Bolsas de NY caem por indicadores, mas têm alta semanal
As Bolsas de Nova York fecharam em leve queda, após uma série de indicadores econômicos negativos nos Estados Unidos e com o retorno das preocupações com o Chipre
Da Redação
Publicado em 12 de abril de 2013 às 18h30.
Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam em leve queda nesta sexta-feira, após uma série de indicadores econômicos negativos nos Estados Unidos e com o retorno das preocupações com a crise no Chipre. A retração interrompe três sessões consecutivas em que os principais índices acionários renovaram suas máximas históricas.
O índice Dow Jones caiu 0,08 ponto (0,00%) e fechou a 14.865,06 pontos. O Nasdaq recuou 5,21 pontos (0,16%), fechando a 3.294,95 pontos. O S&P 500 teve queda de 4,52 pontos (0,28%), encerrando a sessão a 1.588,85 pontos. As Bolsas mantiverem o comportamento observado nos últimos pregões e se fortaleceram no fim do pregão. No acumulado da semana, o Dow Jones ganhou 2,06%, o Nasdaq avançou 2,84% e o S&P 500 subiu 2,29%.
Entre os indicadores econômicos divulgados mais cedo, o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) caiu 0,6% em março ante fevereiro. Já a confiança do consumidor recuou para 72,3 em abril, segundo leitura preliminar da Reuters/Universidade de Michigan. Analistas esperavam um resultado de 79. Enquanto isso, as vendas no varejo tiveram queda mensal de 0,4% em março, quando a previsão era de retração bem menor, de 0,1%. Os estoques das empresas subiram apenas 0,1% em fevereiro ante janeiro, contra projeção de alta de 0,5%.
"Os indicadores piores do que o esperado agiram como um desencadeador natural para a realização de lucro", disse Joe Bell, analista sênior de mercado do Schaeffer's Investment Research. "Recentemente, parece que sempre há uma queda durante a manhã, daí, rapidamente surgem caçadores de pechincha", acrescentou.
O foco das atenções, que esteve desde a semana passada sobre os efeitos do relaxamento monetário agressivo no Japão, se voltou para a Europa, onde os ministros das Finanças da zona do euro, o chamado Eurogrupo, se reuniram, e a incerteza sobre o resgate do Chipre ressurgiu. Antes da reunião do Eurogrupo, o Ministério das Finanças cipriota negou os relatos da imprensa de que a ilha pediria mais dinheiro, além dos 10 bilhões de euros aprovados anteriormente, por causa dos custos mais altos do que o previsto do resgate.
No noticiário corporativo, o JPMorgan fechou em queda de 0,61%, após divulgar seu balanço do primeiro trimestre, que mostrou sinais de uma demanda frágil. Mesmo assim o banco teve alta de 33% no lucro, para US$ 6,53 bilhões; a receita caiu 3,4%, para US$ 25,85 bilhões. Outro banco que anunciou seus resultados hoje, o Wells Fargo, perdeu 0,80%. O lucro da instituição avançou 22%, para US$ 5,17 bilhões, mas analistas não gostaram do fraco desempenho na divisão de hipotecas.
Outros bancos também fecharam no território negativo: Citigroup -0,20%, Morgan Stanley -2,02% e Bank of America -0,81%. Entre os destaques de alta estiveram McDonald's, com valorização de 1,57%, e Home Depot, que subiu 2,39%. As informações são da Dow Jones.
Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam em leve queda nesta sexta-feira, após uma série de indicadores econômicos negativos nos Estados Unidos e com o retorno das preocupações com a crise no Chipre. A retração interrompe três sessões consecutivas em que os principais índices acionários renovaram suas máximas históricas.
O índice Dow Jones caiu 0,08 ponto (0,00%) e fechou a 14.865,06 pontos. O Nasdaq recuou 5,21 pontos (0,16%), fechando a 3.294,95 pontos. O S&P 500 teve queda de 4,52 pontos (0,28%), encerrando a sessão a 1.588,85 pontos. As Bolsas mantiverem o comportamento observado nos últimos pregões e se fortaleceram no fim do pregão. No acumulado da semana, o Dow Jones ganhou 2,06%, o Nasdaq avançou 2,84% e o S&P 500 subiu 2,29%.
Entre os indicadores econômicos divulgados mais cedo, o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) caiu 0,6% em março ante fevereiro. Já a confiança do consumidor recuou para 72,3 em abril, segundo leitura preliminar da Reuters/Universidade de Michigan. Analistas esperavam um resultado de 79. Enquanto isso, as vendas no varejo tiveram queda mensal de 0,4% em março, quando a previsão era de retração bem menor, de 0,1%. Os estoques das empresas subiram apenas 0,1% em fevereiro ante janeiro, contra projeção de alta de 0,5%.
"Os indicadores piores do que o esperado agiram como um desencadeador natural para a realização de lucro", disse Joe Bell, analista sênior de mercado do Schaeffer's Investment Research. "Recentemente, parece que sempre há uma queda durante a manhã, daí, rapidamente surgem caçadores de pechincha", acrescentou.
O foco das atenções, que esteve desde a semana passada sobre os efeitos do relaxamento monetário agressivo no Japão, se voltou para a Europa, onde os ministros das Finanças da zona do euro, o chamado Eurogrupo, se reuniram, e a incerteza sobre o resgate do Chipre ressurgiu. Antes da reunião do Eurogrupo, o Ministério das Finanças cipriota negou os relatos da imprensa de que a ilha pediria mais dinheiro, além dos 10 bilhões de euros aprovados anteriormente, por causa dos custos mais altos do que o previsto do resgate.
No noticiário corporativo, o JPMorgan fechou em queda de 0,61%, após divulgar seu balanço do primeiro trimestre, que mostrou sinais de uma demanda frágil. Mesmo assim o banco teve alta de 33% no lucro, para US$ 6,53 bilhões; a receita caiu 3,4%, para US$ 25,85 bilhões. Outro banco que anunciou seus resultados hoje, o Wells Fargo, perdeu 0,80%. O lucro da instituição avançou 22%, para US$ 5,17 bilhões, mas analistas não gostaram do fraco desempenho na divisão de hipotecas.
Outros bancos também fecharam no território negativo: Citigroup -0,20%, Morgan Stanley -2,02% e Bank of America -0,81%. Entre os destaques de alta estiveram McDonald's, com valorização de 1,57%, e Home Depot, que subiu 2,39%. As informações são da Dow Jones.