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Bolsas da Ásia fecham em baixa com temores sobre Síria

Em Taipé, o índice Taiwan Weighted fechou em queda de 0,1% aos 8.083,44 pontos

Operadores na bolsa das Filipinas: nas Filipinas, o índice PSEi encerrou o pregão em baixa de 1,9%, aos 5.968,33 pontos (Julian Abram Wainwright/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2013 às 07h24.

Tóquio - Os mercados acionários da Ásia fecharam majoritariamente em queda nesta quarta-feira, uma vez que as preocupações sobre uma possível intervenção militar dos EUA na Síria pesaram sobre o sentimento da região.

"A incerteza decorrente de acontecimentos geopolíticos particularmente complexos nunca é uma coisa boa para os mercados", disse Tim Radford, analista global da Rivkin.

Na terça-feira, o presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, John Boehner, e o líder dos republicanos na Casa, Eric Cantor, disseram que vão apoiar a ideia do presidente dos EUA, Barack Obama, de realizar uma ação militar na Síria. Além disso, os líderes da Comissão de Relações Exteriores do Senado chegaram a um acordo sobre uma resolução que autoriza uma ação militar limitada contra a Síria. A resolução deverá ser submetida à votação do comitê pleno nesta quarta-feira e pode chegar ao Senado para votação já na próxima semana.

Com preocupações sobre a possível ação na Síria, o índice Kospi, da Bolsa de Seul, fechou estável aos 1.933,03 pontos. Segundo o analista Bae Sung-young, da Hyundai Securities, um won coreano forte está deixando as ações do país atraentes para os investidores estrangeiros, mas Bae vê incertezas como o iminente ataque na Síria, a futura nomeação do novo presidente do Federal Reserve e a próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto, que começa em 17 de setembro, como fatores que limitam a alta no índice de Seul.

Já em Taipé, o índice Taiwan Weighted fechou em queda de 0,1% aos 8.083,44 pontos. Nas Filipinas, o índice PSEi encerrou o pregão em baixa de 1,9%, aos 5.968,33 pontos.


As ações chinesas recuaram após as altas desencadeadas por dados positivos da indústria da China e da Europa. O índice Hang Seng caiu 0,3%, para 22.326,22 pontos, e o índice Hang Seng China Enterprises cedeu 0,2%, aos 10.233,03 pontos. O índice Shenzhen Composto fechou estável aos 1.023,81 pontos. Já o índice Xangai Composto, conseguiu um ganho de 0,2% e fechou aos 2.127,62 pontos.

O China Construction Bank esteve em foco em Hong Kong, fechando em queda de 1,4%, depois que o Bank of America vendeu suas participações restantes no credor por US$ 1,5 bilhão.

Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 caiu 0,7%, para 5.161,60 pontos, tendo em vista que ações cíclicas, incluindo bancos e empresas de recursos naturais, tiveram dificuldades devido a aversão ao risco causada pelas preocupações com a situação na Síria. O Westpac Banking Corp perdeu 1%, o Commonwealth Bank of Australia caiu 0,4% e a BHP Billiton cedeu 0,8%.

O dólar australiano recebeu um impulso depois do anúncio de que a economia do país expandiu no segundo trimestre. A economia australiana cresceu a uma taxa anualizada de 2,6%, correspondendo às expectativas dos economistas e empurrando o dólar australiano até US$ 0,9142 na sessão asiática, ante US$ 0,9038 ao final de terça-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Tóquio - Os mercados acionários da Ásia fecharam majoritariamente em queda nesta quarta-feira, uma vez que as preocupações sobre uma possível intervenção militar dos EUA na Síria pesaram sobre o sentimento da região.

"A incerteza decorrente de acontecimentos geopolíticos particularmente complexos nunca é uma coisa boa para os mercados", disse Tim Radford, analista global da Rivkin.

Na terça-feira, o presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, John Boehner, e o líder dos republicanos na Casa, Eric Cantor, disseram que vão apoiar a ideia do presidente dos EUA, Barack Obama, de realizar uma ação militar na Síria. Além disso, os líderes da Comissão de Relações Exteriores do Senado chegaram a um acordo sobre uma resolução que autoriza uma ação militar limitada contra a Síria. A resolução deverá ser submetida à votação do comitê pleno nesta quarta-feira e pode chegar ao Senado para votação já na próxima semana.

Com preocupações sobre a possível ação na Síria, o índice Kospi, da Bolsa de Seul, fechou estável aos 1.933,03 pontos. Segundo o analista Bae Sung-young, da Hyundai Securities, um won coreano forte está deixando as ações do país atraentes para os investidores estrangeiros, mas Bae vê incertezas como o iminente ataque na Síria, a futura nomeação do novo presidente do Federal Reserve e a próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto, que começa em 17 de setembro, como fatores que limitam a alta no índice de Seul.

Já em Taipé, o índice Taiwan Weighted fechou em queda de 0,1% aos 8.083,44 pontos. Nas Filipinas, o índice PSEi encerrou o pregão em baixa de 1,9%, aos 5.968,33 pontos.


As ações chinesas recuaram após as altas desencadeadas por dados positivos da indústria da China e da Europa. O índice Hang Seng caiu 0,3%, para 22.326,22 pontos, e o índice Hang Seng China Enterprises cedeu 0,2%, aos 10.233,03 pontos. O índice Shenzhen Composto fechou estável aos 1.023,81 pontos. Já o índice Xangai Composto, conseguiu um ganho de 0,2% e fechou aos 2.127,62 pontos.

O China Construction Bank esteve em foco em Hong Kong, fechando em queda de 1,4%, depois que o Bank of America vendeu suas participações restantes no credor por US$ 1,5 bilhão.

Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 caiu 0,7%, para 5.161,60 pontos, tendo em vista que ações cíclicas, incluindo bancos e empresas de recursos naturais, tiveram dificuldades devido a aversão ao risco causada pelas preocupações com a situação na Síria. O Westpac Banking Corp perdeu 1%, o Commonwealth Bank of Australia caiu 0,4% e a BHP Billiton cedeu 0,8%.

O dólar australiano recebeu um impulso depois do anúncio de que a economia do país expandiu no segundo trimestre. A economia australiana cresceu a uma taxa anualizada de 2,6%, correspondendo às expectativas dos economistas e empurrando o dólar australiano até US$ 0,9142 na sessão asiática, ante US$ 0,9038 ao final de terça-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.

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