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Bolsa sobe com sessão marcada por vencimentos; Vale e Petrobras pesam

Às 11:14, o Ibovespa subia 0,04 %, a 103.813,71 pontos

Bolsa: o Ibovespa registra pequenas variações nos primeiros índices acionários globais (Paulo Whitaker/Reuters)

Bolsa: o Ibovespa registra pequenas variações nos primeiros índices acionários globais (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 17 de julho de 2019 às 10h13.

Última atualização em 17 de julho de 2019 às 11h50.

São Paulo — O Ibovespa não mostrava um viés definido nesta quarta-feira, com as ações da Eletrobras entre os destaques positivos diante de perspectivas de avanço no processo de privatização, assim como papéis de varejistas em meio a expectativas de medidas de estímulo ao consumo. O movimento, porém, era contido por blue chips como Petrobras e Vale.

Às 11:14, o Ibovespa subia 0,04 %, a 103.813,71 pontos. O índice não encerra em alta há quatro pregões. Na sessão desta quarta-feira, marcada pelo vencimento dos contratos de opções sobre o Ibovespa e do índice futuro, o volume financeiro somava 2,48 bilhões de reais.

"O viés do dia para o Ibovespa é de mais um pregão sem emoções, replicando o comportamento de seus pares no exterior", avalia a equipe da corretora Mirae Asset, conforme nota distribuída a clientes mais cedo pelos analistas Fernando Bresciani e Pedro Galdi.

No mercado externo, Wall Street tinha os principais índices acionários próximos da estabilidade, com preocupações sobre o embate comercial entre Estados Unidos e China e apreensões sobre o equilíbrio entre política monetária e crescimento contrabalançando resultados corporativos como o do Bank of America

O gestor Werner Roger, sócio-fundador da Trígono Capital, também destacou que o mercado está 'de lado' desde a aprovação da reforma da Previdência em primeiro turno na Câmara dos Deputados. "Ficou meio sem notícias... Mercado agora está aguardando a temporada de resultados que vai começar."

Entre as empresas com ações na composição do Ibovespa, Cielo abre a safra de balanços do segundo trimestre na próxima semana.

Destaques

- ELETROBRAS PNB e ELETROBRAS ON valorizavam-se em cerca de 3 por cento cada. Reportagem do jornal o Estado de S.Paulo diz que o governo prepara novo projeto de lei para enviar ao Congresso para viabilizar a privatização da companhia, segundo o qual a União perderia o controle acionário. Na semana passada, o ministro de Minas e Energia já havia dito que o processo de capitalização da Eletrobras irá diluir a participação estatal na empresa a uma posição minoritária.

- MAGAZINE LUIZA subia 3,2%, tendo de pano de fundo entrevista do ministro da Economia, Paulo Guedes, ao jornal Valor Econômico, na qual ele afirma que o governo irá liberar 63 bilhões de reais do FGTS e do PIS/Pasep. Além disso, prévia de analistas do BTG Pactual para o setor de varejo citou a empresa como uma das que deve apresentar resultado positivo no segundo trimestre. O índice do setor de consumo avançava 0,4%, com LOJAS RENNER em alta de 1,5% e B2W subindo 2,8%. VIA VAREJO caía 0,7%, em sessão de ajustes, conforme acumula em julho valorização de mais de 40%.

- GOL recuava 3,3%, tembém corrigindo valorização recente, com supera 22% em julho. AZUL perdia 1,8%.

- VALE cedia 0,9%, em sessão de queda dos preços do minério de ferro na China, tendo ainda no radar recuperação de produção da rival BHP e notícia do Valor de que investidores iniciaram arbitragem contra a companhia na B3 por Brumadinho. CSN tinha queda de 2%.

- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON recuavam 0,5% e 0,9%, respectivamente, apesar da alta dos preços do petróleo no mercado externo.

- SANTANDER BRASIL subia 1,25%, destaque entre os bancos do Ibovespa, enquanto BRADESCO PN tinha acréscimo de 0,08%, ITAÚ UNIBANCO PN mostrava variação negativa de 0,05% e BANCO DO BRASIL se desvalorizava em 0,2%.

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