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Com Grécia, bolsas da Ásia fecham sem direção única

O índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, avançou a 1,4%, para 21.524,36 pontos, com o grupo Ping An Insurance estabilizando-se com uma alta de 0,8%

Na China, o índice Xangai Composto fechou com ganho de 1,1%, ou acréscimo de 21,40 pontos, aos 2.030,32 pontos (Getty Images/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2012 às 07h32.

As bolsas asiáticas fecharam sem uma direção única nesta quarta-feira. O mercado de Xangai, na China , atingiu uma mínima plurianual durante a sessão em meio à crescente incerteza sobre a ajuda à Grécia.

As ações haviam aberto o dia em alta, ajudadas pelas notícias de que as novas construções residenciais nos EUA aumentaram em outubro para o maior nível em mais de quatro anos. No entanto, a pressão altista desapareceu no meio da sessão depois que os ministros das Finanças da zona do euro não conseguiram chegar a uma decisão sobre como lidar com a dívida da Grécia, reduzindo os ganhos de toda a região asiática.

O efeito negativo, porém, pareceu ser de curta duração e houve retomada em muitos mercados à medida que a sessão progrediu - embora Austrália e Coreia do Sul, que fecham mais cedo no dia comercial da Ásia, tenham terminado a sessão em queda.

Na China, o índice Xangai Composto fechou com ganho de 1,1%, ou acréscimo de 21,40 pontos, aos 2.030,32 pontos. O Shenzhen Composto também subiu 1,1%, ou 8,65 pontos, para 808,00 pontos.

O índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, avançou a 1,4%, para 21.524,36 pontos, com o grupo Ping An Insurance estabilizando-se com uma alta de 0,8%, depois de perder 3,1% na segunda-feira e na terça-feira. A queda nos dois dias anteriores ocorreu após o HSBC afirmar que está negociando uma possível venda de sua participação (15,6%) na seguradora chinesa.


Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou em queda, no patamar mais baixo desde 26 de julho, influenciada pelo frustrante desfecho da reunião dos ministros de Finanças da zona do euro que buscam uma solução para a crise grega. O índice Taiwan Weighted recuou 0,80%, aos 7.130,07 pontos. As ações da Hon Hai e Acer tiveram perdas, respectivamente, de 0,9% e 3,0%. Já a TSMC ganhou 0,1%.

Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul terminou o pregão em baixa, em meio à ausência de dinâmica no mercado gerada também pelo desfecho desolador da reunião do Eurogrupo. Além disso, um solução para o impasse sobre o déficit fiscal nos EUA deve levar duas semanas. O índice Kospi perdeu 0,32%, para 1.884,04 pontos. Apesar desse cenário, as ações da Samsung Electronics subiram 1,5%. LG Chem e Posco caíram, respectivamente, 1,2% e 2,7%.

Na Austrália, a Bolsa de Sydney fechou em baixa, com a notícia de que os ministros de Finanças da zona do euro não conseguiram chegar a um acordo para a crise da Grécia. Além disso, pesou sobre o mercado a declaração do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, nesta terça-feira (20), sinalizando que o abismo fiscal é uma ameaça substancial à economia dos EUA. O índice S&P/ASX 200 caiu 0,37%, aos 4.336,85 pontos. As ações da Woodside Petroleum perderam 0,9% e as das Fortescue Metals recuaram 2,7%.

A Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou com alta de 0,6%, aos 5.534,18 pontos, depois de tocar a máxima histórica de 5.553,57 pontos. As informações são da Dow Jones.

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As bolsas asiáticas fecharam sem uma direção única nesta quarta-feira. O mercado de Xangai, na China , atingiu uma mínima plurianual durante a sessão em meio à crescente incerteza sobre a ajuda à Grécia.

As ações haviam aberto o dia em alta, ajudadas pelas notícias de que as novas construções residenciais nos EUA aumentaram em outubro para o maior nível em mais de quatro anos. No entanto, a pressão altista desapareceu no meio da sessão depois que os ministros das Finanças da zona do euro não conseguiram chegar a uma decisão sobre como lidar com a dívida da Grécia, reduzindo os ganhos de toda a região asiática.

O efeito negativo, porém, pareceu ser de curta duração e houve retomada em muitos mercados à medida que a sessão progrediu - embora Austrália e Coreia do Sul, que fecham mais cedo no dia comercial da Ásia, tenham terminado a sessão em queda.

Na China, o índice Xangai Composto fechou com ganho de 1,1%, ou acréscimo de 21,40 pontos, aos 2.030,32 pontos. O Shenzhen Composto também subiu 1,1%, ou 8,65 pontos, para 808,00 pontos.

O índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, avançou a 1,4%, para 21.524,36 pontos, com o grupo Ping An Insurance estabilizando-se com uma alta de 0,8%, depois de perder 3,1% na segunda-feira e na terça-feira. A queda nos dois dias anteriores ocorreu após o HSBC afirmar que está negociando uma possível venda de sua participação (15,6%) na seguradora chinesa.


Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou em queda, no patamar mais baixo desde 26 de julho, influenciada pelo frustrante desfecho da reunião dos ministros de Finanças da zona do euro que buscam uma solução para a crise grega. O índice Taiwan Weighted recuou 0,80%, aos 7.130,07 pontos. As ações da Hon Hai e Acer tiveram perdas, respectivamente, de 0,9% e 3,0%. Já a TSMC ganhou 0,1%.

Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul terminou o pregão em baixa, em meio à ausência de dinâmica no mercado gerada também pelo desfecho desolador da reunião do Eurogrupo. Além disso, um solução para o impasse sobre o déficit fiscal nos EUA deve levar duas semanas. O índice Kospi perdeu 0,32%, para 1.884,04 pontos. Apesar desse cenário, as ações da Samsung Electronics subiram 1,5%. LG Chem e Posco caíram, respectivamente, 1,2% e 2,7%.

Na Austrália, a Bolsa de Sydney fechou em baixa, com a notícia de que os ministros de Finanças da zona do euro não conseguiram chegar a um acordo para a crise da Grécia. Além disso, pesou sobre o mercado a declaração do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, nesta terça-feira (20), sinalizando que o abismo fiscal é uma ameaça substancial à economia dos EUA. O índice S&P/ASX 200 caiu 0,37%, aos 4.336,85 pontos. As ações da Woodside Petroleum perderam 0,9% e as das Fortescue Metals recuaram 2,7%.

A Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou com alta de 0,6%, aos 5.534,18 pontos, depois de tocar a máxima histórica de 5.553,57 pontos. As informações são da Dow Jones.

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