Exame Logo

Bolsas asiáticas caem com preocupações sobre Europa

Na Austrália, o índice S&P ASX /200 caiu 1%, para 5.003,60 pontos, depois de recuar até 1,5% no começo da sessão

Além do pessimismo trazido da Itália, o clima em Sydney ficou ainda mais negativo por causa de uma série de resultados decepcionantes de lucros corporativos (Sergio Dionisio/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2013 às 08h14.

Tóquio - Os mercados de ações asiáticos fecharam em queda, influenciados em parte pelos resultados inconclusivos das eleições parlamentares na Itália , que despertaram preocupações sobre uma possível renovação da crise na Europa. Além disso, as bolsas locais também foram afetadas por notícias da região.

Na Austrália, o índice S&P ASX /200 caiu 1%, para 5.003,60 pontos, depois de recuar até 1,5% no começo da sessão. Empresas de bens de consumo reverteram os fortes ganhos obtidos na segunda-feira, com a Woolworths, a Wesfarmers e a Coca-Cola Amatil terminando a sessão em queda entre 1,2% e 2,2%.

As empresas que trabalham com recursos naturais também apresentaram fracas performances: a BHP Billiton, a Rio Tinto e a Fortescue Metals recuaram entre 0,9% e 3%.

Além do pessimismo trazido da Itália, o clima em Sydney ficou ainda mais negativo por causa de uma série de resultados decepcionantes de lucros corporativos. A Atlas Iron e o QBE Insurance Group caíram 3,4% e 2,2%, respectivamente, depois de anunciar seus últimos números.

Apesar das notícias dos mercados estrangeiros, as ações na China foram influenciadas por informações locais, levando o índice Xangai Composto a uma queda de 1,4%, para 2.294,34 pontos, após o editorial de um jornal estatal afirmar que a política monetária de relaxamento do país está chegando ao fim. O índice Shenzhen Composto avançou 1,3%, para 943,33 pontos.


O artigo do China Securities News desencadeou a venda de papéis de bancos locais, com o Industrial and Commercial Bank of China e o China Construction Bank terminando o pregão em queda de 1% e 0,9%, respectivamente, em Xangai.

As vendas na China continental também influenciaram Hong Kong, onde o índice Hang Seng caiu 1,3%, para 22.519,69 pontos.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi caiu 0,5%, para 2.000,01 pontos, uma vez que estrangeiros passaram a ser vendedores líquidos após uma onda de compras que durou seis sessões seguidas. O índice foi puxado para baixo por ações de montadoras. Entre as piores performances, a Samsung Electronics recuou 0,2% e a Hyundai Motor perdeu 0,5%. Mas os ganhos em ações domésticas evitaram que o índice caísse ainda mais, com a CJ CheilJedang avançando 2,2%.

As bolsas de Taipé e de Manila foram afetadas principalmente pelas notícias vindas da Europa, levando o índice Taiwan Weighted a cair 0,8%, para 7.880,90 pontos, e o índice PSEi, das Filipinas, a recuar 1,4%, para 6.630,67 pontos. Foi a maior queda do PSEi em um único dia desde 17 de dezembro. As informações são da Dow Jones.

Veja também

Tóquio - Os mercados de ações asiáticos fecharam em queda, influenciados em parte pelos resultados inconclusivos das eleições parlamentares na Itália , que despertaram preocupações sobre uma possível renovação da crise na Europa. Além disso, as bolsas locais também foram afetadas por notícias da região.

Na Austrália, o índice S&P ASX /200 caiu 1%, para 5.003,60 pontos, depois de recuar até 1,5% no começo da sessão. Empresas de bens de consumo reverteram os fortes ganhos obtidos na segunda-feira, com a Woolworths, a Wesfarmers e a Coca-Cola Amatil terminando a sessão em queda entre 1,2% e 2,2%.

As empresas que trabalham com recursos naturais também apresentaram fracas performances: a BHP Billiton, a Rio Tinto e a Fortescue Metals recuaram entre 0,9% e 3%.

Além do pessimismo trazido da Itália, o clima em Sydney ficou ainda mais negativo por causa de uma série de resultados decepcionantes de lucros corporativos. A Atlas Iron e o QBE Insurance Group caíram 3,4% e 2,2%, respectivamente, depois de anunciar seus últimos números.

Apesar das notícias dos mercados estrangeiros, as ações na China foram influenciadas por informações locais, levando o índice Xangai Composto a uma queda de 1,4%, para 2.294,34 pontos, após o editorial de um jornal estatal afirmar que a política monetária de relaxamento do país está chegando ao fim. O índice Shenzhen Composto avançou 1,3%, para 943,33 pontos.


O artigo do China Securities News desencadeou a venda de papéis de bancos locais, com o Industrial and Commercial Bank of China e o China Construction Bank terminando o pregão em queda de 1% e 0,9%, respectivamente, em Xangai.

As vendas na China continental também influenciaram Hong Kong, onde o índice Hang Seng caiu 1,3%, para 22.519,69 pontos.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi caiu 0,5%, para 2.000,01 pontos, uma vez que estrangeiros passaram a ser vendedores líquidos após uma onda de compras que durou seis sessões seguidas. O índice foi puxado para baixo por ações de montadoras. Entre as piores performances, a Samsung Electronics recuou 0,2% e a Hyundai Motor perdeu 0,5%. Mas os ganhos em ações domésticas evitaram que o índice caísse ainda mais, com a CJ CheilJedang avançando 2,2%.

As bolsas de Taipé e de Manila foram afetadas principalmente pelas notícias vindas da Europa, levando o índice Taiwan Weighted a cair 0,8%, para 7.880,90 pontos, e o índice PSEi, das Filipinas, a recuar 1,4%, para 6.630,67 pontos. Foi a maior queda do PSEi em um único dia desde 17 de dezembro. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valores

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame