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Bolsas de NY têm leve queda por balanços mistos e Fed

Balanço decepcionante da Coca-Cola no segundo trimestre pesou sobre os índices, assim como comentários da presidente do Fed de Kansas City

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE: índice perdeu 32,41 pontos (0,21%), fechando a 15.451,85 pontos (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 18h20.

Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam em leve queda nesta terça-feira, 16, pressionadas pelas expectativas com o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, na quarta=feira, no Congresso dos EUA. O balanço decepcionante da Coca-Cola no segundo trimestre também pesou sobre os índices acionários, assim como comentários da presidente do Fed de Kansas City, Esther George.

O índice Dow Jones perdeu 32,41 pontos (0,21%), fechando a 15.451,85 pontos. O Nasdaq recuou 8,99 pontos (0,25%), encerrando a sessão a 3.598,50 pontos. O S&P 500 teve retração de 6,24 pontos (0,37%) e terminou a 1.676,26 pontos.

"Hoje foi um dia de limbo, com os investidores esperando o depoimento de Bernanke. Os balanços não foram bons o bastante para animar os mercados", disse Ed Yardeni, presidente da Yardeni Research.

Para Art Hogan, diretor da Lazard Capital Markets, Bernanke não deve mudar seu discurso e a queda das Bolsas nesta sessão é apenas uma correção após os principais índices de Nova York terem alcançado níveis recordes nos últimos dias. "Nós atingimos um pequeno ponto de exaustão", avaliou.

Entre os indicadores econômicos divulgados mais cedo, a produção industrial dos EUA aumentou 0,3% em junho, na comparação com maio, superando a previsão de alta de 0,2%. No setor imobiliário, a Associação Nacional das Construtoras de Casas (NAHB, na sigla em inglês) informou que o índice de confiança subiu 6 pontos em julho, para 57 - o nível mais alto desde janeiro de 2006.

Os dados sobre inflação também foram positivos. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,5% em junho ante maio, perto da previsão de alta de 0,4%. O avanço é o mais forte em cinco meses, o que foi considerado um sinal de que a inflação nos EUA está se estabilizando, após meses de fragilidade.

Enquanto isso, Esther George renovou sua cobrança para que o banco central dos EUA reduza as ações de estímulo, em meio a um cenário de melhora na economia. Segundo ela, o Fed deveria começar a reduzir "sistematicamente" as compras de bônus muito em breve, encerrando-as no primeiro semestre de 2014. Isso aumentou as expectativas com o discurso de Bernanke na quarta-feira, com os investidores buscando mais clareza sobre o futuro da política monetária.

No noticiário corporativo, a Coca-Cola divulgou uma queda de 4% no lucro líquido do segundo trimestre, para US$ 2,68 bilhões. As ações da companhia perderam 1,90%. Os papéis da Johnson & Johnson fecharam literalmente estáveis, após a empresa reportar que o lucro dobrou no segundo trimestre, para US$ 3,83 bilhões. O Goldman Sachs, cujo lucro subiu para US$ 1,93 bilhão no segundo trimestre, recuou 1,69%, com preocupações com a receita nas unidades de renda fixa, câmbio e commodity.

O Yahoo!, que divulgou seus números após o fechamento do mercado, perdeu 1,68% no pregão tradicional e recuava 1,86% por volta das 17h40 (horário de Brasília) no after hours. A empresa teve lucro de US$ 331,2 milhões no segundo trimestre. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O índice Dow Jones perdeu 32,41 pontos (0,21%), fechando a 15.451,85 pontos. O Nasdaq recuou 8,99 pontos (0,25%), encerrando a sessão a 3.598,50 pontos. O S&P 500 teve retração de 6,24 pontos (0,37%) e terminou a 1.676,26 pontos.

"Hoje foi um dia de limbo, com os investidores esperando o depoimento de Bernanke. Os balanços não foram bons o bastante para animar os mercados", disse Ed Yardeni, presidente da Yardeni Research.

Para Art Hogan, diretor da Lazard Capital Markets, Bernanke não deve mudar seu discurso e a queda das Bolsas nesta sessão é apenas uma correção após os principais índices de Nova York terem alcançado níveis recordes nos últimos dias. "Nós atingimos um pequeno ponto de exaustão", avaliou.

Entre os indicadores econômicos divulgados mais cedo, a produção industrial dos EUA aumentou 0,3% em junho, na comparação com maio, superando a previsão de alta de 0,2%. No setor imobiliário, a Associação Nacional das Construtoras de Casas (NAHB, na sigla em inglês) informou que o índice de confiança subiu 6 pontos em julho, para 57 - o nível mais alto desde janeiro de 2006.

Os dados sobre inflação também foram positivos. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,5% em junho ante maio, perto da previsão de alta de 0,4%. O avanço é o mais forte em cinco meses, o que foi considerado um sinal de que a inflação nos EUA está se estabilizando, após meses de fragilidade.

Enquanto isso, Esther George renovou sua cobrança para que o banco central dos EUA reduza as ações de estímulo, em meio a um cenário de melhora na economia. Segundo ela, o Fed deveria começar a reduzir "sistematicamente" as compras de bônus muito em breve, encerrando-as no primeiro semestre de 2014. Isso aumentou as expectativas com o discurso de Bernanke na quarta-feira, com os investidores buscando mais clareza sobre o futuro da política monetária.

No noticiário corporativo, a Coca-Cola divulgou uma queda de 4% no lucro líquido do segundo trimestre, para US$ 2,68 bilhões. As ações da companhia perderam 1,90%. Os papéis da Johnson & Johnson fecharam literalmente estáveis, após a empresa reportar que o lucro dobrou no segundo trimestre, para US$ 3,83 bilhões. O Goldman Sachs, cujo lucro subiu para US$ 1,93 bilhão no segundo trimestre, recuou 1,69%, com preocupações com a receita nas unidades de renda fixa, câmbio e commodity.

O Yahoo!, que divulgou seus números após o fechamento do mercado, perdeu 1,68% no pregão tradicional e recuava 1,86% por volta das 17h40 (horário de Brasília) no after hours. A empresa teve lucro de US$ 331,2 milhões no segundo trimestre. Fonte: Dow Jones Newswires.

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