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Bolsas de NY abrem perto da estabilidade com G-20

Por Luciana Antonello Xavier Nova York - As bolsas de Nova York abriram o dia perto da estabilidade, com os investidores cautelosos no primeiro dia da reunião dos ministros de Finanças do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), em Paris. O mercado também digere o aumento do compulsório na China, o segundo deste […]

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2011 às 11h47.

Por Luciana Antonello Xavier

Nova York - As bolsas de Nova York abriram o dia perto da estabilidade, com os investidores cautelosos no primeiro dia da reunião dos ministros de Finanças do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), em Paris. O mercado também digere o aumento do compulsório na China, o segundo deste ano. Hoje, a agenda norte-americana não traz indicadores econômicos relevantes e, na segunda-feira, os mercados nos Estados Unidos não abrem por causa do feriado do Dia do Presidente. Às 12h43 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,05%, o Nasdaq avançava 0,04% e o S&P 500 registrava baixa de 0,05%.

As divergências entre os países, depois que se superou o momento mais crítico da crise, parecem se acentuar a cada reunião do grupo. Segundo uma fonte, o Brasil e a Índia devem se unir aos EUA para pressionar a China a permitir que o yuan se valorize mais rapidamente. Só causa estranheza que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que tem atuado como um crítico da política de alívio quantitativo dos EUA, agora torne aliado do país para pressionar seu principal parceiro comercial. De qualquer modo, a China deve continuar resistindo às críticas e apontando os EUA como culpado pelos desequilíbrios atuais.

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, não quis esperar pelos ataques e defendeu hoje, em Paris, seu segundo programa de alívio quantitativo (QE2, na sigla em inglês), que prevê a compra de US$ 600 bilhões de títulos da dívida norte-americana de longo prazo até meados deste ano. E neste primeiro dia do encontro do G-20, o Banco do Povo da China (o banco central do país) anunciou que vai elevar a taxa do compulsório bancário em 0,50 ponto porcentual a partir da próxima quinta-feira, para 19,5%.

Entre as principais empresas cotadas em bolsa, os ADRs (recibos de ações de empresas estrangeiras negociados nos EUA) da brasileira Vale era pressionados pela notícia de que, devido a um problema, o forno 2 de sua fundição Copper Cliff, em Ontário, no Canadá, permanecerá parado por um período mínimo de 16 semanas. Os ADRs da Petrobras também sofriam pressão, após a companhia afirmar que vai buscar no mercado financeiro US$ 17 bilhões até 2014 para cumprir seus investimentos.

A Ford anunciou que pretende fazer uma joint venture (associação) com a montadora russa Sollers OJSC para fabricar e distribuir veículos na Rússia. Já a Apple era influenciada pela notícia de que a empresa de tecnologia poderá ser julgada por violar leis antitruste nos EUA.

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