Bolsas de Nova York sobem, mas longe de máximas
Os índices subiram durante a manhã com um forte dado industrial dos Estados Unidos, mas reduziram os ganhos em meio a preocupações com a Síria
Da Redação
Publicado em 3 de setembro de 2013 às 17h57.
Nova York - As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, 3, porém longe das máximas da sessão e após um dia volátil. Os índices subiram durante a manhã com um forte dado industrial dos Estados Unidos, mas reduziram os ganhos - com o índice Dow Jones operando boa parte da tarde no negativo - em meio a preocupações com a Síria.
O Dow Jones subiu 23,65 pontos (0,16%) e encerrou aos 14.833,96 pontos. O S&P 500 avançou 6,80 pontos (0,42%), para 1.639,77 pontos. Já o Nasdaq ganhou 22,74 pontos (0,63%) e fechou aos 3.612,61 pontos. As ações começaram o dia em alta, ainda reagindo à busca do presidente Barack Obama por aprovação no Congresso para realizar um ataque militar à Síria.
Dados positivos também ajudaram as bolsas de manhã. O Instituto para Gestão de Oferta (ISM) divulgou que o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial dos EUA subiu para 55,7 em agosto, de 55,4 em julho, atingindo o maior nível em quase dois anos. O resultado contrariou as expectativas dos analistas ouvidos pela Dow Jones, que esperavam queda para 53,8. Já o PMI da Markit caiu para 53,1 na leitura final de agosto, de 53,9 no resultado preliminar e 53,7 em julho. Os investimentos em construção subiram 0,6% em julho, para US$ 900,8 bilhões, o maior nível desde junho de 2009, segundo informou o Departamento do Comércio.
Os índices reduziram os ganhos, porém, após republicanos expressarem apoio à proposta de Obama de realizar uma intervenção militar na Síria. O presidente da Câmara, John Boehner, e o líder dos republicanos na Casa, Eric Cantor, disseram que apoiarão o presidente dos EUA.
Pouco depois, o Dow Jones migrou para o terreno negativo, onde permaneceu até alguns minutos antes do fechamento. "A perspectiva para o mercado depende do que vai ocorrer na Síria", disse o estrategista da Capitol Securities Management, Kent Engelke. "Quando você decide por uma ação militar, o resultado não pode ser quantificado, e os mercados odeiam qualquer coisa que não é quantificada."
Além disso, os investidores têm evitado tomar grandes decisões até sexta-feira, 6, quando será divulgado o relatório de emprego dos EUA, considerado fator fundamental na decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) sobre quando reduzir estímulos.
O analista Colleen Supran, da Bingham, Osborn & Scarborough, disse que, apesar de os investidores estarem encorajados com dados bons dos EUA e com a possibilidade de um alívio na situação síria, o foco está no relatório de empregos do governo americano. "Como tomar decisões antes de sexta-feira?", questionou.
No noticiário corporativo, a Microsoft anunciou na noite desta segunda-feira, 2, um acordo para comprar a unidade de celulares da Nokia, num negócio avaliado em mais de US$ 7 bilhões. Os recebidos da finlandesa Nokia negociados em Nova York saltaram 33,49%, enquanto as ações da Microsoft fecharam em queda de 4,55%. Já a Verizon Communications, componente do Dow Jones, recuou 2,89% após a companhia concordar em comprar a participação de 45% da Vodafone na joint venture de wireless das empresas. Os recebidos da britânica Vodafone negociados em Nova York caíram 1,3%.
Na Europa, a maioria das bolsas fechou em baixa, com a questão síria voltando a pesar nos negócios e levando os investidores a se desfazerem de ações. A única exceção entre os principais mercados foi a de Madri (+0,19%), ainda influenciada pelos últimos dados sobre atividade no setor manufatureiro, divulgados nesta segunda-feira. A Bolsa de Londres caiu 0,58%, Frankfurt perdeu 0,77% e Paris recuou 0,80%. Fonte: Dow Jones Newswires.
Nova York - As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, 3, porém longe das máximas da sessão e após um dia volátil. Os índices subiram durante a manhã com um forte dado industrial dos Estados Unidos, mas reduziram os ganhos - com o índice Dow Jones operando boa parte da tarde no negativo - em meio a preocupações com a Síria.
O Dow Jones subiu 23,65 pontos (0,16%) e encerrou aos 14.833,96 pontos. O S&P 500 avançou 6,80 pontos (0,42%), para 1.639,77 pontos. Já o Nasdaq ganhou 22,74 pontos (0,63%) e fechou aos 3.612,61 pontos. As ações começaram o dia em alta, ainda reagindo à busca do presidente Barack Obama por aprovação no Congresso para realizar um ataque militar à Síria.
Dados positivos também ajudaram as bolsas de manhã. O Instituto para Gestão de Oferta (ISM) divulgou que o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial dos EUA subiu para 55,7 em agosto, de 55,4 em julho, atingindo o maior nível em quase dois anos. O resultado contrariou as expectativas dos analistas ouvidos pela Dow Jones, que esperavam queda para 53,8. Já o PMI da Markit caiu para 53,1 na leitura final de agosto, de 53,9 no resultado preliminar e 53,7 em julho. Os investimentos em construção subiram 0,6% em julho, para US$ 900,8 bilhões, o maior nível desde junho de 2009, segundo informou o Departamento do Comércio.
Os índices reduziram os ganhos, porém, após republicanos expressarem apoio à proposta de Obama de realizar uma intervenção militar na Síria. O presidente da Câmara, John Boehner, e o líder dos republicanos na Casa, Eric Cantor, disseram que apoiarão o presidente dos EUA.
Pouco depois, o Dow Jones migrou para o terreno negativo, onde permaneceu até alguns minutos antes do fechamento. "A perspectiva para o mercado depende do que vai ocorrer na Síria", disse o estrategista da Capitol Securities Management, Kent Engelke. "Quando você decide por uma ação militar, o resultado não pode ser quantificado, e os mercados odeiam qualquer coisa que não é quantificada."
Além disso, os investidores têm evitado tomar grandes decisões até sexta-feira, 6, quando será divulgado o relatório de emprego dos EUA, considerado fator fundamental na decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) sobre quando reduzir estímulos.
O analista Colleen Supran, da Bingham, Osborn & Scarborough, disse que, apesar de os investidores estarem encorajados com dados bons dos EUA e com a possibilidade de um alívio na situação síria, o foco está no relatório de empregos do governo americano. "Como tomar decisões antes de sexta-feira?", questionou.
No noticiário corporativo, a Microsoft anunciou na noite desta segunda-feira, 2, um acordo para comprar a unidade de celulares da Nokia, num negócio avaliado em mais de US$ 7 bilhões. Os recebidos da finlandesa Nokia negociados em Nova York saltaram 33,49%, enquanto as ações da Microsoft fecharam em queda de 4,55%. Já a Verizon Communications, componente do Dow Jones, recuou 2,89% após a companhia concordar em comprar a participação de 45% da Vodafone na joint venture de wireless das empresas. Os recebidos da britânica Vodafone negociados em Nova York caíram 1,3%.
Na Europa, a maioria das bolsas fechou em baixa, com a questão síria voltando a pesar nos negócios e levando os investidores a se desfazerem de ações. A única exceção entre os principais mercados foi a de Madri (+0,19%), ainda influenciada pelos últimos dados sobre atividade no setor manufatureiro, divulgados nesta segunda-feira. A Bolsa de Londres caiu 0,58%, Frankfurt perdeu 0,77% e Paris recuou 0,80%. Fonte: Dow Jones Newswires.