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Bolsas em alta; Hypermarcas cai 8%…

Novidade: bolsas em alta  Após dois dias de fortes perdas, o dia foi de alta nas principais bolsas ao redor do mundo com investidores em busca de ativos baratos. O principal índice do Reino Unido, FTSE 100, teve alta de 2,64%. Em Paris, a alta foi de 2,6%; em Frankfurt,  de 1,93%. As ações dos […]

BOLSA DE NOVA YORK: mais do previsões apoiadas na matemática, investidores procuram um storytelling coerente para justificar investimentos / Spencer Platt/Getty Images (Spencer Platt/Getty Images/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2016 às 18h42.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h10.

Novidade: bolsas em alta

Após dois dias de fortes perdas, o dia foi de alta nas principais bolsas ao redor do mundo com investidores em busca de ativos baratos. O principal índice do Reino Unido, FTSE 100, teve alta de 2,64%. Em Paris, a alta foi de 2,6%; em Frankfurt,  de 1,93%. As ações dos bancos, as mais afetadas nos últimos dias, tinham alta de 2,38% pelo índice FTSEurofirst 300. Nos Estados Unidos, o Down Jones subiu 1,5% e o S&P 500 teve alta de 1,7%. Por aqui, o Ibovespa subiu 1,55%. O preço do barril de petróleo subiu mais de 3%, impulsionando uma alta de mais de 4% nas ações da Petrobras. Os papéis da mineradora Vale subiram mais de 5% – a maior alta do Ibovespa.

Veja também

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Hypermarcas cai 8%

As ações da empresa de produtos farmacêuticos Hypermarcas caíram 8,2% nesta terça-feira e fecharam o dia com a maior queda do Ibovespa. A queda acontece após a revelação de que Nelson Mello, ex-diretor de Relações Institucionais do grupo, afirmar que pagou 30 milhões de reais em propina a políticos do PMDB. Em comunicado, a Hypermarcas afirmou que não teve nenhum benefício dos atos praticados por Mello. Segundo o grupo, uma auditoria interna concluiu “que o Sr. Mello autorizou, por iniciativa própria, despesas sem as devidas comprovações das prestações de serviços”.

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Dólar a 3,31

O dólar caiu 2,61% nesta terça-feira, fechando o dia a 3,31 reais pela primeira vez em quase um ano. A moeda subiu impulsionada pela alta nas principais bolsas ao redor do mundo e também pelo discurso adotado pelo Banco Central (BC). Em sua primeira entrevista após assumir a presidência do BC, Ilan Goldfajn reafirmou que o câmbio é flutuante e que a autoridade poderá utilizar todas as ferramentas cambiais com parcimônia.

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Goldfajn e a inflação

Em sua entrevista, o presidente do Banco Central também disse que o governo está criando condições para a redução da taxa de juros e que o Banco Central afirmou que não vê espaço para uma queda na taxa Selic no momento. A fala fez crescer as expectativas de que o corte de juros venha apenas em outubro e que o ritmo de queda mais lento do que o previsto.  Sobre a inflação, o BC subiu para 6,9% a previsão para o fim deste ano, acima da projeção anterior de 6,6%. Para o fim de 2017, o banco prevê uma inflação de 4,7%.

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Confiança da indústria

O Índice de Confiança da Indústria subiu 4,2 pontos em junho para 83,4 pontos. Segundo a FGV o movimento indica uma melhora das expectativas dos empresários, que vem ocorrendo desde abril. O Índice de Expectativas teve alta de 7,5 pontos e ficou com 85,7 pontos.

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Recorde de déficit

O governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) teve um déficit primário de 15,49 bilhões de reais em maio – o pior resultado para o mês na série iniciada em 1997. Apesar disso, o rombo veio menor do que o esperado – a projeção de analistas consultados pela agência de notícias Reuters era de 17 bilhões de reais. A arrecadação com impostos voltou a cair, a receita do Tesouro caiu quase 10% na comparação anual. As receitas também foram afetadas com uma queda real de 74% com dividendos e participações no mês passado. Enquanto isso, as despesas totais tiveram uma queda de 1,8%, já descontada a inflação.

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