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Bolsas da Europa fecham sem direção única

Na véspera da reunião do BCE, foi divulgado no começo da manhã que índice de preços ao produtor (PPI) da área do euro caiu 0,2% em fevereiro ante janeiro

Bolsa de Milão: o FTSE Mib, de Milão, teve a maior desvalorização, de 1,02%, fechando a 21.692,04 pontos (REUTERS/Alessandro Garofalo)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2014 às 15h22.

São Paulo - As bolsas europeias fecharam sem direção única nesta quarta-feira, 2, em meio a incertezas antes do anúncio de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira, 3.

Na Europa, parte dos investidores acredita que o BCE adotará novas medidas de estímulo diante dos últimos números de inflação da zona do euro, mas existe uma corrente contrária apostando que nada vai mudar nesta semana.

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com modesta alta de 0,17%, a 336,93 pontos.

Na véspera da reunião do BCE, foi divulgado no começo da manhã que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da área do euro caiu 0,2% em fevereiro ante janeiro.

A previsão dos analistas era de estabilidade na comparação mensal. O PPI veio dias depois de a inflação ao consumidor do bloco para o período de 12 meses até março ficar em apenas 0,5%, bem abaixo da meta do BCE, que é de taxa ligeiramente abaixo de 2% ao ano.

Os indicadores de inflação alimentaram expectativas de que o BCE talvez volte a agir para combater o perigo da deflação. Por outro lado, dados de atividade manufatureira publicados ontem que mostraram a recuperação continuada - e mais equilibrada - da zona do euro levaram muitos analistas a prever que o BCE manterá sua política inalterada nesta quinta-feira.


Nos EUA, os números de hoje vieram mistos. O setor privado criou 191 mil empregos em março, menos que as 200 mil vagas previstas por economistas. Já as encomendas à indústria subiram 1,5% em fevereiro ante janeiro, superando a projeção de alta de 1,2%.

Os três principais mercados acionários da Europa terminaram o pregão em alta. Em Londres, o índice FTSE 100 subiu 0,10%, a 6.659,04 pontos, ajudado por mineradoras como Antofagasta (+2,03%) e BHP Billiton (+1,86%).

O setor minerador foi impulsionado pelos preços do cobre, que subiram em reação ao terremoto que atingiu ontem o Chile, maior produtor mundial do metal.

Em Paris, o CAC-40 mostrou pequeno ganho de 0,09%, a 4.430,86 pontos, depois de o governo francês anunciar uma reforma no gabinete que inclui a substituição de Pierre Moscovici por Michel Sapin no cargo de ministro de Finanças.

Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,20%, a 9.623,36 pontos, com a Deutsche Post liderando ganhos (4,6%) após anunciar perspectiva positiva para o longo prazo.

Em bolsas menores, o dia foi de perdas. O FTSE Mib, de Milão, teve a maior desvalorização, de 1,02%, fechando a 21.692,04 pontos. Em Lisboa, o índice PSI 20 caiu 0,71%, a 7.680,08 pontos. No mercado espanhol, o IBEX 35, das ações mais negociadas em Madri, recuou 0,26%, a 10.435,80 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

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São Paulo - As bolsas europeias fecharam sem direção única nesta quarta-feira, 2, em meio a incertezas antes do anúncio de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira, 3.

Na Europa, parte dos investidores acredita que o BCE adotará novas medidas de estímulo diante dos últimos números de inflação da zona do euro, mas existe uma corrente contrária apostando que nada vai mudar nesta semana.

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com modesta alta de 0,17%, a 336,93 pontos.

Na véspera da reunião do BCE, foi divulgado no começo da manhã que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da área do euro caiu 0,2% em fevereiro ante janeiro.

A previsão dos analistas era de estabilidade na comparação mensal. O PPI veio dias depois de a inflação ao consumidor do bloco para o período de 12 meses até março ficar em apenas 0,5%, bem abaixo da meta do BCE, que é de taxa ligeiramente abaixo de 2% ao ano.

Os indicadores de inflação alimentaram expectativas de que o BCE talvez volte a agir para combater o perigo da deflação. Por outro lado, dados de atividade manufatureira publicados ontem que mostraram a recuperação continuada - e mais equilibrada - da zona do euro levaram muitos analistas a prever que o BCE manterá sua política inalterada nesta quinta-feira.


Nos EUA, os números de hoje vieram mistos. O setor privado criou 191 mil empregos em março, menos que as 200 mil vagas previstas por economistas. Já as encomendas à indústria subiram 1,5% em fevereiro ante janeiro, superando a projeção de alta de 1,2%.

Os três principais mercados acionários da Europa terminaram o pregão em alta. Em Londres, o índice FTSE 100 subiu 0,10%, a 6.659,04 pontos, ajudado por mineradoras como Antofagasta (+2,03%) e BHP Billiton (+1,86%).

O setor minerador foi impulsionado pelos preços do cobre, que subiram em reação ao terremoto que atingiu ontem o Chile, maior produtor mundial do metal.

Em Paris, o CAC-40 mostrou pequeno ganho de 0,09%, a 4.430,86 pontos, depois de o governo francês anunciar uma reforma no gabinete que inclui a substituição de Pierre Moscovici por Michel Sapin no cargo de ministro de Finanças.

Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,20%, a 9.623,36 pontos, com a Deutsche Post liderando ganhos (4,6%) após anunciar perspectiva positiva para o longo prazo.

Em bolsas menores, o dia foi de perdas. O FTSE Mib, de Milão, teve a maior desvalorização, de 1,02%, fechando a 21.692,04 pontos. Em Lisboa, o índice PSI 20 caiu 0,71%, a 7.680,08 pontos. No mercado espanhol, o IBEX 35, das ações mais negociadas em Madri, recuou 0,26%, a 10.435,80 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

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