitos insurgentes simpatizantes do Kremlin foram mortos ou feridos.

O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, cedeu 0,49%, para 9.556,02 pontos, com ganho semanal de 1,64%.

As ações na Alemanha são sensíveis aos acontecimentos na Ucrânia por causa da forte relação comercial e de energia do país com a Europa Oriental e a Rússia.

Em caminho semelhante, o índice CAC 40, de Paris, cedeu 0,65% nesta sexta-feira e ganhou 0,33% na semana, aos 4.458,17 pontos.

Em Milão, o índice FTSE Mib perdeu 0,01%, para 21.782,00 pontos, com avanço semanal de 1,94%.

Por outro lado, foram conhecidos hoje diversos dados que mostraram situação melhor que o esperado na indústria e no emprego na zona do euro.

Calculada para medir o movimento de pedidos e encomendas entre empresas, a pesquisa gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) da zona do euro registrou em abril leitura de 53,4, acima dos 53,0 de março e ligeiramente superior à previsão dos analistas, de 53,3.

O levantamento realizado pela Markit Economics mostra aceleração da expansão da atividade manufatureira, já que leituras acima de 50 mostram crescimento do faturamento.

A recuperação é visível em vários países. O PMI industrial da Irlanda, por exemplo, está no patamar mais elevado em 38 meses. Na Itália, foi registrada a leitura mais elevada em 36 meses.

De acordo com a pesquisa, todos os países analisados pelo estudo registraram crescimento da produção e novos pedidos em abril.

A taxa de desemprego da zona do euro também foi conhecida nesta manhã e ficou inalterada em 11,8% em março, segundo dados divulgados hoje pela Eurostat, a agência oficial de estatísticas da União Europeia. O dado ficou ligeiramente melhor que a aposta dos analistas de indicador em 11,9%.

Para alguns analistas, a recuperação da indústria e o cenário estável do emprego podem fazer com que o Banco Central Europeu (BCE) adie eventuais medidas para tentar afastar o risco de deflação na região.

Vale observar, porém, que a pesquisa Markit do PMI industrial destacou que em abril "tanto os preços de venda como os preços de compra diminuíram de novo". Ou seja, segue a tendência de deflação no atacado.

Do outro lado do Atlântico, os EUA criaram 288 mil empregos em abril, bem mais do que as 215 mil vagas previstas por analistas.

Além disso, os números de geração de postos de março e fevereiro foram revistos para cima e a taxa de desemprego do país recuou a 6,3% no mês passado, de 6,7% em março, atingindo o menor nível desde setembro de 2008 e ficando abaixo da estimativa de 6,6%.

Com isso, o índice PSI 20, de Lisboa, ganhou 0,99% hoje e 2,62% na semana, encerrado o pregão aos 7.530,85 pontos.

O índice IBEX 35, de Madri, avançou 0,15%, para 10.474,50 pontos, com ganho semanal de 1,63%. Em Londres, o índice FTSE 100 terminou o dia aos 6.822,42 pontos, com ganho de 0,20% nesta sexta-feira e de 2,05% na semana. Com informações da Dow Jones.

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