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Bolsas asiáticas recuam com incertezas sobre Pequim

As bolsas chinesas fecharam em baixa em meio a dúvidas sobre o comprometimento de Pequim em sustentar as ações locais e o aumento des juros dos Estados Unidos

As bolsas chinesas fecharam em baixa em meio a dúvidas sobre o comprometimento de Pequim em sustentar as ações locais e o aumento des juros dos EUA (Kevin Lee/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2015 às 07h32.

São Paulo - As bolsas chinesas fecharam em baixa nesta quinta-feira, em meio a dúvidas sobre o comprometimento de Pequim em sustentar as ações locais.

Outros mercados asiáticos recuaram diante da especulação sobre quando o Federal Reserve (Fed, o banco central das EUA) poderá começar a elevar seus juros básicos. Na Austrália , a Bolsa de Sydney também caiu, pressionada por papéis dos setores bancário e petrolífero.

O Xangai Composto, principal índice acionário chinês, teve queda de 0,9%, a 3.661,54 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, registrou perda de 0,7%, a 2.113,65 pontos, e o ChiNext, composto por empresas de pequeno valor de mercado, cedeu 0,8%, a 2.480,93 pontos. O Xangai permanece 29% abaixo do pico atingido em meados de junho e também acumula perdas de 11% desde 23 de julho.

A desvalorização na China veio em meio a temores de que o órgão regulador dos mercados de capitais comece a aprovar pedidos de empresas para novas emissões de ações já a partir de amanhã.

A perspectiva de novas ações pode levar os investidores a retirar recursos de posições existentes, alimentando ainda mais a forte instabilidade que tem dominado os mercados chineses nos últimos meses.

"O fato de que o regulador não negou (relatos da mídia local sobre quando novas emissões seriam aprovadas) confirmou as preocupações dos investidores, levando, assim, os mercados a cair", comentou Zhang Gang, analista da Central China Securities.

Em outras partes da Ásia, as incertezas em torno do futuro da política monetária dos EUA prejudicaram o apetite por risco. Os últimos sinais sobre a possibilidade de o Fed iniciar um ciclo de aumento de juros a partir da reunião de setembro foram conflitantes, o que tende a manter os investidores cautelosos.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 0,57%, a 24.375,28 pontos, enquanto no mercado taiwanês, o Taiex apresentou queda de 1,1%, a 8.449,56 pontos, fechando no menor nível desde novembro de 2013, e em Seul, o índice sul-coreano Kospi perdeu 0,81%, a 2.013,29 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana também encerrou o pregão em tom negativo, influenciada por ações de bancos e de petroleiras. O S&P/ASX, índice que reúne as ações mais negociadas em Sydney, caiu 1,1%, a 5.610,10 pontos.

Um plano anunciado pelo Australia & New Zealand Banking Group de levantar 3 bilhões de dólares australianos (US$ 2,2 bilhões) pôs em evidência a necessidade de capital do setor bancário australiano.

Já a fraqueza recente do petróleo pesou nas ações de empresas do setor, como Woodside Petroleum (-1,2%), Oil Search (-0,9%) e Santos (-2,5%). A Rio Tinto, por outro lado, subiu 1,1% pouco antes de divulgar seu balanço semestral, que mostrou queda de 82% no lucro líquido, mas ganhos subjacentes acima do esperado. Com informações da Dow Jones Newswires.

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São Paulo - As bolsas chinesas fecharam em baixa nesta quinta-feira, em meio a dúvidas sobre o comprometimento de Pequim em sustentar as ações locais.

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O Xangai Composto, principal índice acionário chinês, teve queda de 0,9%, a 3.661,54 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, registrou perda de 0,7%, a 2.113,65 pontos, e o ChiNext, composto por empresas de pequeno valor de mercado, cedeu 0,8%, a 2.480,93 pontos. O Xangai permanece 29% abaixo do pico atingido em meados de junho e também acumula perdas de 11% desde 23 de julho.

A desvalorização na China veio em meio a temores de que o órgão regulador dos mercados de capitais comece a aprovar pedidos de empresas para novas emissões de ações já a partir de amanhã.

A perspectiva de novas ações pode levar os investidores a retirar recursos de posições existentes, alimentando ainda mais a forte instabilidade que tem dominado os mercados chineses nos últimos meses.

"O fato de que o regulador não negou (relatos da mídia local sobre quando novas emissões seriam aprovadas) confirmou as preocupações dos investidores, levando, assim, os mercados a cair", comentou Zhang Gang, analista da Central China Securities.

Em outras partes da Ásia, as incertezas em torno do futuro da política monetária dos EUA prejudicaram o apetite por risco. Os últimos sinais sobre a possibilidade de o Fed iniciar um ciclo de aumento de juros a partir da reunião de setembro foram conflitantes, o que tende a manter os investidores cautelosos.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 0,57%, a 24.375,28 pontos, enquanto no mercado taiwanês, o Taiex apresentou queda de 1,1%, a 8.449,56 pontos, fechando no menor nível desde novembro de 2013, e em Seul, o índice sul-coreano Kospi perdeu 0,81%, a 2.013,29 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana também encerrou o pregão em tom negativo, influenciada por ações de bancos e de petroleiras. O S&P/ASX, índice que reúne as ações mais negociadas em Sydney, caiu 1,1%, a 5.610,10 pontos.

Um plano anunciado pelo Australia & New Zealand Banking Group de levantar 3 bilhões de dólares australianos (US$ 2,2 bilhões) pôs em evidência a necessidade de capital do setor bancário australiano.

Já a fraqueza recente do petróleo pesou nas ações de empresas do setor, como Woodside Petroleum (-1,2%), Oil Search (-0,9%) e Santos (-2,5%). A Rio Tinto, por outro lado, subiu 1,1% pouco antes de divulgar seu balanço semestral, que mostrou queda de 82% no lucro líquido, mas ganhos subjacentes acima do esperado. Com informações da Dow Jones Newswires.

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