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Bolsas dos EUA caem com aumento da tensão entre Rússia e Ucrânia

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta terça o primeiro pacote de sanções dos EUA contra a Rússia

Foto: Ricardo Moraes/Reuters (Ricardo Moraes/Reuters)
Drc

Da redação, com agências

Publicado em 22 de fevereiro de 2022 às 15h21.

Última atualização em 22 de fevereiro de 2022 às 18h12.

Os principais índices americanos fecharam o pregão em queda nesta terça-feira, 22, com investidores reagindo à escalada da tensão entre Rússia e Ucrânia.

Durante todo o dia investidores estiveram apreensivos com possíveis sanções do governo americano à Rússia após o país reconhecer territórios ucranianos de maior apoio separatista como independentes. A Rússia também enviou tropas à região, aumentando a tensão com o Ocidente.

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Em resposta, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta terça o primeiro pacote de sanções dos EUA contra a Rússia pelo que ele classificou como o “início de uma invasão russa da Ucrânia”, e prometeu punições mais severas se a Rússia continuar sua agressão. As sanções visam, entre outros pontos, a dívida soberana da Rússia, impedindo que o país capte dinheiro ou negocie títulos em mercados americanos e europeus.

As quedas chegaram a ser mais duras antes da fala de Biden, com as bolsas recuando mais de 1,5%. O movimento perdeu parte da força no final do pregão, com investidores ainda avaliando o potencial dano das sanções à Rússia.

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Na Europa, os índices encerraram o dia sem direção definida após as fortes quedas da véspera. O índice DAX, da Alemanha, liderou as perdas entre os principais índices europeus, já que é visto como mais vulnerável devido à forte dependência da maior economia da Europa do fornecimento de gás russo.

"A implicação para a Europa seria principalmente por meio dos preços do gás e do petróleo, mas é do interesse da Rússia garantir que a interrupção não seja muito grande. Isso está por trás da reação tímida do mercado por enquanto", disse Seema Shah, estrategista-chefe global da Principal Global Investors.

* Com Reuters e Estadão Conteúdo

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