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Bolsas de NY devem abrir de olho em indicadores dos EUA

Um dos indicadores mais aguardados desta terça-feira é a confiança do consumidor de abrill

Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro se mantinha estável, o Nasdaq subia 0,04% e o S&P 500 tinha baixa de 0,06% (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2013 às 11h02.

Nova York - Os índices futuros das bolsas norte-americanas operam sem rumo claro e apontam para uma abertura de lado das bolsas no pregão desta terça-feira, o último de abril.

Wall Street aguarda o anúncio de indicadores que serão divulgados após o início do pregão e também aumenta a expectativa pela reunião do Federal Reserve, que começa hoje.

Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro se mantinha estável, o Nasdaq subia 0,04% e o S&P 500 tinha baixa de 0,06%.

Um dos indicadores mais aguardados desta terça-feira, 30, é a confiança do consumidor de abril, por ser um indício de como devem vir os dados de consumo e vendas do varejo do mês. O indicador será anunciado às 11h (de Brasília).

Além dos números da economia, o presidente Barack Obama convocou a imprensa para uma coletiva às 11h15 (também de Brasília), o que ajuda a aumentar as expectativas dos investidores.

Após despencar quase dez pontos porcentuais em março na comparação a fevereiro, para 59,7, os economistas do Wells Fargo projetam estabilidade para a confiança do consumidor em abril, com projeção de que fique em 59.

Em fevereiro, o índice chegou ao patamar de 68 pontos. Os economistas do banco argumentam que a piora recente das estatísticas do mercado de trabalho, o resultado fraco nas vendas do varejo de março e o aumento da volatilidade nas bolsas devem pesar na confiança dos consumidores e impedir uma melhora do índice.

Além da confiança do consumidor, sai também o índice de atividade industrial ISM de Chicago, região conhecida por ser fornecedora de peças e equipamentos para a indústria automobilística, além de também ter fábricas de automóveis.


Os economistas do Bank of America Merrill Lynch esperam que o índice fique em 52 em abril, ante 52,4 em março e ainda abaixo dos 56 pontos de fevereiro, o patamar mais alto desde março de 2012.

O argumento da equipe do Bofa é que a produção de veículos registrou uma queda marginal em abril, o que deve contribuir para o ISM seguir praticamente no mesmo nível do mês anterior.

Já o índice de preços de moradias S&P/Case-Shiller divulgado nesta manhã mostrou alta anualizada de 9,3% no preço dos imóveis em fevereiro, considerando as 20 maiores cidades do país. O número veio pouco acima do esperado pelos analistas, que previam expansão de 9%. Os preços dos imóveis começaram a se recuperar em meados de 2012 e desde então vêm mostrando altas seguidas.

No noticiário corporativo, a agenda de balanço volta a ficar carregada, depois de uma segunda-feira relativamente fraca. Nos EUA, Avon, Pfizer, US Steel, Western Union e a editora McGraw-Hill anunciam seus números. Na Europa, grandes companhias também soltam resultados que podem repercutir em Wall Street. A principal é a Anheuser-Busch InBev, maior empresa de cervejas do mundo.

Entre as empresas que já divulgaram balanço está a gigante do setor farmacêutico Pfizer, que teve alta de 53% no lucro no primeiro trimestre, para US$ 2,75 bilhões.

O crescimento nos ganhos foi puxado pelas operações na China. A companhia, porém, reduziu suas projeções de resultados para 2013. Com isso, suas ações recuavam 3,22%.

Já o papel da Avon era destaque de alta no pré-mercado, subindo 7,9%. A empresa de cosméticos passou de lucro de US$ 26,5 milhões no primeiro trimestre de 2012 para prejuízo de US$ 13,7 milhões, por conta da desvalorização da moeda da Venezuela e custos de reestruturação.

Os números, porém, vieram melhores que o esperado e o Brasil é citado como um país onde as operações são destaque de crescimento.

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Nova York - Os índices futuros das bolsas norte-americanas operam sem rumo claro e apontam para uma abertura de lado das bolsas no pregão desta terça-feira, o último de abril.

Wall Street aguarda o anúncio de indicadores que serão divulgados após o início do pregão e também aumenta a expectativa pela reunião do Federal Reserve, que começa hoje.

Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro se mantinha estável, o Nasdaq subia 0,04% e o S&P 500 tinha baixa de 0,06%.

Um dos indicadores mais aguardados desta terça-feira, 30, é a confiança do consumidor de abril, por ser um indício de como devem vir os dados de consumo e vendas do varejo do mês. O indicador será anunciado às 11h (de Brasília).

Além dos números da economia, o presidente Barack Obama convocou a imprensa para uma coletiva às 11h15 (também de Brasília), o que ajuda a aumentar as expectativas dos investidores.

Após despencar quase dez pontos porcentuais em março na comparação a fevereiro, para 59,7, os economistas do Wells Fargo projetam estabilidade para a confiança do consumidor em abril, com projeção de que fique em 59.

Em fevereiro, o índice chegou ao patamar de 68 pontos. Os economistas do banco argumentam que a piora recente das estatísticas do mercado de trabalho, o resultado fraco nas vendas do varejo de março e o aumento da volatilidade nas bolsas devem pesar na confiança dos consumidores e impedir uma melhora do índice.

Além da confiança do consumidor, sai também o índice de atividade industrial ISM de Chicago, região conhecida por ser fornecedora de peças e equipamentos para a indústria automobilística, além de também ter fábricas de automóveis.


Os economistas do Bank of America Merrill Lynch esperam que o índice fique em 52 em abril, ante 52,4 em março e ainda abaixo dos 56 pontos de fevereiro, o patamar mais alto desde março de 2012.

O argumento da equipe do Bofa é que a produção de veículos registrou uma queda marginal em abril, o que deve contribuir para o ISM seguir praticamente no mesmo nível do mês anterior.

Já o índice de preços de moradias S&P/Case-Shiller divulgado nesta manhã mostrou alta anualizada de 9,3% no preço dos imóveis em fevereiro, considerando as 20 maiores cidades do país. O número veio pouco acima do esperado pelos analistas, que previam expansão de 9%. Os preços dos imóveis começaram a se recuperar em meados de 2012 e desde então vêm mostrando altas seguidas.

No noticiário corporativo, a agenda de balanço volta a ficar carregada, depois de uma segunda-feira relativamente fraca. Nos EUA, Avon, Pfizer, US Steel, Western Union e a editora McGraw-Hill anunciam seus números. Na Europa, grandes companhias também soltam resultados que podem repercutir em Wall Street. A principal é a Anheuser-Busch InBev, maior empresa de cervejas do mundo.

Entre as empresas que já divulgaram balanço está a gigante do setor farmacêutico Pfizer, que teve alta de 53% no lucro no primeiro trimestre, para US$ 2,75 bilhões.

O crescimento nos ganhos foi puxado pelas operações na China. A companhia, porém, reduziu suas projeções de resultados para 2013. Com isso, suas ações recuavam 3,22%.

Já o papel da Avon era destaque de alta no pré-mercado, subindo 7,9%. A empresa de cosméticos passou de lucro de US$ 26,5 milhões no primeiro trimestre de 2012 para prejuízo de US$ 13,7 milhões, por conta da desvalorização da moeda da Venezuela e custos de reestruturação.

Os números, porém, vieram melhores que o esperado e o Brasil é citado como um país onde as operações são destaque de crescimento.

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