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Bolsas dos EUA têm leve queda com foco em Gaza e Ucrânia

Índices caíram com investidores cautelosos pela instabilidade na Ucrânia e na Faixa de Gaza, mas longe das mínimas

Bolsa de Nova York: índice Dow Jones caiu 0,28 por cento, fechando 17.051 pontos (AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2014 às 19h24.

Nova York - Os principais índices acionários dos Estados Unidos caíram nesta segunda-feira, com investidores cautelosos pela instabilidade na Ucrânia e na Faixa de Gaza, mas longe das mínimas, um sinal de que algum apetite por ativos mais arriscados permaneceu.

O índice Dow Jones caiu 0,28 por cento, fechando 17.051 pontos. O S&P 500 cedeu 0,23 por cento, a 1.973 pontos. O Nasdaq perdeu 0,17 por cento, a 4.424 pontos.

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O Standard & Poor's 500 chegou a cair 0,6 por cento na mínima, mas recuperou parte das perdas e fechou ligeiramente acima da média móvel de 14 dias, sugerindo que compradores estão usando a atual fraqueza para voltar ao mercado acionário.

De todo modo, as perdas nesta sessão foram amplas e nove dos 10 índices setoriais principais do S&P 500 recuaram.

O setor de energia foi o único que subiu, com alta de 0,2 por cento, empurrado pela alta de 1,4 por cento no preço do petróleo nos EUA para entrega em agosto, cujo contrato expira na terça-feira.

A violência na Faixa de Gaza aumentou apesar dos crescentes apelos internacionais por cessar-fogo.

Já são mais de 500 palestinos mortos, com mortes de israelenses também avançando. Ainda que o impacto da violência na Faixa de Gaza na economia dos EUA seja mínimo, investidores temem que o conflito se estenda e possa chegar a outras partes do Oriente Médio.

Os participantes do mercado também monitoram a situação incerta na Ucrânia, onde a luta segue na cidade de Donetsk. Na semana passada, um jato da Malaysian Airlines foi abatido sobre a Ucrânia, agravando uma situação já tensa com a Rússia.

Os EUA e a União Europeia anunciaram novas sanções econômicas contra a Rússia na semana passada, antes do avião de passageiros da Malaysian Airlines ser derrubado, e as sanções podem se tornar ainda mais rigorosas.

"Estamos certamente atentos aos problemas no exterior, mas no momento não parece ser o tipo de evento além de um impacto de curto prazo", disse John Chisholm, diretor de investimentos da Acadian Asset Management, em Boston. "Esperamos que essas incertezas sejam revertidos em duas ou três semanas."

"Os mercados não estão particularmente atraentes, e parece provável que teremos uma correção de 10 a 15 por cento, mas em que momento é muito difícil dizer", disse Chisholm.

A ação do McDonald's caiu 1,5 por cento. A cadeia de restaurantes de fast-food sofreu novo alerta de segurança alimentar na China, esvaziando esforços para limpar a reputação manchada por um escândalo em 2012 no país, um de seus maiores mercados.

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