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Bolsas de NY fecham em queda por falta de acordo nos EUA

Índice Dow Jones perdeu 58,56 pontos (0,39%), fechando a 15.133,14 pontos


	Bolsa de Nova York: S&P 500 teve queda de 1,13 ponto (0,07%), encerrando a 1.693,87 pontos
 (REUTERS/Brendan McDermid)

Bolsa de Nova York: S&P 500 teve queda de 1,13 ponto (0,07%), encerrando a 1.693,87 pontos (REUTERS/Brendan McDermid)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2013 às 18h20.

Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam em queda nesta quarta-feira, 02, em meio à preocupação dos investidores com quanto tempo pode durar a paralisação parcial do governo dos Estados Unidos e com quanto pode interferir nas negociações sobre o teto da dívida. Dados decepcionantes sobre a economia dos EUA, como a criação de empregos menor do que a esperada no relatório da ADP, incentivaram a aversão ao risco.

O índice Dow Jones perdeu 58,56 pontos (0,39%), fechando a 15.133,14 pontos. O S&P 500 teve queda de 1,13 ponto (0,07%), encerrando a 1.693,87 pontos. O Nasdaq recuou 2,96 pontos (0,08%), para 3.815,02 pontos.

O impasse e a aproximação das negociações sobre o teto da dívida definiram o tom negativo dos negócios. O presidente Barack Obama convocou líderes do Congresso para uma reunião na Casa Branca, que ocorrerá às 18h30 (horário de Brasília), mas nenhum dos lados dá sinais de um acordo.

"A ideia ontem era de que isso duraria somente um ou dois dias, o que não impediu as compras. Mas isso não ocorreu", disse Michael O'Rourke, estrategista da JonesTrading Institutional Services.

No fim da tarde, Obama disse, em entrevista à rede de televisão CNBC, que Wall Street tem motivos para se preocupar desta vez com o impasse fiscal. Na entrevista, o presidente disse estar "exasperado" com Tea Party, a ala conservadora do Partido Republicano, afirmando que a hostilidade do grupo afeta não somente o funcionamento do governo, mas a saúde da economia.

Quem também discursou foi o presidente do Federal Reserve de Boston, Eric Rosengren. Ele deixou claro que, se depender dele, o Fed não começará a reduzir os estímulos monetários no curto prazo.

Os dados econômicos dos EUA divulgados mais cedo contribuíram para a aversão ao risco. O aguardado relatório da ADP sobre a criação de vagas no setor privado decepcionou ao apontar a criação de 166 mil postos de trabalho em setembro, abaixo da previsão de um acréscimo de 178 mil vagas.

A atividade das empresas na área da cidade de Nova York também perdeu força em setembro e os gerentes de compras anunciaram a primeira queda nas receitas em quase um ano, de acordo com dados do Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês). O índice de condições empresariais atuais de Nova York recuou para 53,6 em setembro, de 60,5 em agosto.

No noticiário corporativo, um trio de empresas viu seus papéis avançarem em suas ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês). A varejista Burlington Stores saltou 47%, a corretora imobiliária Re/Max Holdings ganhou 23% e a Empire State Realty Trust, dona do prédio Empire State em Nova York, teve alta de 0,8%. Este ano, os EUA estão a caminho de registrar o maior número de IPOs desde 2007, segundo a provedora de dados Dealogic.

Na Europa, as principais Bolsas fecharam em queda, com Londres e Frankfurt perdendo 0,35% e 0,69%, respectivamente. Já a Bolsa de Milão ganhou 0,68% com a sobrevivência da coalizão de governo ao voto de confiança do Parlamento. Fonte: Dow Jones Newswires.

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