Bolsas da Europa sobem com alívio de tensões no Oriente Médio; em Lisboa, Galp salta mais de 17%
Em Lisboa a ação da Galp disparou após atualização positiva da petrolífera portuguesa sobre campanha exploratória na Namíbia
Agência de notícias
Publicado em 22 de abril de 2024 às 07h15.
As bolsas europeias operam majoritariamente em alta na manhã desta segunda-feira, 22, em meio a um alívio das tensões no Oriente Médio e enquanto investidores aguardam balanços de grandes bancos nos próximos dias.Em Lisboa a ação da Galp disparou após atualização positiva da petrolífera portuguesa sobre campanha exploratória na Namíbia.
A companhia saltava 17,4% em Lisboa, às 6h30 (horário de Brasília), após a petrolífera portuguesa estimar reservas de 10 bilhões de barris equivalentes de petróleo (boe) ou mais no complexo de Mopane, na Namíbia, onde concluiu a primeira fase de sua campanha exploratória.
No mesmo horário, o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,40%, a 501,27 pontos, com ajuda do subíndice do setor bancário, que tinha alta de 0,70%.
Às 6h47 (horário de Brasília), a Bolsa de Londres subia 1,42%, a de Paris avançava 0,26% e a de Frankfurt ganhava 0,54%. Já as de Madri e Lisboa tinham altas de 1,03% e 2,39%, respectivamente. Exceção, a de Milão caía 0,93%.
Zona do euro
Os mercados acionários da Europa iniciaram a semana em tom positivo, após ficarem pressionados no pregão anterior, quando surgiram notícias de que Israel havia lançado um pequeno ataque retaliatório a uma base aérea no Irã, sem causar danos significativos. A avaliação, porém, é a de que israelenses e iranianos não querem se envolver em um conflito de grande escala.
Há expectativa para resultados trimestrais de grandes bancos europeus. Esta semana trará balanços de Deutsche Bank, BNP Paribas, Barclays e Lloyds.
Na agenda de hoje, estão previstos dado preliminar de confiança do consumidor da zona do euro e participação da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, em evento nos EUA. Em mais de uma ocasião na semana passada, Lagarde sugeriu que o BCE poderá cortar juros em junho se houver confiança suficiente de que a inflação está convergindo para a meta oficial de 2%.