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Bolsas asiáticas fecham em direções divergentes

As bolsas chinesas terminaram o pregão em queda em meio a preocupações persistentes sobre os planos de Pequim de aumentar as restrições do mercado imobiliário

O índice Xangai Composto recuou 0,5%, para 2.314,16 pontos, ampliando a queda na semana para 4,9% (REUTERS/Stringer)
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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2013 às 08h23.

Pequim - Os mercados de ações da Ásia fecharam sem um direção única, afastando-se de baixas anteriores após a divulgação de fracos dados econômicos da Europa divulgados na quinta-feira.

As bolsas chinesas terminaram o pregão em queda em meio a preocupações persistentes sobre os planos de Pequim de aumentar as restrições do mercado imobiliário.

Dados divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBSC, na sigla em inglês) mais cedo nesta sexta-feira indicaram que os preços das casas chinesas subiram pelo oitavo mês seguido em janeiro, ganhando 1,0% ante dezembro, embora o órgão tenha minimizado a alta em um comunicado separado.

Especialistas também apontam que as preocupações sobre as condições de liquidez na China também deram uma desculpa para os investidores deixaram o mercado, levando a uma queda em papéis do setor financeiro.

O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) usou na terça-feira um mecanismo estratégico para tirar liquidez do sistema bancário chinês pela primeira vez em oito meses. A medida foi feita com o objetivo de amenizar a pressão inflacionária.

O índice Xangai Composto recuou 0,5%, para 2.314,16 pontos, ampliando a queda na semana para 4,9%. Com isso, o índice registrou o maior declínio semanal desde 27 de maio de 2011.

O índice Shenzhen Composto caiu 0,2%, para 947,69 pontos, enquanto o índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, terminou o pregão com baixa de 0,5%, a 22.782,44 pontos. O índice Taiwan Weighted fechou com leve queda de 0,1%, a 7.947.72 pontos.


Por outro lado, na Austrália, as ações se recuperam após a forte queda na sessão passada, estimulada pela divulgação da ata do Federal Reserve, dos EUA. O índice S&P/ASX 200 avançou 0,8%, para 5.018,5 pontos, mas ficou bem abaixo da máxima da sessão de 5.055,3 pontos.

Na quinta-feira, o índice caiu 2,3%, a maior queda porcentual em um só dia em nove meses. Segundo analistas, o mercado apresentou uma reação exagerada ontem, uma vez que os membros votantes do banco central dos EUA devem se manter a favor do relaxamento quantitativo neste ano.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi subiu 0,2%, para 2.018,89 pontos, depois de atingir uma máxima intraday de 2.029,44 pontos, puxado para cima por papéis de montadoras e empresas de finanças.A Samsung Electronics recuou 1,3%. A Hyundai Motor avançou 1,4%e a Kia Motors ganhou 0,7%. O KB Financial Group e o Shinhan Financial Group ganharam 0,4 e 0,6%, respectivamente.

As ações nas Filipinas fecharam quase estáveis nesta sexta-feira, com os investidores aproveitando os preços mais baixos das ações no começo da sessão, o que ajudou a apagar quase todos os prejuízos do mercado.

O índice PSEi caiu apenas 0,04%, para 6.665,05 pontos, após mergulhar 1,5%, para 6.565,26 durante a sessão. O índice está em alta de 2,2% na semana e avançou 14,7% até agora este ano. As informações são da Dow Jones e da Market News Internacional.

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Pequim - Os mercados de ações da Ásia fecharam sem um direção única, afastando-se de baixas anteriores após a divulgação de fracos dados econômicos da Europa divulgados na quinta-feira.

As bolsas chinesas terminaram o pregão em queda em meio a preocupações persistentes sobre os planos de Pequim de aumentar as restrições do mercado imobiliário.

Dados divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBSC, na sigla em inglês) mais cedo nesta sexta-feira indicaram que os preços das casas chinesas subiram pelo oitavo mês seguido em janeiro, ganhando 1,0% ante dezembro, embora o órgão tenha minimizado a alta em um comunicado separado.

Especialistas também apontam que as preocupações sobre as condições de liquidez na China também deram uma desculpa para os investidores deixaram o mercado, levando a uma queda em papéis do setor financeiro.

O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) usou na terça-feira um mecanismo estratégico para tirar liquidez do sistema bancário chinês pela primeira vez em oito meses. A medida foi feita com o objetivo de amenizar a pressão inflacionária.

O índice Xangai Composto recuou 0,5%, para 2.314,16 pontos, ampliando a queda na semana para 4,9%. Com isso, o índice registrou o maior declínio semanal desde 27 de maio de 2011.

O índice Shenzhen Composto caiu 0,2%, para 947,69 pontos, enquanto o índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, terminou o pregão com baixa de 0,5%, a 22.782,44 pontos. O índice Taiwan Weighted fechou com leve queda de 0,1%, a 7.947.72 pontos.


Por outro lado, na Austrália, as ações se recuperam após a forte queda na sessão passada, estimulada pela divulgação da ata do Federal Reserve, dos EUA. O índice S&P/ASX 200 avançou 0,8%, para 5.018,5 pontos, mas ficou bem abaixo da máxima da sessão de 5.055,3 pontos.

Na quinta-feira, o índice caiu 2,3%, a maior queda porcentual em um só dia em nove meses. Segundo analistas, o mercado apresentou uma reação exagerada ontem, uma vez que os membros votantes do banco central dos EUA devem se manter a favor do relaxamento quantitativo neste ano.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi subiu 0,2%, para 2.018,89 pontos, depois de atingir uma máxima intraday de 2.029,44 pontos, puxado para cima por papéis de montadoras e empresas de finanças.A Samsung Electronics recuou 1,3%. A Hyundai Motor avançou 1,4%e a Kia Motors ganhou 0,7%. O KB Financial Group e o Shinhan Financial Group ganharam 0,4 e 0,6%, respectivamente.

As ações nas Filipinas fecharam quase estáveis nesta sexta-feira, com os investidores aproveitando os preços mais baixos das ações no começo da sessão, o que ajudou a apagar quase todos os prejuízos do mercado.

O índice PSEi caiu apenas 0,04%, para 6.665,05 pontos, após mergulhar 1,5%, para 6.565,26 durante a sessão. O índice está em alta de 2,2% na semana e avançou 14,7% até agora este ano. As informações são da Dow Jones e da Market News Internacional.

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