Pregão da Bovespa: incertezas com relação à economia e um dos piores desempenhos do mundo (Germano Lüders/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2011 às 17h56.
São Paulo - Em mais uma sessão bastante volátil, a Bolsa de Valores de São Paulo fechou praticamente no zero a zero hoje. Os investidores estrangeiros operaram com força na ponta vendedora e fizeram com que o índice Bovespa trabalhasse descolado de Wall Street na maior parte da sessão. O sinal positivo foi garantido apenas nos minutos finais, sustentado pelas blue chips.
O Ibovespa terminou o dia com ligeira alta de 0,02%, aos 53.795,70 pontos. Na mínima, registrou 52.993 pontos (-1,48%) e, na máxima, os 54.279 pontos (+0,92%). No mês, acumula perda de 8,55% e, no ano, de 22,38%. O giro financeiro totalizou R$ 5,581 bilhões. Os dados são preliminares.
Segundo um operador, houve fluxo vendedor de investidor estrangeiro, sobretudo em papéis de bancos e siderúrgicas. Mas as perdas foram diminuindo no final, assim como aconteceu ontem. Entretanto, na véspera, o Ibovespa "colou" em Wall Street, fechando com valorizações bem parecidas.
O Dow Jones terminou o dia em alta de 1,29%, aos 11.320,71 pontos. O S&P-500 subiu 1,31%, aos 1.177,60 pontos e o Nasdaq ganhou 0,88%, aos 2.467,69 pontos. Na Europa, a Bolsa de Londres avançou 1,49%, o índice CAC 40 da Bolsa de Paris subiu 1,79% e o Xetra DAX da Bolsa de Frankurt fechou em alta de 2,69%.
No exterior, os investidores seguem "animados" com a possibilidade de o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, anunciar alguma medida de estímulo econômico em seu discurso em Jackson Hole, na sexta-feira. Eles também levaram em conta hoje nas suas operações o dado positivo de encomendas de bens duráveis, que mostrou alta de 4%, ante previsão de 2%.
Petrobras ON subiu 0,45% e Petrobras PN valorizou 0,35%. Na Nymex, o contrato do petróleo para outubro recuou 0,33%, a US$ 85,16 o barril. Vale ON ganhou 0,64% e Vale PNA, 0,23%.