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Bolsas da Europa fecham em alta, após quedas com incerteza política e acompanhando CPI dos EUA

Em Londres, o FTSE 100 avançou 0,83%, a 8.215,48 pontos, enquanto o CAC 40 subiu 0,97% em Paris, a 7.864,70 pontos

New York, NY, United States (Alexander Spatari/Getty Images)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 12 de junho de 2024 às 15h35.

As bolsas da Europa fecharam em alta nesta quarta-feira, 12, voltando a subir após duas sessões nas quais recuaram com a incerteza política que seguiu a eleição para o Parlamento Europeu.

Nesta quarta, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de maio abaixo do esperado por analistas nos Estados Unidos impulsionou as ações, reforçando perspectivas para um corte de juros do Federal Reserve ( Fed, o banco central norte-americano) em uma das próximas reuniões. Nesta quarta, a autoridade se reúne, e deverá manter as taxas, com a expectativa ficando com a divulgação das projeções econômicas.

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Em Londres, o FTSE 100 avançou 0,83%, a 8.215,48 pontos, enquanto o CAC 40 subiu 0,97% em Paris, a 7.864,70 pontos.

Monitoramento do CME Group apontou crescimento na possibilidade de corte de juros pelo Fed ao longo deste ano, com alta também na chance de que o relaxamento comece em setembro. A chance de um corte de juros até setembro está em cerca de 71%, quando pouco antes do CPI era de 54,4%.

Já na Europa, dados confirmaram que a taxa anual do CPI alemão acelerou para 2,4% em maio, em meio a dúvidas sobre novos cortes de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) nos próximos meses, e que a produção industrial do Reino Unido sofreu queda maior do que se previa em abril.

O vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, afirmou que a instituição tem neste momento "bastante confiança" de que a inflação caminhará para a meta de 2%. Porém, ele advertiu que haverá "sobressaltos" nos próximos "seis ou sete" meses, mas acrescentou que, no início de 2025, deve começar a ser visto um quadro mais claro de desinflação continuada, rumo ao objetivo do banco central.

Nesta quarta, a Comissão Europeia lançou um ultimato à China para chegar a um acordo sobre subsídios para carros elétricos. Caso contrário, serão impostas tarifas adicionais de até 38,1% aos carros elétricos até 4 de julho. Segundo o Commerzbank, é provável que isto tenha um impacto econômico nos fabricantes de automóveis alemães que produzem elétricos na China e os importam para a Europa.

Além disso, a China já ameaçou medidas retaliatórias, o que também afetaria a indústria automóvel alemã, uma vez que a China é um importante mercado de vendas para marcas alemãs. As principais montadoras do país tiveram recuo nesta quarta em Frankfurt, onde Volkswagen, Mercedes Benz e BMW caíram até 1%, mas o DAX avançou 1,42%, a 18.630,86 pontos.

A Suzano informou na noite da terça a celebração de uma parceria com a B&C Holding Österreich GmbH para adquirir uma participação minoritária correspondente a 15% das ações da Lenzing Aktiengesellschaft detidas pela B&C, por 230 milhões de euros. Em Viena, as ações da Lenzing dispararam 13,47%.

Em Milão, o FTSE MIB subiu 1,43%, a 34.358,83 pontos. Em Madri, o Ibex 35 teve alta de 0,63%, a 11.245,40 pontos, enquanto o PSI 20 avançou 0,40% em Lisboa, a 6.661,42 pontos. As cotações são preliminares.

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