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Bolsas europeias fecham em queda diante de recuo do petróleo

O índice pan-europeu Stoxx Europe 600 terminou a sessão com -0,62%, aos 336,27 pontos

Bolsas: o índice pan-europeu Stoxx Europe 600 terminou a sessão com -0,62%, aos 336,27 pontos (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2016 às 15h18.

São Paulo - As bolsas europeias fecharam em baixa nesta segunda-feira, 25, pressionadas por uma nova queda nos preços do petróleo.

Apesar da recuperação vista nos mercados acionários na semana passada, analistas destacam que os temores que pesaram sobre as ações no início do ano permanecem: a desaceleração da economia da China, o enfraquecimento dos mercados emergentes e o plano do Federal Reserve de elevar os juros nos EUA durante este ano - embora a expectativa para a reunião desta semana seja de manutenção da atual de política monetária.

O índice pan-europeu Stoxx Europe 600 terminou a sessão com -0,62%, aos 336,27 pontos.

A bolsa de Londres fechou com queda de 0,39% no índice FTSE-100, aos 5.877,00 pontos.

Companhias ligadas a recursos naturais foram destaque, como a mineradora Rio Tinto, que caiu 3,5%, e a petroleira BP, que teve baixa de 0,7%. Os bancos também estiveram entre as quedas em razão de relatos sobre a potencial necessidade de mais provisões. Lloyds recuou 5,9%.

Em Frankfurt o índice DAX encerrou o dia com -0,29%, aos 9.736,15 pontos, pressionado também pelo índice de sentimento das empresas da Alemanha medido pelo instituto Ifo, que caiu para 107,3 em janeiro, o nível mais baixo desde fevereiro de 2015.

Deutsche Bank perdeu 5,5% com notícias de que vai reduzir os pagamentos de bônus de 2015 em razão de um prejuízo.

O índice CAC-40 da bolsa de Paris declinou 0,58%, para 4.311,33 pontos. A petroleira Total caiu 1,9% e a Technip cedeu 4,5%.

A Vinci, porém, subiu 2,3% após relatos de que vencerá um contrato no valor de 200 milhões de euros para desenvolver e operar aeroportos em Mashhad e em outra cidade do Irã - que está se reaproximando de governos do Ocidente depois do fim das sanções ao país.

Na bolsa de Milão os bancos continuaram sendo penalizados e o índice FTSE-MIB caiu 2,03%, para 18.641,47 pontos. Amanhã a Comissão Europeia fará uma reunião com o governo italiano sobre um mecanismo que ajudará os bancos a reduzirem as dívidas inadimplentes, segundo informações de operadores.

Banco Popolare teve queda de 7,1%, UniCredit caiu 6,4% e Banca Popolare di Milano cedeu 6,2%.

Madri fechou com queda de 1,78% no índice Ibex-35, aos 8.567,70 pontos. Já Lisboa contrariou a tendência e o PSI-20 subiu 0,28%, para 4.847,37 pontos. Na bolsa portuguesa, a petroleira Galp registrou alta de 0,41%, apesar do declínio generalizado das companhias do setor na Europa.

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São Paulo - As bolsas europeias fecharam em baixa nesta segunda-feira, 25, pressionadas por uma nova queda nos preços do petróleo.

Apesar da recuperação vista nos mercados acionários na semana passada, analistas destacam que os temores que pesaram sobre as ações no início do ano permanecem: a desaceleração da economia da China, o enfraquecimento dos mercados emergentes e o plano do Federal Reserve de elevar os juros nos EUA durante este ano - embora a expectativa para a reunião desta semana seja de manutenção da atual de política monetária.

O índice pan-europeu Stoxx Europe 600 terminou a sessão com -0,62%, aos 336,27 pontos.

A bolsa de Londres fechou com queda de 0,39% no índice FTSE-100, aos 5.877,00 pontos.

Companhias ligadas a recursos naturais foram destaque, como a mineradora Rio Tinto, que caiu 3,5%, e a petroleira BP, que teve baixa de 0,7%. Os bancos também estiveram entre as quedas em razão de relatos sobre a potencial necessidade de mais provisões. Lloyds recuou 5,9%.

Em Frankfurt o índice DAX encerrou o dia com -0,29%, aos 9.736,15 pontos, pressionado também pelo índice de sentimento das empresas da Alemanha medido pelo instituto Ifo, que caiu para 107,3 em janeiro, o nível mais baixo desde fevereiro de 2015.

Deutsche Bank perdeu 5,5% com notícias de que vai reduzir os pagamentos de bônus de 2015 em razão de um prejuízo.

O índice CAC-40 da bolsa de Paris declinou 0,58%, para 4.311,33 pontos. A petroleira Total caiu 1,9% e a Technip cedeu 4,5%.

A Vinci, porém, subiu 2,3% após relatos de que vencerá um contrato no valor de 200 milhões de euros para desenvolver e operar aeroportos em Mashhad e em outra cidade do Irã - que está se reaproximando de governos do Ocidente depois do fim das sanções ao país.

Na bolsa de Milão os bancos continuaram sendo penalizados e o índice FTSE-MIB caiu 2,03%, para 18.641,47 pontos. Amanhã a Comissão Europeia fará uma reunião com o governo italiano sobre um mecanismo que ajudará os bancos a reduzirem as dívidas inadimplentes, segundo informações de operadores.

Banco Popolare teve queda de 7,1%, UniCredit caiu 6,4% e Banca Popolare di Milano cedeu 6,2%.

Madri fechou com queda de 1,78% no índice Ibex-35, aos 8.567,70 pontos. Já Lisboa contrariou a tendência e o PSI-20 subiu 0,28%, para 4.847,37 pontos. Na bolsa portuguesa, a petroleira Galp registrou alta de 0,41%, apesar do declínio generalizado das companhias do setor na Europa.

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