Bolsas de NY encerram em queda por incerteza fiscal
Índice Dow Jones recuou 70,06 pontos (0,46%), para 15.258,24 pontos, e teve a primeira perda semanal (-1,25%) desde a semana encerrada em 30 de agosto
Da Redação
Publicado em 27 de setembro de 2013 às 18h22.
Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam em queda nesta sexta-feira, 27, pressionadas pelas preocupações com a política fiscal dos Estados Unidos, à medida que se aproxima o prazo para que o Congresso aprove um projeto de financiamento que evitará a paralisação do governo a partir de 1º de outubro.
O índice Dow Jones recuou 70,06 pontos (0,46%), para 15.258,24 pontos, e teve a primeira perda semanal (-1,25%) desde a semana encerrada em 30 de agosto. O S&P 500 caiu 6,92 pontos (0,41%), terminando a 1.691,75 pontos. Na semana, o índice perdeu 1,06%. Desde que atingiu seu recorde na semana passada, o S&P recuou 2,1% mas, no acumulado do ano, tem alta de 19%. O Nasdaq cedeu 5,84 pontos (0,15%), para 3.781,59 pontos, mas fechou a semana com valorização de 0,18%.
O projeto que financia o governo até 15 de novembro foi aprovado pelo Senado nesta sexta-feira e devolvido à Câmara com a adição de recursos para a reforma de saúde, conhecida como Obamacare. Os recursos foram excluídos pela Câmara na semana passada e os republicanos da Casa já afirmaram que não vão aprovar o projeto modificado pelo Senado.
"O mercado está muito focado no que está ocorrendo em Washington", disse Paul Zemsky, diretor de investimentos do ING. Segundo ele, o mais preocupante não é a paralisação em si, mas a aparente disfunção política que mostra o quão difícil será para elevar o teto da dívida daqui a algumas semanas.
Os últimos dados macroeconômicos dos EUA, divulgados pela manhã, não ajudaram a clarear o cenário para a política monetária norte-americana, que o Federal Reserve, num gesto inesperado, deixou inalterada na semana passada. O Fed deve voltar a rever sua política de estímulos em outubro e dezembro.
Segundo o Departamento do Comércio, a renda pessoal dos norte-americanos subiu 0,4% em agosto ante julho e os gastos com consumo avançaram 0,3%, exatamente como previsto por analistas consultados pela Dow Jones Newswires. Já o índice final de confiança do consumidor nos EUA, medido pela Universidade de Michigan/Reuters, caiu a 77,5 em setembro, de 82,1 em agosto. A expectativa era de um recuo menor, a 78.
No noticiário corporativo, a Nike, que se tornou componente do Dow Jones esta semana, foi o destaque positivo, com alta de 4,6% após ter divulgado um balanço melhor do que o esperado. Já o Goldman Sachs teve uma das performances mais fracas do Dow neste pregão, com queda de 1,5%.
A J.C. Penney recuou 14% após a varejista concordar em vender 84 milhões de ações, a US$ 9,65 por ação, 7,4% abaixo do valor do fechamento anterior. Os papéis da BlackBerry ganharam 0,6% após a companhia registrar prejuízo e receita em linha com a perspectiva anunciada na semana passada.
Na Europa, as Bolsas fecharam em baixa, pressionadas pelo impasse político na Itália e pelas incertezas sobre o futuro da economia norte-americana, devido à falta de mobilização do Congresso. A Bolsa de Londres caiu 0,81%, Frankfurt perdeu 0,03% e Milão recuou 1,27%.
Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam em queda nesta sexta-feira, 27, pressionadas pelas preocupações com a política fiscal dos Estados Unidos, à medida que se aproxima o prazo para que o Congresso aprove um projeto de financiamento que evitará a paralisação do governo a partir de 1º de outubro.
O índice Dow Jones recuou 70,06 pontos (0,46%), para 15.258,24 pontos, e teve a primeira perda semanal (-1,25%) desde a semana encerrada em 30 de agosto. O S&P 500 caiu 6,92 pontos (0,41%), terminando a 1.691,75 pontos. Na semana, o índice perdeu 1,06%. Desde que atingiu seu recorde na semana passada, o S&P recuou 2,1% mas, no acumulado do ano, tem alta de 19%. O Nasdaq cedeu 5,84 pontos (0,15%), para 3.781,59 pontos, mas fechou a semana com valorização de 0,18%.
O projeto que financia o governo até 15 de novembro foi aprovado pelo Senado nesta sexta-feira e devolvido à Câmara com a adição de recursos para a reforma de saúde, conhecida como Obamacare. Os recursos foram excluídos pela Câmara na semana passada e os republicanos da Casa já afirmaram que não vão aprovar o projeto modificado pelo Senado.
"O mercado está muito focado no que está ocorrendo em Washington", disse Paul Zemsky, diretor de investimentos do ING. Segundo ele, o mais preocupante não é a paralisação em si, mas a aparente disfunção política que mostra o quão difícil será para elevar o teto da dívida daqui a algumas semanas.
Os últimos dados macroeconômicos dos EUA, divulgados pela manhã, não ajudaram a clarear o cenário para a política monetária norte-americana, que o Federal Reserve, num gesto inesperado, deixou inalterada na semana passada. O Fed deve voltar a rever sua política de estímulos em outubro e dezembro.
Segundo o Departamento do Comércio, a renda pessoal dos norte-americanos subiu 0,4% em agosto ante julho e os gastos com consumo avançaram 0,3%, exatamente como previsto por analistas consultados pela Dow Jones Newswires. Já o índice final de confiança do consumidor nos EUA, medido pela Universidade de Michigan/Reuters, caiu a 77,5 em setembro, de 82,1 em agosto. A expectativa era de um recuo menor, a 78.
No noticiário corporativo, a Nike, que se tornou componente do Dow Jones esta semana, foi o destaque positivo, com alta de 4,6% após ter divulgado um balanço melhor do que o esperado. Já o Goldman Sachs teve uma das performances mais fracas do Dow neste pregão, com queda de 1,5%.
A J.C. Penney recuou 14% após a varejista concordar em vender 84 milhões de ações, a US$ 9,65 por ação, 7,4% abaixo do valor do fechamento anterior. Os papéis da BlackBerry ganharam 0,6% após a companhia registrar prejuízo e receita em linha com a perspectiva anunciada na semana passada.
Na Europa, as Bolsas fecharam em baixa, pressionadas pelo impasse político na Itália e pelas incertezas sobre o futuro da economia norte-americana, devido à falta de mobilização do Congresso. A Bolsa de Londres caiu 0,81%, Frankfurt perdeu 0,03% e Milão recuou 1,27%.