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Bolsas asiáticas fecham em direções divergentes

Durante a sessão desta segunda-feira, a China divulgou a produção industrial referente ao mês de abril, cujo resultado ficou abaixo das expectativas

Bolsa de Taiwan: o índice Taiwan Weighted terminou em queda de 0,4%, aos 8.248,32 pontos, principalmente com realização de lucros (REUTERS/Jon Woo)
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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 07h30.

Tóquio - Os mercados de ações da Ásia fecharam em direções divergentes nesta segunda-feira, após a divulgação de uma série de dados da China e de notícias de que o Federal Reserve, dos Estados Unidos, estaria analisando um estratégia de saída de seu programa de compra de bônus.

Durante a sessão asiática desta segunda-feira, a China divulgou, entre outros indicadores, a produção industrial referente ao mês de abril, cujo resultado ficou abaixo das expectativas.

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O valor acrescentado da produção industrial da China cresceu 9,3% em abril ante o mesmo mês do ano anterior, em comparação com a alta anual de 8,9% em março, segundo dados do Escritório Nacional de Estatística. No entanto, o resultado ficou abaixo da alta de 9,5% prevista por nove economistas consultados pela Dow Jones.

Segundo analistas, as incertezas sobre a economia ainda estão pesando sobre o mercado. O índice Xangai Composto encerrou o pregão em queda de 0,2%, aos 2.242,07 pontos e o Índice Shenzhen Composto subiu 0,1%, para 972,21 pontos.

Já em Hong Kong, as ações sucumbiram à realização de lucros e também foram pressionadas pelos dados da China. Com isso, o índice Hang Seng caiu 1,4%, para 22.989,81 pontos.

Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 fechou em alta de quatro pontos, aos 5.210,3 pontos, o maior nível de fechamento desde junho de 2008. O recente entusiasmo dos investidores por recursos foi reduzida por novas quedas nos preços das commodities, uma vez que o dólar dos EUA estendeu os ganhos na sexta-feira em relação à moeda local.

O dólar mudava de mãos perto do maior nível em 11 meses contra o dólar australiano depois de ter cruzado a simbólica marca de um para um na sexta-feira pela primeira vez desde junho.


O possível plano do Federal Reserve de reduzir seu programa de compra de bônus também influenciou os mercados na região e contribuiu para o fortalecimento da moeda norte-americana.

Segundo o Wall Street Journal, o Fed tem analisado uma estratégia para encerrar seu programa de compra de bônus de US$ 85 bilhões mensais. Embora a instituição não tenha decidido quando isso deve começar, as autoridades do Fed planejam reduzir a quantidade de títulos comprados.

Esta história está fazendo influenciado o mercado e "os investidores estão fazendo uma leitura cuidadosa", disse Yuji Saito, diretor de câmbio do Crédit Agricole em Tóquio. A "história e o fato de (Ben) Bernanke não comparecer a reunião do G-7 criaram uma certa especulação no mercado de que o Fed pode estar pensando seriamente sobre o início no curto prazo de uma estratégia de saída."

O índice Taiwan Weighted terminou em queda de 0,4%, aos 8.248,32 pontos, principalmente com realização de lucros. No entanto, segundo analistas, a notícia do Fed também reduziu o apetite dos investidores por ações.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi fechou em alta de 0,2% aos 1.948,7, em uma sessão com poucas variações. Segundo analistas, é inevitável que o índice deixe de sofrer com o enfraquecimento do iene japonês, que concede aos exportadores do Japão uma certa vantagem competitiva sobre as empresas sul-coreanas.

A Bolsa de Manila, nas Filipinas, não abriu por causa das eleições nacionais. As informações são da Dow Jones.

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