Bolsas europeias fecham em queda após dados da China
Dados fracos nos EUA também colaboraram para o recuo das ações na Europa
Da Redação
Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 15h03.
São Paulo - As bolsas europeias fecharam em queda depois de mais um indicador econômico decepcionante na China alimentar os receios de uma desaceleração da segunda maior economia do mundo, o que acabou ofuscando os sinais de melhora na atividade em países da zona do euro.
Dados fracos nos EUA também colaboraram para o recuo das ações na Europa. O índice Stoxx Europe 600 caiu 1,0%, o maior declínio porcentual em uma sessão desde o início de dezembro, para 332,69 pontos.
"Tem sido um dia de negócios difícil. Os dados chineses espantaram o apetite por risco", comentou Richard Perry, analista da Hantec Markets.
O índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) HSBC industrial da China caiu para 49,6 na leitura preliminar de janeiro, o nível mais baixo em seis meses. Nos EUA também houve queda no PMI industrial de janeiro, além de o número de pedidos de auxílio-desemprego ter aumentado na semana passada.
Já na zona do euro o PMI composto subiu para 53,2 em janeiro, o nível mais alto em 31 meses. O PMI composto da Alemanha e da França, as duas maiores economias do bloco, também avançaram, mas não foram suficientes para impulsionar as bolsas.
A Bolsa de Londres teve queda de 0,78% no índice FTSE-100, para 6.773,28 pontos. O conglomerado de mídia Pearson - dono do Grupo Multi no Brasil - foi um dos destaques negativos, com -8,24%, depois de alertar para vendas fracas no setor de educação dos EUA, que representa o núcleo de seus negócios.
A companhia aérea de baixo custo EasyJet perdeu 4,07% após anunciar que prevê um aumento no prejuízo líquido em seu primeiro semestre fiscal.
Em Frankfurt o índice DAX cedeu 0,92%, para 9.631,04 pontos. Commerzbank teve o melhor desempenho na bolsa, com alta de 2,6%, enquanto Allianz teve a maior queda, de 2,7%. Operadores disseram que não houve um motivo específico para os movimentos desses papéis.
O índice CAC-40 de Paris apresentou o pior resultado entre as principais bolsas da Europa, com baixa de 1,02%, para 4.280,96 pontos. Alstom recuou 3,8%, dando sequência às perdas iniciadas na terça-feira, quando o grupo fez um alerta de lucros. Airbus Group também foi destaque de baixa, com -3,9%, enquanto Vallourec se recuperou depois de várias sessões em queda e subiu 2,5%.
Na Bolsa de Milão os bancos lideraram as quedas. UniCredit caiu 2,6% em reação à notícia de que o executivo-chefe da empresa prevê que o crescimento dos empréstimos inadimplentes se estabilize apenas no segundo semestre do ano. Já a Fiat subiu 2,6% depois de vários analistas elevarem suas estimativas para o quarto trimestre do ano passado, cujos resultados serão divulgados em 29 de janeiro.
O Ibex-35, da Bolsa de Madri, caiu 0,37%, para 10.241,20 pontos, enquanto o PSI-20, de Lisboa, cedeu 0,09%, para 6.839,62 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires
São Paulo - As bolsas europeias fecharam em queda depois de mais um indicador econômico decepcionante na China alimentar os receios de uma desaceleração da segunda maior economia do mundo, o que acabou ofuscando os sinais de melhora na atividade em países da zona do euro.
Dados fracos nos EUA também colaboraram para o recuo das ações na Europa. O índice Stoxx Europe 600 caiu 1,0%, o maior declínio porcentual em uma sessão desde o início de dezembro, para 332,69 pontos.
"Tem sido um dia de negócios difícil. Os dados chineses espantaram o apetite por risco", comentou Richard Perry, analista da Hantec Markets.
O índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) HSBC industrial da China caiu para 49,6 na leitura preliminar de janeiro, o nível mais baixo em seis meses. Nos EUA também houve queda no PMI industrial de janeiro, além de o número de pedidos de auxílio-desemprego ter aumentado na semana passada.
Já na zona do euro o PMI composto subiu para 53,2 em janeiro, o nível mais alto em 31 meses. O PMI composto da Alemanha e da França, as duas maiores economias do bloco, também avançaram, mas não foram suficientes para impulsionar as bolsas.
A Bolsa de Londres teve queda de 0,78% no índice FTSE-100, para 6.773,28 pontos. O conglomerado de mídia Pearson - dono do Grupo Multi no Brasil - foi um dos destaques negativos, com -8,24%, depois de alertar para vendas fracas no setor de educação dos EUA, que representa o núcleo de seus negócios.
A companhia aérea de baixo custo EasyJet perdeu 4,07% após anunciar que prevê um aumento no prejuízo líquido em seu primeiro semestre fiscal.
Em Frankfurt o índice DAX cedeu 0,92%, para 9.631,04 pontos. Commerzbank teve o melhor desempenho na bolsa, com alta de 2,6%, enquanto Allianz teve a maior queda, de 2,7%. Operadores disseram que não houve um motivo específico para os movimentos desses papéis.
O índice CAC-40 de Paris apresentou o pior resultado entre as principais bolsas da Europa, com baixa de 1,02%, para 4.280,96 pontos. Alstom recuou 3,8%, dando sequência às perdas iniciadas na terça-feira, quando o grupo fez um alerta de lucros. Airbus Group também foi destaque de baixa, com -3,9%, enquanto Vallourec se recuperou depois de várias sessões em queda e subiu 2,5%.
Na Bolsa de Milão os bancos lideraram as quedas. UniCredit caiu 2,6% em reação à notícia de que o executivo-chefe da empresa prevê que o crescimento dos empréstimos inadimplentes se estabilize apenas no segundo semestre do ano. Já a Fiat subiu 2,6% depois de vários analistas elevarem suas estimativas para o quarto trimestre do ano passado, cujos resultados serão divulgados em 29 de janeiro.
O Ibex-35, da Bolsa de Madri, caiu 0,37%, para 10.241,20 pontos, enquanto o PSI-20, de Lisboa, cedeu 0,09%, para 6.839,62 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires