Bolsas caem em NY com preocupações com a economia global
Índice Dow Jones encerrou o dia com queda de 334,97 pontos (1,97%), para 16.659,25 pontos, o pior desempenho desde julho de 2013
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2014 às 19h05.
São Paulo - As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta quinta-feira, 9, revertendo os ganhos da sessão anterior.
Os investidores relataram uma preocupação generalizada com a economia global, que dá sinais de desaceleração, e destacaram que a política monetária dos principais bancos centrais, em especial o Federal Reserve e o Banco Central Europeu (BCE), segue no foco.
O índice Dow Jones encerrou o dia com queda de 334,97 pontos (1,97%), para 16.659,25 pontos, o pior desempenho desde julho de 2013, depois de ter registrado a maior alta do ano ontem.
Com o recuo, o Dow Jones teve a sequência mais volátil desde 2011, ao oscilar mais de 200 pontos pela terceira sessão consecutiva. O S&P 500 recuou 40,68 pontos (2,07%), para 1.928,21 pontos, e o Nasdaq perdeu 90,25 pontos (2,02%), para 4.378,34 pontos.
As perdas ficaram mais acentuadas depois do fechamento das bolsas europeias, que levaram o índice pan-europeu Stoxx 600 à sua terceira queda seguida, dessa vez de 0,4%.
Notícias negativas envolvendo as principais economias da zona do euro impactaram os mercados e elevaram receios com a economia global.
Na Alemanha, as exportações caíram 5,8% em agosto na comparação com julho, mesmo com o euro enfraquecido. Essa foi a maior contração das exportações desde o início da década e reforça o temor de que a maior economia da zona do euro está novamente à beira da recessão.
Na França, o déficit comercial subiu para 5,783 bilhões de euros em agosto, de 5,533 bilhões de euros em julho.
No oitavo mês de 2014, as exportações totais, excluindo produtos militares, somaram 35,63 bilhões de euros, um resultado 1,3% menor do que o registrado em julho. As importações recuaram 0,6% na mesma comparação, para 41,41 bilhões de euros.
Além disso, o Banco da Itália informou que os empréstimos inadimplentes entre os bancos do país aumentaram cerca de 20% em agosto na comparação anual, para uma nova máxima histórica.
Mesmo com estes indicadores negativos, os investidores se mostraram confusos com a sessão. "Não há pânico, não há tristeza. O que há é confusão, frustração e vários pontos de interrogação", disse Michael Antonelli, analista da Robert W. Baird & Co.
Nos Estados Unidos, o número de trabalhadores que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu para 287 mil, segundo o Departamento de Trabalho dos EUA. O resultado apresentou queda de 1.000 pedidos na semana encerrada em 4 de outubro.
No noticiário corporativo, a empresa farmacêutica Lakeland, que fabrica as roupas de proteção que estão sendo usadas por profissionais que tratam pacientes com ebola, se destacou ao subir 52,5% no dia, impulsionada pelos temores com a doença, que tem se espalhado para fora da África Ocidental.
Na Espanha, dois médicos que tratavam de uma enfermeira diagnosticada com o vírus foram postos em quarentena por precaução.
São Paulo - As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta quinta-feira, 9, revertendo os ganhos da sessão anterior.
Os investidores relataram uma preocupação generalizada com a economia global, que dá sinais de desaceleração, e destacaram que a política monetária dos principais bancos centrais, em especial o Federal Reserve e o Banco Central Europeu (BCE), segue no foco.
O índice Dow Jones encerrou o dia com queda de 334,97 pontos (1,97%), para 16.659,25 pontos, o pior desempenho desde julho de 2013, depois de ter registrado a maior alta do ano ontem.
Com o recuo, o Dow Jones teve a sequência mais volátil desde 2011, ao oscilar mais de 200 pontos pela terceira sessão consecutiva. O S&P 500 recuou 40,68 pontos (2,07%), para 1.928,21 pontos, e o Nasdaq perdeu 90,25 pontos (2,02%), para 4.378,34 pontos.
As perdas ficaram mais acentuadas depois do fechamento das bolsas europeias, que levaram o índice pan-europeu Stoxx 600 à sua terceira queda seguida, dessa vez de 0,4%.
Notícias negativas envolvendo as principais economias da zona do euro impactaram os mercados e elevaram receios com a economia global.
Na Alemanha, as exportações caíram 5,8% em agosto na comparação com julho, mesmo com o euro enfraquecido. Essa foi a maior contração das exportações desde o início da década e reforça o temor de que a maior economia da zona do euro está novamente à beira da recessão.
Na França, o déficit comercial subiu para 5,783 bilhões de euros em agosto, de 5,533 bilhões de euros em julho.
No oitavo mês de 2014, as exportações totais, excluindo produtos militares, somaram 35,63 bilhões de euros, um resultado 1,3% menor do que o registrado em julho. As importações recuaram 0,6% na mesma comparação, para 41,41 bilhões de euros.
Além disso, o Banco da Itália informou que os empréstimos inadimplentes entre os bancos do país aumentaram cerca de 20% em agosto na comparação anual, para uma nova máxima histórica.
Mesmo com estes indicadores negativos, os investidores se mostraram confusos com a sessão. "Não há pânico, não há tristeza. O que há é confusão, frustração e vários pontos de interrogação", disse Michael Antonelli, analista da Robert W. Baird & Co.
Nos Estados Unidos, o número de trabalhadores que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu para 287 mil, segundo o Departamento de Trabalho dos EUA. O resultado apresentou queda de 1.000 pedidos na semana encerrada em 4 de outubro.
No noticiário corporativo, a empresa farmacêutica Lakeland, que fabrica as roupas de proteção que estão sendo usadas por profissionais que tratam pacientes com ebola, se destacou ao subir 52,5% no dia, impulsionada pelos temores com a doença, que tem se espalhado para fora da África Ocidental.
Na Espanha, dois médicos que tratavam de uma enfermeira diagnosticada com o vírus foram postos em quarentena por precaução.