Bolsas caem com rejeição à austeridade na Europa
A rejeição popular aos programa de austeridade fiscal na zona do euro ficou bem clara nas eleições da França e Grécia neste final de semana
Da Redação
Publicado em 7 de maio de 2012 às 11h45.
Nova York - A rejeição popular aos programa de austeridade fiscal na zona do euro ficou bem clara nas eleições da França e Grécia neste final de semana, com a derrota de Nicolas Sarkozy para um socialista, François Hollande, e fortalecimento também da esquerda no Parlamento grego. Esse novo cenário que se desenha na região preocupa os investidores em Wall Street, levando as bolsas a abrirem em queda, embora na Europa as bolsas operem em alta por causa de dados positivos da Alemanha, que também dão força ao euro. Às 10h42, Dow Jones e Nasdaq caiam 0,19% e 0,03%, respectivamente.
As encomendas à indústria da Alemanha subiram 2,2% em março ante fevereiro, superando estimativas, de alta de 0,5%. E os dados de fevereiro foram revisados para alta de 0,6%, de 0,3% anteriormente.
Na França, François Hollande ganhou as eleições presidenciais com 51,7% dos votos e obteve a primeira vitória socialista em 24 anos. Durante a campanha, ele privilegiou mudança e crescimento econômico no lugar de aperto fiscal. Na Grécia, a oposição também rechaçou a austeridade contra a qual a população tem lutado e com isso comunistas, socialistas e membros neonazistas conseguiram várias cadeiras no Parlamento.
Mas houve impasse nas votações gregas, uma vez que não houve apoio necessário aos dois principais partidos políticos para se formar uma coalizão e agora os líderes iniciam hoje conversas para formação de um governo de coalizão. A chanceler alemã, Angela Merkel, disse hoje que não é possível desfazer políticas a cada eleição e que o pacto fiscal na Grécia não é negociável e está correto.
Nos EUA, serão realizadas esta semana as prévias do Partido Republicano nos Estados de Indiana, Carolina do Norte e Virgínia Ocidental. No front corporativo, as ações da AIG perdiam 6,79%, após o governo dos EUA revelar que vai vender US$ 5 bilhões em ações da seguradora, no mais recente passo para reduzir a participação assumida na companhia no auge da crise financeira, há mais de três anos.
Na agenda de indicadores hoje, às 16h saem dados do crédito ao consumidor em março. Esta semana, serão divulgados ainda estoques do atacado de março, na quarta-feira; balança comercial, na quinta-feira; e índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) e sentimento do consumidor da Universidade de Michigan, ambos na sexta-feira.
Nova York - A rejeição popular aos programa de austeridade fiscal na zona do euro ficou bem clara nas eleições da França e Grécia neste final de semana, com a derrota de Nicolas Sarkozy para um socialista, François Hollande, e fortalecimento também da esquerda no Parlamento grego. Esse novo cenário que se desenha na região preocupa os investidores em Wall Street, levando as bolsas a abrirem em queda, embora na Europa as bolsas operem em alta por causa de dados positivos da Alemanha, que também dão força ao euro. Às 10h42, Dow Jones e Nasdaq caiam 0,19% e 0,03%, respectivamente.
As encomendas à indústria da Alemanha subiram 2,2% em março ante fevereiro, superando estimativas, de alta de 0,5%. E os dados de fevereiro foram revisados para alta de 0,6%, de 0,3% anteriormente.
Na França, François Hollande ganhou as eleições presidenciais com 51,7% dos votos e obteve a primeira vitória socialista em 24 anos. Durante a campanha, ele privilegiou mudança e crescimento econômico no lugar de aperto fiscal. Na Grécia, a oposição também rechaçou a austeridade contra a qual a população tem lutado e com isso comunistas, socialistas e membros neonazistas conseguiram várias cadeiras no Parlamento.
Mas houve impasse nas votações gregas, uma vez que não houve apoio necessário aos dois principais partidos políticos para se formar uma coalizão e agora os líderes iniciam hoje conversas para formação de um governo de coalizão. A chanceler alemã, Angela Merkel, disse hoje que não é possível desfazer políticas a cada eleição e que o pacto fiscal na Grécia não é negociável e está correto.
Nos EUA, serão realizadas esta semana as prévias do Partido Republicano nos Estados de Indiana, Carolina do Norte e Virgínia Ocidental. No front corporativo, as ações da AIG perdiam 6,79%, após o governo dos EUA revelar que vai vender US$ 5 bilhões em ações da seguradora, no mais recente passo para reduzir a participação assumida na companhia no auge da crise financeira, há mais de três anos.
Na agenda de indicadores hoje, às 16h saem dados do crédito ao consumidor em março. Esta semana, serão divulgados ainda estoques do atacado de março, na quarta-feira; balança comercial, na quinta-feira; e índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) e sentimento do consumidor da Universidade de Michigan, ambos na sexta-feira.