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Bolsas da Europa fecham em alta após sessão volátil

Movimento de alta no começo da sessão perde fôlego diante de resultado abaixo do esperado de venda de bônus da Espanha

Possível aceleração da economia asiática estimulada pela China animou mercados no início do dia (Frank Rumpenhorst/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 15h24.

Londres - As bolsas europeias fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira após uma sessão volátil, que começou com fortes ganhos, reduzidos pelo resultado do leilão de bônus espanhol e pelos dados dos EUA, para depois ensaiar uma recuperação. O índice pan-europeu Stoxx 600 ganhou 0,24%, fechando a 276,91 pontos.

Os mercados acionários europeus começaram o dia em alta com ajuda de comentários do novo governo da China sobre a economia local e sobre incentivos ao setor de construção civil do país, o que pode acelerar o ritmo da economia asiática. Para os investidores, a notícia é positiva porque tende a aquecer a demanda interna e acelerar o ritmo de setores importantes, como a construção.

Mas o ânimo apresentado no início da sessão europeia diminuiu depois que a Espanha informou que vendeu 4,251 bilhões de euros em um leilão de bônus, abaixo do valor máximo pretendido de 4,5 bilhões de euros. Também prejudicou o humor dos investidores a notícia de que as vendas no varejo da zona do euro caíram 1,2% em outubro, na comparação com setembro, e 3,6% em relação a outubro do ano passado. Além disso, o índice dos gerentes de compras (PMI) composto da zona do euro subiu para 46,5 em novembro, mas permaneceu abaixo do patamar de 50, o que indica contração da atividade.

Indicadores divulgados nos EUA colaboraram para a redução do entusiasmo nos mercados internacionais. O setor privado dos EUA criou 118 mil empregos em novembro, menos do que os 125 mil novos postos de trabalho esperados. Diante disso, tiveram pouco efeito o aumento de 2,9% na produtividade da mão de obra no terceiro trimestre, que foi a maior alta em dois anos; o avanço do índice de atividade do setor de serviços medido pelo ISM para 54,7 em novembro; e o crescimento mensal de 0,8% nas encomendas à indústria em outubro.


Após terem caído para o território negativo logo após a divulgação dos dados, as bolsas europeias acabaram se recuperando na sequência. Nesse cenário, o índice CAC-40, da Bolsa de Paris, avançou 10,10 pontos (0,28%), fechando a 3.590,50 pontos, com destaque para as ações da Lagardere, que dispararam 4,86%. Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX fechou em alta de 19,43 pontos (0,26%), a 7.454,55 pontos.

Já o índice FTSE , da Bolsa de Londres, ganhou 23,04 pontos (0,39%) e fechou a 5.892,08 pontos, após atingir altas de 5.900,00 pontos. Entre os destaques de alta aparecem as mineradoras, principalmente Kazakhmys, com ganho de 3,71%, e Rio Tinto, que teve valorização de 3,05%.

Na Bolsa de Milão, o FTSE-Mib perdeu 0,54% e fechou a 15.954,43 pontos. Já o índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, ganhou 1,76%, fechando a 5.371,70 pontos. E em Madri o índice IBEX-35 recuou 0,24%, fechando a 7.883,20 pontos. As informações são da Dow Jones.

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Londres - As bolsas europeias fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira após uma sessão volátil, que começou com fortes ganhos, reduzidos pelo resultado do leilão de bônus espanhol e pelos dados dos EUA, para depois ensaiar uma recuperação. O índice pan-europeu Stoxx 600 ganhou 0,24%, fechando a 276,91 pontos.

Os mercados acionários europeus começaram o dia em alta com ajuda de comentários do novo governo da China sobre a economia local e sobre incentivos ao setor de construção civil do país, o que pode acelerar o ritmo da economia asiática. Para os investidores, a notícia é positiva porque tende a aquecer a demanda interna e acelerar o ritmo de setores importantes, como a construção.

Mas o ânimo apresentado no início da sessão europeia diminuiu depois que a Espanha informou que vendeu 4,251 bilhões de euros em um leilão de bônus, abaixo do valor máximo pretendido de 4,5 bilhões de euros. Também prejudicou o humor dos investidores a notícia de que as vendas no varejo da zona do euro caíram 1,2% em outubro, na comparação com setembro, e 3,6% em relação a outubro do ano passado. Além disso, o índice dos gerentes de compras (PMI) composto da zona do euro subiu para 46,5 em novembro, mas permaneceu abaixo do patamar de 50, o que indica contração da atividade.

Indicadores divulgados nos EUA colaboraram para a redução do entusiasmo nos mercados internacionais. O setor privado dos EUA criou 118 mil empregos em novembro, menos do que os 125 mil novos postos de trabalho esperados. Diante disso, tiveram pouco efeito o aumento de 2,9% na produtividade da mão de obra no terceiro trimestre, que foi a maior alta em dois anos; o avanço do índice de atividade do setor de serviços medido pelo ISM para 54,7 em novembro; e o crescimento mensal de 0,8% nas encomendas à indústria em outubro.


Após terem caído para o território negativo logo após a divulgação dos dados, as bolsas europeias acabaram se recuperando na sequência. Nesse cenário, o índice CAC-40, da Bolsa de Paris, avançou 10,10 pontos (0,28%), fechando a 3.590,50 pontos, com destaque para as ações da Lagardere, que dispararam 4,86%. Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX fechou em alta de 19,43 pontos (0,26%), a 7.454,55 pontos.

Já o índice FTSE , da Bolsa de Londres, ganhou 23,04 pontos (0,39%) e fechou a 5.892,08 pontos, após atingir altas de 5.900,00 pontos. Entre os destaques de alta aparecem as mineradoras, principalmente Kazakhmys, com ganho de 3,71%, e Rio Tinto, que teve valorização de 3,05%.

Na Bolsa de Milão, o FTSE-Mib perdeu 0,54% e fechou a 15.954,43 pontos. Já o índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, ganhou 1,76%, fechando a 5.371,70 pontos. E em Madri o índice IBEX-35 recuou 0,24%, fechando a 7.883,20 pontos. As informações são da Dow Jones.

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