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Bolsas da Europa fecham em queda generalizada

Preocupações de que impasse político em Washington ultrapasse prazo para elevar o teto da dívida dos EUA pesa no sentimento do investidor europeu

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 16h05.

São Paulo - As bolsas da Europa fecharam em queda generalizada nesta terça-feira, 8, ainda pressionadas pela difícil situação fiscal dos Estados Unidos, cujo governo entrou no oitavo dia de uma paralisação parcial que pode levar a uma moratória da maior economia do mundo. O índice Stoxx 600 encerrou a sessão com perdas de 0,76%, a 306,84 pontos.

Preocupações cada vez maiores de que o impasse político em Washington ultrapasse o prazo para elevar o teto da dívida dos EUA pesa no sentimento do investidor europeu.

Os democratas do Senado planejam votar nesta semana uma proposta para estender o limite de endividamento do Tesouro norte-americano até o fim de 2014, mas os republicanos da Câmara dos Representantes disseram que não aprovarão qualquer alteração no teto da dívida - que deverá ser atingido no dia 17 -, a menos que sejam previstas também medidas para a redução do déficit fiscal.

A falta de um acordo no Capitólio para o orçamento deste ano fiscal tem mantido a administração do país parcialmente paralisada desde o dia 1º.

Além disso, se o teto não for elevado nos próximos dias, o país estará sujeito a uma moratória técnica. Também pesou nesta terça-feira na Europa a queda nas encomendas à indústria na Alemanha, de 0,3% em agosto, na comparação com julho. Analistas consultados pela Dow Jones Newswires projetavam uma alta de 1,1%. Outro dado europeu negativo foi a produção industrial da Espanha, que caiu 4% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2012.

A Bolsa de Londres teve o pior desempenho do dia, com queda de 1,1% no índice FTSE 100, a 6.365,83 pontos. Em Paris, a queda do CAC 40 foi de 0,77%, a 4.133,53 pontos, com recuo de 1,7% da GDF Suez, que teve a recomendação rebaixada por analistas. Fora do principal índice acionário francês, a Alcatel-Lucent caiu 4,1%, apesar de ter anunciado um plano mundial de cortar dez mil empregos até o fim de 2015.

O índice DAX, das ações mais negociadas em Frankfurt, recuou 0,42%, a 8.555,89 pontos. No mercado alemão, os destaques de queda foram o Commerzbank (-1,8%), a Lufthansa (-1,7%) e a Deutsche Telekom (-1,5%). Em Milão, O FTSE Mib teve queda de 0,29%, a 18.372,70 pontos, com perdas da Telecom Italia (-1,75%), cujo rating (nota) foi posto em revisão pela Standard & Poor's para um possível rebaixamento, e dos Bancos Intesa Sanpaolo (-0,6%) e UniCredit (-1,2%).

Em Madri, o IBEX 35 recuou 0,67%, a 9.318,90 pontos, também pressionado por instituições financeiras, como os Banco de Sabadell (-1,9%), Popular (-1,5%) e BBVA (-1,1%). Em Lisboa, o índice PSI 20 registrou perda de 0,64%, fechando a 5.958,87 pontos, a mínima da sessão.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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São Paulo - As bolsas da Europa fecharam em queda generalizada nesta terça-feira, 8, ainda pressionadas pela difícil situação fiscal dos Estados Unidos, cujo governo entrou no oitavo dia de uma paralisação parcial que pode levar a uma moratória da maior economia do mundo. O índice Stoxx 600 encerrou a sessão com perdas de 0,76%, a 306,84 pontos.

Preocupações cada vez maiores de que o impasse político em Washington ultrapasse o prazo para elevar o teto da dívida dos EUA pesa no sentimento do investidor europeu.

Os democratas do Senado planejam votar nesta semana uma proposta para estender o limite de endividamento do Tesouro norte-americano até o fim de 2014, mas os republicanos da Câmara dos Representantes disseram que não aprovarão qualquer alteração no teto da dívida - que deverá ser atingido no dia 17 -, a menos que sejam previstas também medidas para a redução do déficit fiscal.

A falta de um acordo no Capitólio para o orçamento deste ano fiscal tem mantido a administração do país parcialmente paralisada desde o dia 1º.

Além disso, se o teto não for elevado nos próximos dias, o país estará sujeito a uma moratória técnica. Também pesou nesta terça-feira na Europa a queda nas encomendas à indústria na Alemanha, de 0,3% em agosto, na comparação com julho. Analistas consultados pela Dow Jones Newswires projetavam uma alta de 1,1%. Outro dado europeu negativo foi a produção industrial da Espanha, que caiu 4% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2012.

A Bolsa de Londres teve o pior desempenho do dia, com queda de 1,1% no índice FTSE 100, a 6.365,83 pontos. Em Paris, a queda do CAC 40 foi de 0,77%, a 4.133,53 pontos, com recuo de 1,7% da GDF Suez, que teve a recomendação rebaixada por analistas. Fora do principal índice acionário francês, a Alcatel-Lucent caiu 4,1%, apesar de ter anunciado um plano mundial de cortar dez mil empregos até o fim de 2015.

O índice DAX, das ações mais negociadas em Frankfurt, recuou 0,42%, a 8.555,89 pontos. No mercado alemão, os destaques de queda foram o Commerzbank (-1,8%), a Lufthansa (-1,7%) e a Deutsche Telekom (-1,5%). Em Milão, O FTSE Mib teve queda de 0,29%, a 18.372,70 pontos, com perdas da Telecom Italia (-1,75%), cujo rating (nota) foi posto em revisão pela Standard & Poor's para um possível rebaixamento, e dos Bancos Intesa Sanpaolo (-0,6%) e UniCredit (-1,2%).

Em Madri, o IBEX 35 recuou 0,67%, a 9.318,90 pontos, também pressionado por instituições financeiras, como os Banco de Sabadell (-1,9%), Popular (-1,5%) e BBVA (-1,1%). Em Lisboa, o índice PSI 20 registrou perda de 0,64%, fechando a 5.958,87 pontos, a mínima da sessão.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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