Bolsas de NY caem em meio a receio com crise nuclear
Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em queda, reagindo ao fato de o governo do Japão ter elevado o grau de seriedade do acidente nuclear na usina Daiichi, em Fukushima, de cinco para sete - nível mais grave da escala internacional e igual ao do desastre de Chernobyl. […]
Da Redação
Publicado em 12 de abril de 2011 às 18h06.
Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em queda, reagindo ao fato de o governo do Japão ter elevado o grau de seriedade do acidente nuclear na usina Daiichi, em Fukushima, de cinco para sete - nível mais grave da escala internacional e igual ao do desastre de Chernobyl. O declínio nos preços das matérias-primas (commodities) também pesava sobre as bolsas, assim como o resultado parcialmente decepcionante divulgado pela Alcoa na segunda-feira.
O Dow Jones caiu 117,53 pontos, ou -0,95%, para 12.263,58 pontos. Entre os componentes do índice, a Alcoa recuou 6,02% depois de ter anunciado ontem uma receita para o primeiro trimestre que ficou abaixo das estimativas do mercado. A empresa também demonstrou preocupação com os custos elevados da energia e das matérias-primas, mas seu lucro superou as previsões de analistas.
"Nessa temporada de balanços, há muito mais eventos grandes acontecendo. Não acho que eles vão necessariamente nos mandar de volta para a recessão, mas vão pesar sobre tudo", disse Mikel Keifer, estrategista de investimentos da Jurika, Mills & Keifer. Segundo ele, as empresas vão conseguir cumprir as expectativas de lucros na temporada atual, mas serão mais cautelosas nas previsões para os trimestres seguintes.
Entre os demais índices acionários, o Nasdaq fechou em baixa de 26,72 pontos, ou -0,96%, a 2.744,79 pontos, enquanto o S&P-500 perdeu 10,30 pontos, ou -0,78%, para 1.314,16 pontos.
As ações do segmento de energia tiveram algumas das quedas mais acentuadas, reagindo ao declínio de 3,34% nos preços do petróleo, para perto de US$ 106 por barril, em meio a receios com a possibilidade de a demanda pela commodity estar sendo afetada pelo valor elevado do barril.
"A confiança no mercado de petróleo começou a ficar extrema e essa é uma resposta natural a isso, é uma correção acentuada e breve", disse Robert Haber, executivo-chefe da Haber Trilix Advisors. "Eu, no entanto, enxergo esse momento como uma oportunidade para comprar, não acho que houve alteração nos fundamentos do mercado."
Dados divulgados no relatório SpendingPulse, da Mastercard, mostraram que a demanda por gasolina nos EUA foi equivalente a 9,018 milhões de barris por dia na semana encerrada em 8 de abril, volume 1,8% menor que o registrado na semana anterior. A queda foi atribuída ao aumento nos preços do combustível. As ações da ExxonMobil fecharam em baixa de 2,33%, enquanto as da Chevron perderam 3,34%. As informações são da Dow Jones.
Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em queda, reagindo ao fato de o governo do Japão ter elevado o grau de seriedade do acidente nuclear na usina Daiichi, em Fukushima, de cinco para sete - nível mais grave da escala internacional e igual ao do desastre de Chernobyl. O declínio nos preços das matérias-primas (commodities) também pesava sobre as bolsas, assim como o resultado parcialmente decepcionante divulgado pela Alcoa na segunda-feira.
O Dow Jones caiu 117,53 pontos, ou -0,95%, para 12.263,58 pontos. Entre os componentes do índice, a Alcoa recuou 6,02% depois de ter anunciado ontem uma receita para o primeiro trimestre que ficou abaixo das estimativas do mercado. A empresa também demonstrou preocupação com os custos elevados da energia e das matérias-primas, mas seu lucro superou as previsões de analistas.
"Nessa temporada de balanços, há muito mais eventos grandes acontecendo. Não acho que eles vão necessariamente nos mandar de volta para a recessão, mas vão pesar sobre tudo", disse Mikel Keifer, estrategista de investimentos da Jurika, Mills & Keifer. Segundo ele, as empresas vão conseguir cumprir as expectativas de lucros na temporada atual, mas serão mais cautelosas nas previsões para os trimestres seguintes.
Entre os demais índices acionários, o Nasdaq fechou em baixa de 26,72 pontos, ou -0,96%, a 2.744,79 pontos, enquanto o S&P-500 perdeu 10,30 pontos, ou -0,78%, para 1.314,16 pontos.
As ações do segmento de energia tiveram algumas das quedas mais acentuadas, reagindo ao declínio de 3,34% nos preços do petróleo, para perto de US$ 106 por barril, em meio a receios com a possibilidade de a demanda pela commodity estar sendo afetada pelo valor elevado do barril.
"A confiança no mercado de petróleo começou a ficar extrema e essa é uma resposta natural a isso, é uma correção acentuada e breve", disse Robert Haber, executivo-chefe da Haber Trilix Advisors. "Eu, no entanto, enxergo esse momento como uma oportunidade para comprar, não acho que houve alteração nos fundamentos do mercado."
Dados divulgados no relatório SpendingPulse, da Mastercard, mostraram que a demanda por gasolina nos EUA foi equivalente a 9,018 milhões de barris por dia na semana encerrada em 8 de abril, volume 1,8% menor que o registrado na semana anterior. A queda foi atribuída ao aumento nos preços do combustível. As ações da ExxonMobil fecharam em baixa de 2,33%, enquanto as da Chevron perderam 3,34%. As informações são da Dow Jones.